Jimenez chega a Santa Cruz do Sul confiante em andar na frente e prevê “jogo de xadrez” com desgaste de pneus

Impulsionado por uma performance muito boa em Londrina há quase duas semanas, Sergio Jimenez vai para a quinta e última etapa da temporada antes da pausa de dois meses e meio para a Copa do Mundo com a meta de se colocar no rol dos dez primeiros em Santa Cruz do Sul. O experiente piloto da caçula Squadra G-Force aposta no consumo de pneus como a chave do fim de semana

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Sergio Jimenez completou 34 anos na última terça-feira (15) e espera receber seu presente neste fim de semana em Santa Cruz do Sul. O experiente piloto da caçula do grid da Stock Car, a Squadra G-Force, chega ao interior gaúcho quase duas semanas depois de ter obtido um bom oitavo lugar na corrida 2 de Londrina, marcando assim seus primeiros pontos da temporada 2018. Um resultado que poderia ter sido ainda melhor por conta de uma diferença de milésimos no seu pit-stop decisivo na prova. Mas o que deixa Jimenez mais feliz foi o ritmo forte do carro em Londrina. Algo que o piloto espera se repetir neste fim de semana que traz um desafio a mais: o alto desgaste dos pneus em razão do asfalto bastante abrasivo de Santa Cruz do Sul.

 
Em entrevista ao GRANDE PRÊMIO na noite de quinta-feira (17) nos boxes da Squadra G-Force, equipe chefiada por Guilherme Ferro, Jimenez ressaltou que o time ainda está em processo de evolução no que diz respeito aos procedimentos, mas lembrou que está satisfeito com a forma como a mais nova escuderia da Stock Car vem evoluindo a passos largos. Por isso, a expectativa é por ainda mais desempenho na etapa deste fim de semana.
 
“Aqui a gente espera estar bem. Londrina foi um pecado: a gente estava com a expectativa alta de ficar entre os dez e brigar até pelo Q3, mas acabamos dando uma vaciladinha ali no qualy de ajuste, muito fino. Não foi ruim, mas por 0s4 largamos em 20º e, por menos de 0s1 não entramos no Q2. Pra você ver que a Stock Car não permite erros… se você dá uma deslizadinha, passa um bonde”, pontuou.
Sergio Jimenez destacou a evolução constante alcançada pela Squadra G-Force (Foto: Duda Bairros/Vicar/Vipcomm)
“É mais um aprendizado para que a gente tenha de ficar de olho em tudo, não pode passar nada. E é algo que a gente está se cobrando muito aqui: tanto eu, quanto o Guilherme e os engenheiros, os mecânicos… é um cobrando o outro o tempo inteiro, e às vezes a gente dá uma relaxada. A gente foi bem em Londrina, desde o shakedown, os treinos, mas demos uma relaxada [na classificação]. Isso nos serviu de lição”, declarou o dono do carro #55.
 
Sergio deixa claro que o clima na equipe é de trabalho duro, mas também de bastante animação para dar os passos necessários para estar entre as ponteiras na Stock Car.
 
“Aqui a gente está nessa vibe, super contente, e chega super bem preparado, com os carros que terminaram bem em Londrina, só com uma revisão geral feita, e estamos com muita confiança de que vamos, de novo, andar muito bem. A gente tem de massificar isso para ter um resultado ainda melhor do que em Londrina. Nossa meta é andar lá na frente, lutando sempre de igual para igual, não por uma questão de sorte”, afirmou o companheiro de equipe de Guga Lima na Stock Car.
 
Para Santa Cruz do Sul, Jimenez avisa que a chave para um domingo de sucesso está no sábado, com a conquista de uma excelente posição de largada que reflita o potencial do carro da Squadra G-Force nas últimas corridas. Um potencial que ficou um tanto mascarado quando a equipe foi bem.

“Nossa meta é o Q3, sem dúvida alguma. Uma meta realista é o top-10, a gente já tem velocidade para isso, o que já demonstramos em Londrina e no Velopark, quando andamos entre os seis primeiros o tempo inteiro, mas tivemos um problema no pit que nos tirou até da briga pelo pódio… são coisas que nós sabemos, mas que passam despercebidas pelo público, que não vê, mas nós sabemos que temos potencial para estar brigando ali, temos carro, temos ritmo para isso”, garantiu.

 
 
A chave para o sucesso em Santa Cruz do Sul
 
É de consenso entre pilotos e equipes da Stock Car que o principal fator de sucesso em Santa Cruz do Sul está em ter um carro bom o bastante para poder lidar bem com o alto desgaste de pneus, consequência de um asfalto antigo e bastante abrasivo. Mas trata-se de um desafio que agrada Jimenez, que vê no problema uma solução e grande chance de dar o ‘pulo do gato’.
 
“Acho que é mais uma coisa que interfere bastante na corrida, e a gente gosta porque faz uma diferença para quem é mais inteligente para acertar o carro, e quem conseguir levar melhor o carro sem destruir os pneus consegue andar mais para a frente. A gente gosta desse desafio.”
Sérgio Jimenez gosta do desafio que ele mesmo define como jogo de xadrez ao lidar com o desgaste dos pneus (Foto: Rafael Gagliano)
“É algo que dificulta muito aqui porque os tempos sobem bastante: tem muita freada forte, curvas de alta… em Londrina a gente viu que o tempo subiu um pouco, mas aqui chega a dar uma diferença de 2s, então faz diferença. É algo que a gente vai trabalhar durante a prova. Vai depender muito do ritmo da corrida: às vezes você começa muito bem e acaba destruindo os pneus, apesar que há uma troca no meio [da prova]. Então tudo isso vai ser uma coisa bastante interessante”, opinou.
 
“É um jogo de xadrez muito grande porque ficam o piloto e engenheiro discutindo: você pode abusar e ser rápido, mas será que não vai destruir muito os pneus e você vai chegar lento até o pit? E aí você volta do pit rápido, mas destrói os pneus do lado que você não trocou? É um jogo de xadrez enorme. Tudo depende do ritmo que você está, do ritmo do pessoal que está junto”, declarou Jimenez.
 
Confiante em ter neste mesmo fim de semana o mesmo ritmo forte que marcou sua jornada em Londrina, Sergio apontou para outra diferença: o traçado de Santa Cruz do Sul, não ‘segura’ tanto um pelotão como em Santa Cruz do Sul.
 
“Em Londrina, a gente estava com um ritmo muito bom, mas eu tive dificuldades para caminhar para a frente porque se usava o push em duas retas. Passava o cara e tinha três curvas para conseguir abrir, o que não é o suficiente. E mesmo estando mais rápido, acabava tomando a ultrapassagem por conta do push na reta oposta. Aqui, não, o melhor lugar é realmente a reta, então dá para administrar isso se você tiver um ritmo rápido, conseguir abrir uma distância e ir pra frente”, disse.
 
“Então a gente está bem animado. Por isso queremos largar lá na frente porque, se tivermos a mesma base de carro que tivemos em Londrina e no Velopark, então vamos estar ali, brigando entre os dez”, concluiu Sergio Jimenez, ansioso em poder ‘se dar’ o presente de aniversário neste fim de semana na bela Santa Cruz do Sul.
 
O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a etapa de Santa Cruz do Sul da Stock Car com os repórteres Fernando Silva e Vitor Fazio. Acompanhe tudo aqui.
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