Serra revela alívio e nervosismo ao ver de fora pole conquistada por Oliveira em Interlagos: “Foi bom e horroroso”

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A temporada 2018 da Stock Car começou com Daniel Serra como o homem a ser batido. Campeão com direito a uma campanha irretocável no ano passado, o piloto da RC Eurofarma escolheu um convidado vindo do Japão para iniciar sua campanha neste fim de semana, em Interlagos: João Paulo de Oliveira. Radicado na terra do Sol Nascente há 14 anos, o paulistano de 36 anos foi fundamental para a conquista da pole-position lograda pela dupla na tarde desta sexta-feira ao fazer a melhor volta do Q3 no treino classificatório nesta sexta-feira (9).

 

Para Serra, foi uma experiência diferente e, por que não dizer, bastante difícil ver de fora as tentativas dos adversários em bater o tempo alcançado por Oliveira, 1min37s032. Mas novamente, como foi a tônica de 2017, a festa ficou mesmo nos boxes da equipe chefiada por Rosinei Campos, o ‘Meinha’. 

 

“Foi bom e horroroso”, brincou o campeão da Stock Car em entrevista ao GRANDE PRÊMIO logo após a conquista da pole-position. 

“É muito difícil ver de fora, dá muito mais nervoso do que estar lá dentro, você não sabe o que está acontecendo, você não sabe se ele vai acertar, você fica nervoso. Mas falei isso para o João Paulo há pouco… acho que estou mais feliz que qualquer outra pole que fiz no ano passado”, comemorou.

 

Serra aproveitou para elogiar muito o trabalho e o afinco de JP em se adaptar e entender rapidamente o carro da Stock Car depois de enfrentar uma maratona entre o Japão e o Brasil.

 

“A gente trabalhou bastante no fim de semana, com calma. O João Paulo nunca tinha andado nesse carro. Ele teve a chance de fazer o treino de estreantes e chegou atrasado por causa do voo, então isso mostra que ele é um piloto experiente, que trabalhou bem, trabalhou aos poucos, foi evoluindo, e a melhor volta dele veio no Q3. Então estou muito feliz”, disse.

 

O campeão entende que, independente do resultado da corrida deste sábado, sua opção por Oliveira foi mais que acertada. 

 

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“Conheço o JP há muito tempo, sei do valor dele. Talvez aqui ele seja pouco conhecido porque está correndo no Japão, numa das categorias de turismo mais forte que tem, que é o Super GT, um carro completamente diferente. Mas sei o quanto ele é rápido, sabe escutar, sabe se adaptar”, elogiou Serrinha, lembrando do quão desafiante foi ao seu convidado chegar para correr em Interlagos.

 

“Chegou no primeiro dia, teve dificuldade porque o carro é completamente diferente, e ele escutou a gente. Ele parecia um zumbi no primeiro dia porque chegou direto do aeroporto de um voo de 24 horas, com fuso de 12 horas na cabeça. Então é isso. Sei da qualidade dele, falei para ele que escolhi um dos melhores pilotos brasileiros, e no Q3 ele mostrou o valor dele”, finalizou o titular do carro #29.