Stock Car abre projeto para atrair novas montadoras ao grid. E Cimed vira equipe oficial da Chevrolet

Presente desde o nascimento da Stock Car, há exatos 39 anos, a Chevrolet aumenta sua participação na categoria, agora como equipe oficial da Cimed, ampliando assim sua base mercadológica. A parceria foi confirmada neste domingo (22). Ao GRANDE PRÊMIO, Rodrigo Mathias, chefe da Stock Car, detalhou os planos para fazer com que o certame volte a ser multimarca em pouco tempo

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Neste domingo (22) que marca o aniversário de 39 anos da primeira corrida da sua história, a Stock Car tornou público o projeto que visa atrair novas montadoras para o grid em curto e médio prazo. Em 2007, por exemplo, a principal categoria do automobilismo nacional chegou a contar com quatro marcas — Chevrolet, Peugeot, Volkswagen e Mitsubishi —, mas nos últimos anos seguiu com Chevrolet e Peugeot, até a saída dos franceses ao fim de 2016. A marca norte-americana, por sua vez, tem uma história que se confunde com a Stock Car por fazer parte do esporte desde seu nascimento em 1979, com a prova no circuito de Tarumã com os antigos e lendários Opalas.
 
E na esteira dos primeiros passos deste projeto, a Chevrolet fechou aliança para se tornar a equipe oficial da Cimed Racing. A parceria, contudo, não diz respeito à parte técnica, já que a Stock Car traz um pacote consolidado com a JL Indústria, que prepara os motores e também os chassis dos carros da categoria. Trata-se, portanto, de uma aliança que tem como principal objetivo aumentar a participação da Stock Car como plataforma de marketing, sendo impulsionada pela indústria automobilística.
 
O GRANDE PRÊMIO conversou com Carlos Zarlenga, presidente da Chevrolet Mercosul neste quente domingo no autódromo do Velopark. O executivo argentino destacou a nova união como oportunidade para incentivar outras montadoras a fazer parte do projeto da Stock Car.
 
“Para nós é muito importante. Fazer um time Chevrolet Cimed Racing Team é muito importante. Queremos estar bem próximos do automobilismo, e a Stock Car é uma categoria magnífica”, comentou Zarlenga.
Por meio da Cimed, a Chevrolet amplia sua participação como marca na Stock Car (Foto: Duda Bairros/Vicar/Vipcomm)

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“A Cimed é um time muito bem-sucedido, campeão de dois dos últimos três campeonatos. Com um grande profissionalismo no time, entre os pilotos, então é muito bom. E é uma grande oportunidade para a Stock Car ter a participação de toda a indústria automobilística. Acho que precisa ter mais marcas, não só a Chevrolet, para fazer disso aqui a verdadeira festa do automobilismo brasileiro”, destacou.

 
João Adibe, dono da Cimed Racing, comemorou a união com a icônica montadora norte-americana e ressaltou que é um projeto voltado mesmo para ampliar a participação da Stock Car tendo como plataforma de marketing a indústria automobilística.
 
“São cinco anos dentro da Stock Car, onde tivemos a oportunidade de estar com a Chevrolet desde o ano passado, e agora poder se tornar um parceiro Chevrolet dentro da categoria. Isso, para nós, é fundamental, até prevendo a entrada de mais montadoras nas próximas temporadas”, explicou o empresário. “A parceria é 100% marketing. Na verdade, a parceria técnica é toda nossa, e a Chevrolet entra nessa parte de concessionárias, de ativação com nossos clientes. Na verdade, vamos unir forças”.
 
O GP também falou com Rodrigo Mathias, chefe da Stock Car e diretor da Vicar. O dirigente paulista ressaltou o legado histórico da Chevrolet dentro da categoria e disse que o movimento é importante como primeiro passo deste projeto de abertura do certame para montadoras interessadas em ter a Stock Car como plataforma de marketing.
A Chevrolet é a única marca na Stock Car (Foto: Bruno Terena/RF1)

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“A categoria está completando hoje 39 anos, tem uma história consolidada como a principal categoria do automobilismo brasileiro, com um alto nível de competitividade até internacionalmente. Nossa visão, com o projeto que a gente analisa em curto e médio prazo de evolução da Stock Car, depende de dois pilares principais: um é atrair esse mercado, que é a cadeia de valor no automobilismo, que são as montadoras dentro da categoria”, salientou.
 
“Hoje a categoria é monomarca e tem a GM, que estava desde a fundação e acompanhou todo esse processo desde 1979. Então, para nós, esse projeto de atrair as montadoras de volta tem tudo a ver com a evolução que a gente acredita para a categoria. E o outro pilar é a gente expandir a Stock Car para outras praças representativas, estar em grandes capitais como Rio de Janeiro, Brasília, fazendo com que a categoria naturalmente tenha uma dimensão muito maior em território nacional”, pontuou.
 
Mathias destacou a importância de ver um envolvimento ainda maior da Chevrolet dentro da Stock Car. “Atualmente, todas as equipes são oficiais Chevrolet. A montadora tem uma parceria com a promotora, e consequentemente todas as equipes são Chevrolet. O que eu vejo é uma das equipes se aproximando da montadora, ampliando suas ações promocionais dentro da categoria, e também de relacionamento. Vemos de uma forma muito positiva. E é muito bom o apoio da Chevrolet para que a Stock Car se torne multimarca”.
Presidente da Chevrolet no Mercosul, Carlos Zarlenga, ao lado de Rodrigo Mathias (Foto: Duda Bairros/Vicar/Vipcomm)
Ao GP, Zarlenga lembrou que a cultura do esporte a motor no seu país-natal traz uma influência muito grande das montadoras. A ideia do executivo é que, com um trabalho em médio prazo, seja possível trazer um pouco dessa idolatria pelas marcas também aqui no Brasil.
 
“Sabe o que vejo quando vou a uma corrida de Super TC2000? E eu vou muito! Nós temos um time nosso, a Chevrolet YPF, e fomos campeões no ano passado entre as marcas. O que vejo é uma paixão da gente pelas marcas. Tem ‘briga’ entre Chevrolet, Toyota, Renault, Ford… tem torcida, tem até uma arquibancada Chevrolet no autódromo de Buenos Aires, a arquibancada 15, para fãs da Chevrolet”, disse.
 
“Mas isso não se cria de um dia para o outro. O Turismo Carretera tem mais de 80 anos, o Super TC2000 é um pouco mais nova, cerca de 30 anos, mas tem esse DNA. E essa paixão é muito boa para o automobilismo, você cria fãs de corridas, mesmo”, complementou.
 

O GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' a etapa do Velopark com os repórteres Fernando Silva e Vitor Fazio. Acompanhe todo o noticiário da Stock Car aqui.

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