Stock Car consolida Cimed e tem Fraga como destaque em semestre incrível na primeira parte da temporada

Quando se analisa não apenas os resultados, mas também os bastidores da Stock Car nesta primeira parte da temporada, fica claro o quanto a Cimed se destaca tanto em performance como também em regularidade. Não à toa, tem seus dois pilotos nas duas primeiras colocações de um campeonato marcado por emoção, resultados até surpreendentes e por mudanças constantes de regras — justamente para tentar embaralhar o grid

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Foram seis etapas e 11 corridas desde março, quando a Stock Car abriu a temporada 2016. Com uma categoria abalada pelo escândalo dos comissários da CBA e cercada de expectativa, a disputa começou com a esperança de um novo embate entre Cacá Bueno, o maior campeão, e Marcos Gomes, o atual campeão, num duelo entre Red Bull e Cimed. Mas o destaque desta primeira parte incrível e empolgante do campeonato ficou mesmo com um garoto de apenas 20 anos e que está em sua terceira temporada na maior categoria do automobilismo nacional: Felipe Fraga. 
 
Com personalidade, regularidade e uma combinação perfeita de agressividade e maior experiência na pista, o tocantinense vem desbancando os rivais mais experientes para não apenas somar o maior número possível de pontos e assumir a liderança do campeonato, mas também para se tornar o maior favorito ao título deste ano.
 
Fraga soma 133 pontos e tem 21 de vantagem para Marcos Gomes, seu companheiro de equipe na Cimed. Mesmo tendo uma vitória, contra duas de Marquinhos, o jovem piloto tem uma vantagem importante — porém nem tão confortável assim — perante o atual campeão porque vem sendo mais regular e conseguindo somar pontos com frequência. Com exceção da primeira etapa, a Corrida de Duplas, que rendeu poucos pontos aos primeiros colocados, Fraga pontuou bem em todas as rodadas, numa média excelente de 26,6 por rodada dupla.
A Stock Car teve um grande primeiro semestre de temporada 2016. Destaque maior para Felipe Fraga (Foto: Duda Bairros/Vicar)
Em um campeonato que conta com um grid fortíssimo e pelo menos oito pilotos em condições de brigar pelo título, a regularidade é fundamental para se definir o campeão. Foi assim, por exemplo, que Gomes alcançou o título no ano passado.
 
Ao GRANDE PREMIUM, Fraga disse que uma das chaves para melhorar de forma significativa neste ano foi a melhora em ritmo de classificação. É um fator importante, de fato, mas não é só isso. Felipe está mesmo mais maduro dentro da pista, buscando mais o resultado pensando em título do que unicamente na corrida. Ele disse que a sua experiência no Endurance Series no ano passado ao lado do mentor Cacá Bueno e também de Sergio Jimenez o levou a deixar de querer sempre o mais rápido para buscar uma maior constância. Assim, a experiência no endurance, aliada à própria vivência corrida após corrida, acabou por ajudá-lo a ter uma nova postura na Stock Car.
 
Para observar o quanto a regularidade é importante na Stock Car, Gomes venceu a primeira corrida do ano, em Curitiba — ao lado de Antonio Pizzonia —, mas só somou seis pontos por isso. Depois, voltou ao topo do pódio na corrida 1 da etapa de Goiânia. Mas os apenas 11 pontos conquistados em Cascavel, na última rodada dupla antes das férias, deixaram Marquinhos mais distante de Fraga, que somou 22 naquele fim de semana. Com exceção da Corrida de Duplas, cuja pontuação foi atípica, Marquinhos tem uma média de 22,4 pontos por rodada.
 
Mas a melhora de Fraga e a permanência de Gomes ali no bolo dos primeiros colocados só mostra mesmo o quanto a Cimed — antiga Voxx Racing — se consolidou como a melhor equipe do grid. Ver Felipe e Gomes nas duas primeiras posições da tabela de pontos é um reflexo de um time que vem investindo muito, mas que também vem aliando tal fator ao trabalho duro e a competência da escuderia chefiada por William Lube. O mais difícil, não apenas no esporte, mas na vida como um todo, é se manter no topo. E é assim que a equipe vai abrindo caminho para conquistar mais títulos, que podem vir novamente neste ano.
 
A tabela mostra também um habitué das primeiras posições na Stock Car. Max Wilson, ali, quietinho, já venceu duas corridas na temporada e está ali no bolo em terceiro lugar, quebrando um pouco a disputa entre Cimed e Red Bull para colocar a RC, chefiada pelo experientíssimo Rosinei Campos, o Meinha, na batalha pelo título. Max cresceu muito nas duas últimas rodadas duplas, em Santa Cruz do Sul e Tarumã, somando 56 pontos neste período, mais do que qualquer outro piloto do grid.
Felipe Fraga e Marcos Gomes consolidam o momento espetacular da Cimed na Stock Car (Foto: Fabio Davini/RF1)
Ricardo Maurício, companheiro de Max e igualmente competente, poderia estar aí na briga pelo título também após este fim de semestre, mas tem a falta de regularidade como o maior problema. Ricardinho zerou no Velopark e somou apenas sete pontos em Cascavel, onde tinha maiores chances de sair com um bom resultado, mas teve um revés terrível ao sofrer um contato na última volta da corrida 2.
 
Aí, em seguida, aparecem os pilotos da Red Bull. Cacá Bueno poderia estar muito acima na classificação, mas levou muito azar em etapas como Goiânia, Santa Cruz do Sul e Tarumã. Em Goiás, por exemplo ele liderava quando enfrentou problemas e ficou para trás. De modo que o quinto lugar não reflete as suas totais condições em brigar pelo hexacampeonato. Talvez até mais, por exemplo, que seu companheiro de equipe, Daniel Serra, que aparece em quarto lugar e com um ponto a mais em relação ao veterano.
 
Aos 40, Cacá mostra que ainda tem muita lenha pra queimar. Muita mesmo. Tanto que o piloto não se acomoda e busca sempre por novos rumos para aumentar ainda mais sua coleção de vitórias e títulos na Stock Car. Fato é que Bueno sempre vai estar no rol dos favoritos ao topo.
Cacá desponta como um dos maiores adversários do 'pupilo' Fraga na luta pelo título (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar)
Outro nome que aparece com suas possibilidades, mas corre por fora, é Rubens Barrichello. Campeão em 2014, o veterano venceu de forma emocionante a corrida 2 da etapa de Cascavel, voltou ao topo do pódio e está ali na luta. Falta ao recordista de largadas na F1 uma pontuação mais regular, uma vez que os resultados em Santa Cruz do Sul e Tarumã, em termos de luta pelo título, foram frustrantes. Mas ele soma 99 pontos, só 13 a menos que o vice-líder do campeonato, de modo que ele segue como postulante à taça.
 
Em um ano tão equilibrado, com uma penca de vencedores, é preciso destacar alguns pilotos que têm feito belo trabalho na temporada. Valdeno Brito, que vem sendo excepcional correndo pela TMG, equipe chefiada por Thiago Meneghel; Diego Nunes, oitavo colocado, que pontuou nas cinco rodadas duplas; a dupla da Shell/A.Mattheis com Ricardo Zonta e Átila Abreu — este que só não pontuou em Cascavel — e Vitor Genz são alguns dos grandes nomes da temporada.
 
A maior gama de estratégias graças às mudanças empreendidas pela Vicar para tornar a disputa da Stock Car mais equilibrada proporcionou alguns vencedores improváveis como Galid Osman em Goiânia e Julio Campos em Tarumã, sempre na corrida 2, aquela que oferece maiores chances àqueles que não conseguem a melhor performance na principal prova do fim de semana, a de maior pontuação da etapa. No fim das contas, considerando as 11 provas até agora, foram oito vencedores distintos.
Olho também em Max Wilson, dono de grande regularidade em 2016 (Foto: Duda Bairros/Vicar)
Ao mesmo tempo, a temporada vem mostrando algumas decepções. Se esperava muito mais de Thiago Camilo, mas o três vezes vencedor da Corrida do Milhão vem vivendo uma zica imensa, que foi evidenciada na corrida 2 em Cascavel, quando tinha tudo para vencer, mas um problema o deixou na mão na última volta, quando se encaminhava para comemorar a vitória. 
 
Outro piloto de quem muito se esperava é o argentino Néstor ‘Bebu’ Girolami. Ainda sem estar totalmente adaptado à Stock Car e às inúmeras ‘tretas’ nas largadas, o argentino, dono de dois títulos no Super TC2000, foi outro a lidar com o azar e somou apenas 18 pontos no campeonato. Mas é preciso dar tempo a ‘Bebu’, já que talento não lhe falta, prestígio também não — tanto que foi convocado pela Volvo para disputar a etapa de Motegi do WTCC — e, sobretudo, porque está numa equipe bastante capaz de lograr bons resultados, como vem mostrando Genz.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

No momento, os pilotos ainda estão de férias, mas já começam a focar no próximo desafio. A Corrida do Milhão, em 11 de setembro, vai marcar a primeira corrida da Stock Car neste ano em Interlagos, circuito que todos conhecem muito bem. O formato é bem diferente do que os competidores já experimentaram neste ano, com uma corrida única e de duração muito maior. Tudo para valorizar o milhão conquistado pelo vencedor. Mas além da milionária premiação em jogo, estará em disputa também os cobiçados pontos na corrida.

Felipe Fraga pode quebrar o recorde e ser o campeão mais jovem da história da Stock Car (Foto: Duda Bairros/Vicar)
O funil está apertando. Serão dez corridas neste segundo semestre, sendo duas em Interlagos e outras quatro rodadas duplas em Londrina, Curitiba, Goiânia e em Curvelo, que fará sua estreia em 20 de novembro. No ano passado, Gomes virou líder ainda no primeiro semestre e aí teve a experiência ao seu lado para sustentar a vantagem — em que pese a punição imposta a Cacá Bueno, que perdeu uma rodada dupla disputada em Curitiba — e se manter na frente até a última corrida do ano e confirmar o título. Antes caça, agora Gomes é o caçador e terá o papel de pressionar Fraga para tentar o bicampeonato, mas sem deixar de se atentar a nomes como Wilson, Serra e, principalmente, Cacá Bueno.
 
O período que está por vir será a grande prova de fogo para Fraga, que terá de converter a pressão em frieza para quebrar um recorde e se tornar o piloto mais jovem a ser campeão da Stock Car — o mais jovem foi Giuliano Losacco, que faturou seu primeiro título aos 27. 
 
De uma forma ou de outra, a única certeza é que a fase final da temporada será como vem sendo todo o campeonato até o momento: incrível e emocionante.
PADDOCK GP #42 RECEBE LUCAS DI GRASSI

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “8352893793”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 250;

fechar

function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)

var zoneid = (parent.window.top.innerWidth document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.