Stock Car vê ano incomum de Cacá Bueno, Barrichello em grande fase e brilho de Fraga rumo a título histórico em 2016

A temporada 2016 da Stock Car teve grandes momentos: um histórico duelo de gerações, o anúncio de grandes mudanças para o ano que vem, belas disputas, muitos destaques, algumas decepções e o mais novo campeão da história da categoria. No mesmo ano em que Cacá Bueno teve seu pior desempenho desde a estreia na Stock Car, o pupilo Felipe Fraga tratou de lhe dar um pouco de alegria com o grande título conquistado em Interlagos diante de um aguerrido Rubens Barrichello

 

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Principal categoria do automobilismo brasileiro, a Stock Car teve em 2016 um ano marcante e cheio de emoções antes mesmo do início até o fim da temporada, encerrada no último dia 11 de dezembro. Dias antes do início do campeonato, em Curitiba, uma verdadeira bomba atômica explodiu, colocando em xeque a lisura as decisões dos comissários de pista da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo). 

 
Mas, na pista, foi um certame repleto de ação, grandes momentos, belas disputas, muitos destaques, algumas decepções e o mais novo campeão da história da categoria. Um campeonato dos melhores, sem a menor dúvida. Cacá Bueno, maior campeão da Stock Car na atualidade, teve um bom começo de campeonato, mas caiu de produção e teve seu pior ano na categoria desde 2002. Em compensação, o carioca teve uma grande alegria ao ver o pupilo Felipe Fraga fazer história e ser o mais jovem piloto, aos 21 anos, oito meses e 15 dias, a se tornar campeão, superando um aguerrido Rubens Barrichello.
 
A seguir, o GRANDE PRÊMIO traz uma retrospectiva da grande temporada 2016, que começou com a expectativa e os anúncios dos pilotos convidados pelos titulares para a disputa da Corrida de Duplas, que neste ano foi disputada em Curitiba.

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Felipe Fraga e Rubens Barrichello foram os protagonistas de 2016 na Stock Car (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Em razão da grande crise econômica que atingiu em cheio o Brasil, as equipes precisaram fechar a torneira. A maior parte dos competidores optou por trazer convidados nacionais. Foram poucos os nomes que competem no exterior. Valdeno Brito, por exemplo, trouxe o belga Maxime Martin, do DTM. Também do DTM, Augusto Farfus reeditou parceria com Rubens Barrichello, enquanto Ricardo Zonta correu ao lado de Laurens Vanthoor. Outras boas duplas foram Thiago Camilo e Lucas Di Grassi e Átila Abreu e Nelsinho Piquet, além de Allam Khodair, que chamou o luso António Félix da Costa.
 
A Red Bull veio com destaques nacionais. Cacá Bueno correu ao lado de Ricardo Sperafico, enquanto Daniel Serra trouxe Danilo Dirani. Felipe Fraga reeditou dupla com o piloto que o ajudou a vencer pela primeira vez na Stock Car: Rodrigo Sperafico. Marcos Gomes, campeão em 2015, optou pela experiência e formou dupla com Antonio Pizzonia. Ricardinho Maurício adotou solução oposta e chamou para guiar o carro #90 o promissor e jovem Guilherme Salas. A sorte estava lançada.
 
 
Escândalo sacode a Stock Car às vésperas da abertura do campeonato
 

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Entretanto, restando poucos dias para a abertura da temporada, a Folha de S.Paulo revelou um verdadeiro escândalo que abalou as estruturas do automobilismo nacional. O diário publicou conversas de um grupo de WhatsApp, do qual fazia parte comissários da CBA que trabalhavam na Stock Car. Nas conversas, brincadeiras de péssimo gosto davam a entender que pilotos como Cacá Bueno, Thiago Camilo, Átila Abreu, entre outros, foram deliberadamente prejudicados pelos comissários, colocando em xeque procedimentos como punições, por exemplo.

Mas após um bom período de repercussão e da instauração de uma comissão de inquérito para apurar o caso, não foram encontradas provas reais dos fatos alegados pelos comissários de prova.

 
Tão logo os carros foram à pista a partir daquele fim de semana em Curitiba, o foco se voltou para a Corrida de Duplas. No treino classificatório, brilhou a dupla formada por Ricardinho e Salas. De forma emocionante, o jovem de Jundiaí ajudou o piloto da RC a conquistar a pole para a prova de abertura do campeonato e começava a fincar seu nome na Stock Car. No domingo, porém, a experiência falou bem mais alto. Com o melhor carro do grid, Gomes contou com a grande ajuda de Pizzonia para faturar a primeira vitória do ano, com Allam Khodair e António Félix da Costa em segundo. Ricardinho e Salas completaram o pódio de uma bela disputa, já marcando o que seria uma grande temporada na Stock Car.
 
Em abril, foi disputada a primeira rodada dupla pra valer na temporada. O palco foi o travado circuito de Nova Santa Rita, no Velopark. A grande novidade foi a adoção da nova bolha para os carros Chevrolet, que passava a utilizar o Cruze em substituição ao Sonic. Com a bolha da Chevrolet, Cacá Bueno brilhou e garantiu a pole-position da corrida principal, com Daniel Serra, seu parceiro de Red Bull, fechando a primeira fila. E do jeito que começou, o duo taurino completou a corrida no circuito gaúcho. Diego Nunes, que havia terminado em décimo, largou na pole da segunda prova. E assim como Cacá fizera mais cedo, o piloto da Bassani liderou de ponta a ponta para triunfar no Velopark. Fraga, com dois quarto lugares, subia para terceiro no campeonato, só atrás de Serrinha e Cacá.
 
Do grande Rio Grande do Sul, a Stock Car embarcou para a quente Goiânia para a disputa da terceira etapa. Uma etapa em que a crise financeira falou mais alto e viu a baixa de duas equipes: a Mico’s deixou o grid a partir de maio, enquanto a RZ, que sofreu com o calote de um patrocinador, ficou temporariamente de fora. Luciano Burti era ausência na categoria. Na classificação, Cacá superou Barrichello e garantiu uma bela pole. 
 
Mas, na corrida, começava a má fase do pentacampeão em 2016. Depois de liderar boa parte da prova e travar um empolgante duelo com Gomes, Cacá viu o pneu traseiro esquerdo furar, caindo por terra qualquer chance de vitória. Marquinhos venceu a corrida 1. Na prova 2, Galid Osman venceu na base da estratégia. Com a opção de parar para fazer o reabastecimento na primeira prova, o paulista não parou e seguiu rumo à vitória em Goiânia. Fraga, nesta prova, faturava seu primeiro pódio no ano e subia para vice-líder do campeonato.
 
 
A arrancada de Fraga rumo ao título
 
A partir da quarta etapa, na gelada Santa Cruz do Sul, começava a brilhar pra valer a estrela de Fraga. Na prática, o fim de semana no interior gaúcho representou o começo da arrancada do jovem da Cimed para o título. A começar pelo treino classificatório no sábado, quando o paraense radicado no Tocantins faturou sua primeira pole no ano, tendo ao seu lado Allam Khodair. Durante a corrida 1, Fraga liderou de ponta a ponta e conquistou a sua primeira vitória no ano. Na acidentada prova 2, Max Wilson levou a melhor, com Barrichello em segundo e a revelação Felipe Guimarães completando o pódio. O brasiliense, por conta de problemas financeiros, acabou sendo uma lamentada baixa para a sequência da temporada.
 
Desde Santa Cruz do Sul, Fraga não sairia mais da liderança do campeonato.
 
E se o começo do mês em Santa Cruz do Sul foi bastante gelado, o panorama não foi muito diferente em Tarumã, palco da quinta etapa da temporada. No tradicional circuito gaúcho, que recebeu a primeira corrida da história da Stock Car, em 1979, quem brilhou no sábado foi Barrichello, que comemorou sua primeira pole no ano. Mas o fim de semana não foi do veterano da Full Time, que viu um grande duelo entre Fraga e Max Wilson, com o piloto #90 da RC levando a melhor e vencendo a corrida 1. Na segunda prova, depois de um começo de temporada cheio de dificuldades, o aguerrido Julio Campos levou a C2 ao topo do pódio no Rio Grande do Sul depois de uma bela disputa com Thiago Camilo.
 
 
Cacá e Barrichello brilham em Cascavel
 
A última rodada antes da pausa olímpica foi realizada no Autódromo Zilmar Beux, em Cascavel, no Oeste do Paraná. A disputa marcou o retorno da RZ ao grid da Stock Car depois do ‘chapéu’ levado pelo patrocinador. César Ramos continuava na equipe, mas passava a ter novo companheiro: o experiente Danilo Dirani, enquanto Luciano Burti estava definitivamente fora.
 
O fim de semana foi marcado por muito equilíbrio e por uma surpresa: a Cimed, que vinha com desempenhos excelentes nas classificações, foi muito mal com Fraga e Gomes, que foram à pista no último grupo. Os dois pilotos rodaram, com Felipe levando a pior e largando só em 27º. Marquinhos ainda obteve o quarto tempo. O pole-position em Cascavel foi o pentacampeão Cacá Bueno, que teve ao seu lado na primeira fila o surpreendente Vitor Genz.
Barrichello encosta em Khodair para passar e vencer a corrida 2. Uma chegada ao melhor estilo Nascar em Cascavel (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar)
Na corrida, enquanto Fraga se recuperava, Cacá e Gomes reeditaram os grandes duelos na temporada passada e também o que havia acontecido em Goiânia neste ano. Mas, em Cascavel, Cacá teve sorte e o azar ficou para Gomes. O pentacampeão venceu pela última vez no ano, enquanto Fraga terminava em oitavo lugar. Na segunda prova, Thiago Camilo tinha tudo para vencer, mas sofreu uma pane na última volta. Aí, Khodair indicou que finalmente voltaria a vencer na Stock Car. Mas a falta de gasolina nos últimos metros proporcionou a Barrichello a chance de ultrapassar o parceiro de Full Time e garantir uma vitória ao melhor estilo Nascar. Uma grande vitória, na base da raça, diga-se.
 
 
Stock Car volta efervescente após pausa olímpica
 

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Na abertura da semana da tão esperada Corrida do Milhão, a Stock Car foi sacudida por outro terremoto em 2016. Dona de cinco títulos em dez temporadas, a Red Bull anunciava a saída da categoria como equipe, deixando o grid e a estrutura do time de Andreas Mattheis. Cacá Bueno estava de partida para a Cimed, enquanto Daniel Serra ainda tinha seu futuro indefinido. O fato é que a retirada taurina foi o ponto de partida para um sem número de mudanças na Stock Car, fazendo com que 2017 seja o ano com mais transformações no grid em muito tempo.

 
A confirmação de Cacá ao lado de Gomes na Cimed veio na sexta-feira de treinos da Stock Car em Interlagos. O anúncio fez com que o futuro de Fraga na equipe e na própria categoria fosse colocado em dúvida.
 
Na pista, Barrichello aproveitou a enorme experiência em Interlagos e garantiu a pole-position da Corrida do Milhão, com Maurício ao seu lado na primeira fila e a dupla da Cimed logo atrás. No domingo, Rubens protagonizou um grande duelo de gerações ao lado de Fraga, que levou a melhor depois de ver seu colega Marquinhos se enroscar com Maurício no S do Senna. Em uma bela disputa de acionamentos de push-to-pass, Fraga conseguiu fazer a ultrapassagem sobre Barrichello e segurou a liderança até o fim, na base da raça, com diferença de 0s4. Uma vitória milionária e que o colocou definitivamente na rota do título. O valente Valdeno Brito confirmou o terceiro lugar, excelente resultado, que foi saboreado com gosto de vitória pelo paraibano.
 
Duas semanas depois da Corrida do Milhão, a Stock Car voltou a Londrina para a oitava etapa do campeonato com uma novidade: o retorno de Tuka Rocha ao grid, entrando no lugar de César Ramos na RZ. 
 
Terra de Valdeno Brito, radicado na bela cidade do interior paranaense, Londrina proporcionou duas corridas excepcionais. A pole-position ficou com Max Wilson, que superou Cacá Bueno por meros 0s007. Felipe Fraga garantiu um bom terceiro lugar no grid. No domingo, o Autódromo Internacional Ayrton Senna foi palco de provas belíssimas, cheias de disputas do início ao fim. 
Anúncio de Cacá Bueno na Cimed em 2017 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Fraga aproveitou um grande ritmo do seu carro e levou a melhor para vencer de novo na temporada. Barrichello estava perto de somar muitos pontos, mas optou por abrir mão da corrida 1 para priorizar a segunda prova. Rubens trabalhou bem com a estratégia e venceu de forma brilhante em Londrina, com Átila Abreu subindo ao pódio ao lado de Vitor Genz, que foi ao top-3 pela primeira vez na carreira na Stock Car.
 
 
Na volta a Curitiba, Fraga vence corrida histórica e fica perto do título
 

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Em 6 de março, o clima na Stock Car era de despedida, uma vez que a expectativa era que o Autódromo Internacional de Curitiba fosse mesmo vendido. Mas as negociações não se concretizaram, e o circuito paranaense voltou a receber a categoria em substituição a Brasília, que vive em uma eterna indefinição sobre as reformas do seu autódromo.

 
Naquele fim de semana em Curitiba, a Ipiranga anunciava a ida de Thiago Camilo e Galid Osman, depois de tanto tempo defendendo a RCM, para a estrutura do time de Andreas Mattheis, até o fim do ano ocupada pela Red Bull. Já na RC Eurofarma confirmava a contratação de Serra para ocupar o terceiro carro da equipe. O time chefiado pelo icônico Rosinei Campos foi muito bem no treino classificatório, mas o brilho de Fraga foi maior. O líder do campeonato superou Maurício para garantir a pole-position.
Doce rotina: Felipe Fraga festeja vitória na corrida 450 da Stock Car (Foto: Duda Bairros/RF1)
Durante a corrida, Fraga foi absoluto, perfeito, e conseguiu segurar com muita cuca fresca a pressão do experiente Maurício para vencer a corrida 450 da história da Stock Car. Felipe já colocava a mão na taça. Barrichello tentou repetir em Curitiba a mesma estratégia vencedora em Londrina: abrir mão da primeira corrida para lutar pela vitória na prova 2. Quase deu certo. Só faltou combinar com Camilo, que conseguiu fazer a ultrapassagem no fim da disputa para finalmente vencer na temporada, num começo perfeito de despedida da RCM.
 
 
Seis meses depois, Stock Car volta a Goiânia debaixo de muita chuva
 
Em um cenário bem diferente daquele mês de maio, Goiânia não recebeu a Stock Car com o calor típico do Planalto Central. O clima estava esquisito para os padrões locais desde o começo, o que poderia indicar uma dinâmica bem diferente da terceira etapa da temporada. Os bastidores continuavam quentes com a chegada do talentoso Guilherme Salas à RZ no lugar de Danilo Dirani, além da confirmação da Shell e dos seus pilotos Átila Abreu e Ricardo Zonta para a TMG em 2017. Valdeno, por sua vez, teve de arrumar uma nova equipe: a Einsenbahn Carlos Alves.
 
Com o clima nublado no sábado, Barrichello fez uma volta incrível para superar a dupla da Cimed e garantir a pole-position, com Gomes se garantindo em segundo, logo à frente de Fraga. A posição no grid foi a melhor possível, obviamente, mas considerando a chuva no domingo, foi praticamente perfeita para Barrichello. Com ampla experiência na chuva, Rubens conseguiu controlar o ímpeto de Fraga e acabou levando a melhor, vencendo em Goiânia. Durante a disputa com a pista molhada, muitas foram as ultrapassagens, com destaque para a incrível manobra de Valdeno, considerada a melhor de toda a temporada.
 
A forte chuva em Goiânia fez com que a corrida 2 tivesse uma dinâmica diferente da maioria das provas do campeonato. O ritmo mais lento fez com que boa parte dos pilotos arriscasse fazer as duas corridas sem reabastecimento. A tática deu muito certo para alguns, mas nem tanto para outros. Fraga, Valdeno e ‘Bebu’ Girolami, por exemplo, ficaram pelo caminho. Barrichello chegou perto, muito perto, mas a vitória mesmo, de forma redentora e na base da raça, ficou com Átila Abreu, que viveu um drama sobre o combustível do seu carro que, por sorte, foi o bastante para cruzar a linha de chegada na frente.
 
 
A esperada chegada a Minas Gerais
 
A Stock Car, finalmente, aportava em terras mineiras. Pela primeira vez em 37 anos de história, a principal categoria do automobilismo nacional teria a chance de correr em Minas Gerais. O destino foi o novíssimo Circuito dos Cristais, em Curvelo. O traçado mais longo do Brasil e que ofereceu grande desafio aos pilotos: a pista, desconhecida, por si só, e as condições ainda longe do ideal, sobretudo das áreas de escape. 
 
Mas as corridas em Curvelo correram até que sem maiores incidentes. Na prova 1, Felipe Fraga, depois de largar na pole, seguiu na frente depois de vencer um novo duelo com Barrichello nas primeiras voltas. Depois, o veterano acabou perdendo um pouco de rendimento e foi superado por Marquinhos Gomes, que trabalhou como escudeiro do parceiro Fraga e ajudou o jovem e talentoso piloto da Cimed a faturar sua quinta vitória em 2016.
Uma das imagens do ano: Barrichello perde vitória certa nos metros finais da corrida 2 em Curvelo (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar)
Barrichello teria grande chance para reduzir bem a vantagem para Fraga na prova 2. O veterano liderou boa parte da disputa e abriu a última volta na liderança, mas, com poucos metros para a bandeirada final, o combustível acabou, fazendo a vitória cair no colo de Maurício. Um desfecho incrível que mostrava que a sorte de campeão estava mesmo ao lado de Fraga.
 
Naquele fim de semana, a Stock Car comemorava o retorno da Prati-Donaduzzi. A farmacêutica de Toledo confirmava sua volta ao grid como patrocinadora da equipe chefiada por Rodolpho e Xandy Mattheis, que até o fim deste ano foi apoiada pela Shell. De quebra, a empresa trouxe de volta os pilotos que defenderam a marca nos últimos anos pela Mico’s: Antonio Pizzonia e Julio Campos.
 
 
Na grande final, Fraga faz história com título da Stock Car
 
Dominante ao longo de toda a temporada, Fraga chegou a Interlagos precisando apenas de um 12º lugar para ser campeão, independente da posição conquistada na pista pelo seu grande adversário na luta pelo título, Rubens Barrichello. 37 pontos separavam os dois pilotos na briga pela taça mais cobiçada do automobilismo brasileiro. Felipe tinha uma mão e quatro dedos da outra no troféu, mas não dava nunca para tomar tudo como favas contadas no automobilismo.
 
O fim de semana parecia ser mesmo de Fraga, sobretudo pela forma incrível como o jovem conquistou a pole-position, com apenas 0s011 de vantagem para Barrichello. Foram dias emocionantes para Felipe, que foi confirmado pela Cimed para 2017. A equipe de William Lube vai passar a ter quatro carros no ano que vem depois de unir forças com a ProGP de Duda Pamplona, com Denis Navarro completando o quarteto.
 
Mas, como diria o poeta, ‘carreras son carreras’. E assim foi em Interlagos naquele 11 de dezembro. Fraga largou bem, na pole-position, e controlou bem a vantagem para Barrichello. O veterano, depois da saída do safety-car, rodou na saída do S do Senna e parecia ter perdido qualquer chance de título. Só que o esporte é sempre surpreendente. A chuva deu as caras em Interlagos, e a Cimed optou por ser cautelosa e chamou Fraga para fazer o pit-stop. Rubens seguiu na pista sem fazer sua parada, arriscando com pneus slicks no asfalto molhado, como foi na sua primeira vitória na F1, o GP da Alemanha de 2000.
Felipe Fraga é o grande campeão da temporada 2016 da Stock Car (Foto: Fábio Davini/Vicar)
A estratégia quase deu certo. Barrichello, que chegou a cair para 18º, conseguiu cruzar a linha de chegada em segundo, só atrás de Daniel Serra, que coroou uma jornada vencedora da Red Bull no topo do pódio. Porém, o décimo lugar foi o bastante para Fraga chegar ao título da Stock Car e fazer história ao se tornar o mais jovem campeão da categoria com 21 anos, oito meses e 15 dias.
 
Definitivamente, 2016 foi um ano para a história do automobilismo nacional e também coroou Felipe Fraga como o grande nome da temporada. Uma temporada que teve outros grandes pilotos em estado de graça, como Barrichello, Valdeno e Diego Nunes entre os bons destaques. Cacá Bueno teve um ano atípico, terminou apenas em nono no campeonato e ficou com a pior colocação desde 2002. Mas que ninguém duvide: correndo pela melhor equipe do grid, a Cimed, o pentacampeão vai em busca do hexa no ano que vem.
 
Depois de tanta emoção, a expectativa é que, com tantas mudanças, a Stock Car seja ainda mais empolgante em 2017. Que venha o Ano Novo! 
 
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