Valdeno encara fase difícil na Stock Car com motivação e garante ter “muita lenha pra queimar” para dar a volta por cima

Há dois anos, Valdeno Brito fazia sua melhor temporada na Stock Car e, mesmo sem vitórias, impressionava pela regularidade. Entretanto, o cenário atual para o experiente piloto de 43 anos lida em 2018 com um campeonato marcado por poucas alegrias até o momento. Mas a expectativa do ‘Expresso da Paraíba’, um dos mais combativos pilotos do grid, é retomar a boa fase com a equipe Carlos Alves/Eisenbahn o quanto antes

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Mesmo em meio a um grid cada vez mais forte e renovado, Valdeno Brito sempre se caracterizou por ser um dos pilotos mais aguerridos e competentes da Stock Car. Prova mais recente disso é sua performance na temporada 2016, onde andou a maior parte do campeonato só atrás de Felipe Fraga e Rubens Barrichello e marcou cinco pódios correndo pela TMG, equipe chefiada por Thiago Meneghel e que hoje é patrocinada pela Shell V-Power. Valdeno assinou pela Carlos Alves/Eisenbahn a partir de 2017 e, desde então, busca reviver os melhores momentos nas pistas, mas ainda longe de repetir a performance de dois anos atrás ou outras que o consagraram na categoria.

 
Dono de um currículo respeitável com oito vitórias — sendo o primeiro vencedor da Corrida do Milhão, há quase dez anos em Jacarepaguá —, oito poles e 30 pódios, Valdeno faltou ao GRANDE PRÊMIO durante o fim de semana da etapa de Londrina, onde mora há 12 anos. E reconheceu que a fase não é das melhores, mas acredita que há luz no fim do túnel. 
 
Por enquanto, em sete corridas disputadas, Valdeno lidou com incidentes, como com Guilherme Salas em Curitiba, e o azar no Velopark — quando fez sua melhor classificação e garantiu o quarto lugar, mas a punição, justamente pelo acidente com Salas, o fez perder todas as posições e largar em último. Assim, o paraibano ainda está zerado no campeonato.
Valdeno ressalta a motivação e garante: "Ainda tenho muita lenha pra queimar" (Foto: Duda Bairros/Vicar/Vipcomm)
“A gente continua sofrendo um pouco. A equipe está empenhada em me dar um carro melhor, mas não tem sido fácil. Claro que a categoria tem sido cada vez mais competitiva: as equipes com cada vez mais condições de andar lá na frente, então isso também dificulta o trabalho de todos. Mas, com certeza, me sinto sempre motivado. Tenho, sim, muita lenha pra queimar e sei que essa fase vai passar”, afirmou Brito nos boxes da equipe chefiada por ‘Carlão’.
 
Aliás, Valdeno rasgou elogios à equipe como um todo, tanto o chefe e ex-piloto Carlos Alves, como o companheiro de equipe Vitor Genz, ainda jovem, com 29 anos. E é a confiança na equipe que o piloto baseia sua confiança em retomar o caminho das vitórias. Seu último triunfo foi conquistado na etapa de 2015 de Cascavel.
 
“É muito bom trabalhar com o Vitor, sempre me dei bem com ele… o Carlão, então… Tem muita experiência para passar. Além de ser dono da equipe, foi um piloto muito vitorioso na Stock Car, então sua experiência ajuda muito. Pela nossa vontade, pela vontade de todos, estaríamos andando mais lá na frente, mas é um trabalho contínuo, árduo e com certeza não desistiremos de tentar fazer as locomotivas negras andarem na ponta”, comentou.
Valdeno Brito ressaltou as 'manhas' do carro da Stock Car (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar/Vipcomm)
Stock Car: competitiva como sempre 
 
Cada vez mais, a Stock Car tem a capacidade de agregar grandes nomes do automobilismo mundial. Rubens Barrichello chegou ao fim de 2012 e, como exemplos mais recentes, destacam-se Nelsinho Piquet e, principalmente, Lucas Di Grassi. Mas Valdeno não acha que a categoria está mais competitiva nos dias atuais. 
 
“Sempre foi muito competitiva. Pra você ter ideia, quando entrei na Stock Car, o Thiago Camilo já estava na categoria, e já era um dos caras rápidos e continua sendo… Cacá Bueno, logo depois vieram Ricardinho Maurício, Max Wilson, todos da minha época, e continua competitiva. Chegaram mais pilotos fortes, então ficou difícil por isso. Mas há muito tempo a Stock Car é competitiva”, destacou.
 
Valdeno apontou a longevidade do carro atual na Stock Car como o principal motivo para o equilíbrio da categoria. “O que faz a diferença hoje, como a gente já está com o mesmo carro desde 2009, quase dez anos, então as equipes também acabam ficando mais próximas umas das outras. Você vê que, às vezes, em 0s1, 0s2 tem dez carros… Então essa é que foi a maior questão. Deixou de ter uma grande diferença quando um equipamento já é bem conhecido por outros”.
 
“Mas é interessante que mesmo assim, a gente ainda fica quebrando a cabeça com setup. É melhor um carro mais mole? Mais duro? Mais alto? Mais baixo? E isso quando, na teoria, todo mundo mais ou menos já deveria saber por fazer tantas corridas com o mesmo carro”, complementou o dono do carro #77.
 
“Com certeza [é um carro manhoso] e também é um carro muito sensível à temperatura, também. Se você encaixa a calibragem certa, com o setup certo, tudo naquele momento, faz toda a diferença. Tem treinos, por exemplo, que você não tá tão bem na classificação e vai lá pra frente, ou o contrário, ir bem nos treinos e na classificação andar lá atrás.”, concluiu Valdeno Brito, com o objetivo claro de dar a volta por cima e retomar os bons momentos na Stock Car.
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