Valério retoma carreira e começa a “tirar ferrugem dos braços” na Stock Car após seis anos parado

Quando regressou da sua passagem pela GP2 na Europa, Betinho Valério chegou a fazer três corridas na Stock Car pela equipe de Amir Nasr. Seis anos depois, o mineiro nascido em Ipatinga saboreia a chance de voltar ao grid da principal categoria do automobilismo nacional: “Sentimento de estar retornando para casa”

 

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A temporada 2017 da Stock Car marca o retorno às pistas de um piloto que surgiu de forma promissora na década passada, foi campeão sul-americano de F3 e alcançou o grid da cobiçada GP2, mas foi um dentre tantos outros que teve de mudar sua trajetória em razão da falta de patrocínio. Alberto Valério conseguiu a proeza de chegar a superar nomes como Romain Grosjean, Sergio Pérez e Nico Hülkenberg, que hoje brilham na F1, e venceu em um dos templos do automobilismo mundial, Silverstone, em 2009 na GP2. Mas sucumbiu à grave crise econômica global e fez o caminho de volta para casa no início de 2011.

 
Seis anos depois, Betinho Valério está de volta. A carreira do mineiro nascido em Ipatinga foi interrompida após três corridas na Stock Car, em 2011, pela equipe de Amir Nasr. Desde então, o piloto passou a acompanhar o automobilismo de perto, seja como espectador ou como ‘coach’, treinador de pilotos na Porsche GT3 Cup, categoria chefiada por Dener Pires. Paralelamente, Valério se formou em Economia e hoje, perto de concluir Mestrado, trabalha no Citibank. Mas o automobilismo sempre continuou sendo sua grande paixão. 
 
Até que veio a chance, de forma inesperada, de acelerar novamente na Stock Car. Hoje, Betinho é um dos pilotos da Full Time Bassani, na estrutura da equipe chefiada por Maurício Ferreira e com parceria de Eduardo Bassani, e tem como companheiro de equipe outro ex-GP2, Diego Nunes.
 
Em entrevista exclusiva durante o fim de semana da etapa do Velopark, em Nova Santa Rita, Rio Grande do Sul, Betinho falou sobre o sentimento de poder voltar à ativa e, além disso, estar de volta a um ambiente cheio de gente que cresceu e competiu com ele desde o início, ainda no kart, no fim dos anos 1990.

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Seis anos depois da última corrida, Betinho Valério está de volta à ativa no grid da Stock Car (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar)
 
De volta à classe
 
“É muito bom. Ver meus amigos de volta, um ambiente onde eu praticamente nasci… desde os oito anos eu corro de kart, desde 1998 corro o Paulista — o (Sergio) Jimenez, acho, postou uma foto do Paulista no Instagram e eu estava lá. Então eu, ele, o (Lucas) Di Grassi, o Filippe Forti [hoje trabalhando na Carlos Alves como diretor-esportivo] —, Galid (Osman), tanta gente… São quase 20 anos de convivência, às vezes não contínua”, comentou o piloto.
 
“Eu fui para a Europa, como meu companheiro de equipe, o Diego Nunes, que correu comigo na GP2 em 2008 e 2009, e outros ficaram aqui no Brasil. Então é um sentimento muito gostoso, sabe? Sentimento de estar retornando para casa”, comemorou Betinho.
 
Apesar de ter ficado longe das corridas por tanto tempo, Betinho disse que jamais pensou que sua carreira estava acabada. “Na verdade, eu nunca desisti. Depois que voltei da Europa, fui estudar Economia. Hoje, trabalho no Citibank, cuidando de investimentos e pesquisa de ações, e aí a gente começa a entender mais a situação”, salientou Valério. Perto de se tornar mestre em Economia, o piloto tem uma visão melhor do que lhe tirou a chance de alçar voos mais altos quando vivia o auge da carreira nas pistas.
 
“Quando estava no ápice da minha carreira – isso foi talvez no pior momento da economia mundial em muito tempo, entre 2008 e 2009 –, lembro que, do grid que correu comigo em 2009, metade está hoje na F1: Sergio Pérez, Romain Grosjean, Nico Hülkenberg. E apesar de eu tentar ficar lá – fiz treino de DTM e tudo –, eu via que os patrocínios estavam minguando. Os patrocinadores estavam receosos, com mais cautela, e não deu para continuar. Voltei para o Brasil e, desde então, fiquei com o pessoal da Porsche Cup”, lembrou.
 
 
O recomeço como ‘coach’ na Porsche GT3 Cup
 

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A chance de continuar envolvido no automobilismo, ainda que do lado de cá do pit-lane, veio graças a dois grandes pilotos, amigos e hoje, nessas ironias do destino, dividem com Betinho as pistas da Stock Car. E foi como ‘coach’ de pilotos na Porsche GT3 Cup que, anos depois, Valério recebeu um convite inesperado.

 
“O Max (Wilson) e o Ricardinho Maurício foram dois amigos que me ajudaram e me apresentaram à organização, ao Dener (Pires), e sempre que pude eu estava lá dando ‘coaching’ e ajudando o pessoal. E no ano passado veio a oportunidade de sentar num carro e correr. Sentei num Porsche Cup em parceria com o Beto Leite, da Hero, e foi muito bacana”, comentou.
 
“Ficamos em quarto num grid que tinha Cacá Bueno, Diego Nunes, Ricardinho Maurício, metade do grid de profissionais, a maioria da Stock Car. E dava pra ver que a velocidade estava lá, guardadinha. E então veio a chance de fazer a Stock Car”, emendou Betinho.
A chance de voltar à Stock Car veio na esteira de um convite inesperado. Que foi aceito prontamente (Foto: Fábio Davini/Vicar)
O convite veio justamente pelas mãos de Beto Leite. Amigo e fã de Valério, o empresário mostrou o desejo de investir sua marca no grid da principal categoria do automobilismo brasileiro e escolheu Betinho Valério para ser seu principal ‘garoto-propaganda’. O convite foi aceito na hora e, desde então, o trabalho foi para encontrar uma equipe competitiva. Assim, Valério encontrou sua casa nova na Full Time. 
 
 
Uma estrutura de peso para ajudar a ‘desenferrujar’
 

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Com sede em Vinhedo, interior de São Paulo, a equipe conta com nada menos que seis carros na Stock Car. Betinho tem o luxo de poder compartilhar dados com pilotos como Rubens Barrichello, Allam Khodair, Lucas Foresti, Bia Figueiredo e também seu companheiro de equipe, Nunes, que teve uma temporada de muito destaque no ano passado. Mal comparando, é a situação que Fernando Alonso vive na Indy como piloto da Andretti, tendo outros cinco companheiros de equipe para aprender e compartilhar dados de telemetria e experiência, por exemplo.

 
Da mesma forma, Valério conta com a estrutura sólida da Full Time para ‘desenferrujar’ e pegar novamente o ritmo das corridas em uma categoria tão apertada e competitiva como é a Stock Car. “Acho que tenho essa ferrugem dos braços de seis anos parado. A velocidade está lá, eu consigo assimilar uma volta e pegar, por exemplo, uma volta do Lucas Foresti, que foi nosso carro mais rápido no Velopark, e fazer exatamente o que ele está fazendo. Isso é muito importante e é uma vantagem muito grande ter essa estrutura”, disse.
Betinho Valério busca agora 'desenferrujar' depois de tanto tempo fora das corridas (Foto: Fábio Davini/Vicar)
“O que está faltando agora é errar menos, acertar os trechos e colocar a volta toda junta. No treino da manhã [no Velopark], por exemplo, perdi 0s4, o que me daria um P6, um P7. E é tudo muito apertado. Mas o mais legal é que a velocidade está lá. E o fato de ter seis carros aqui me ajuda muito. Se você tem [uma equipe com] dois carros e se um deles não é rápido, aí já ferrou: você fica com dois carros lentos e lá atrás, enquanto você, com seis carros, sabe o que cada um está fazendo, nem tanto em termos de acerto, mas de tocada, mesmo, e aí você tenta juntar cada parte para fazer uma boa volta. E a estrutura da Full Time te permite isso”, complementou.
 
Neste começo de retomada da carreira na Stock Car, Betinho enfrenta as dificuldades naturais que categoria tão forte pode proporcionar. O piloto soma três pontos na tabela do campeonato após quatro corridas. A pontuação poderia ter sido maior, já que o mineiro vinha em boa posição, mas foi um dos envolvidos na forte batida que envolveu também Antonio Pizzonia, Lucas Foresti e Khodair.
 
A terceira etapa da temporada 2017 da Stock Car acontece em 21 de maio no circuito de Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Grande do Sul.
 
 
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