Mundial de Superbike abre nova era com formato inédito, volta da Yamaha e chegada de lenda da MotoGP

A temporada 2016 marca o início de uma nova era para o Mundial de Superbike. A série das motos de produção inicia o ano com um novo formato, novas marcas e a chegada de pilotos vindos da MotoGP

O Mundial de Superbike chega aos 29 anos renovado. A partir de 2016, a série das motos de produção terá um novo formato de fim de semana, além de ver a chegada de novos pilotos e de uma nova fábrica.
 
Depois de um feedback positivo de promotores, fabricantes, patrocinadores e emissoras de TV, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo) e a Dorna, promotora do certame desde 2013, decidiram alterar a programação dos fins de semana de corrida, distribuindo as provas da tradicional rodada dupla entre sábado e domingo.
A classe de 2016 do Mundial de Superbike (Foto: Divulgação/WSBK)

Desta forma, a corrida que acontecia nas manhãs de domingo passa a ser realizada na tarde de sábado, sempre às 13h (no horário local), com a corrida 2 agendada para exatas 24h depois. 

 
Assim, os dois primeiros treinos livres seguem as sextas-feiras — 10h15 e 13h30, respectivamente. No sábado, os pilotos entram na pista às 8h45 para a terceira sessão livre, com a Superpole 1 agendada para 10h30 e a Superpole 2 para às 10h55. No domingo, o warm-up acontece às 9h25.
 
A separação entre as duas provas da categoria principal também modificou o cronograma de Superstock 1000, Supersport e Copa Europeia Júnior. No Mundial de Supersport, aliás, a mudança não é apenas de programação, já que o certame passa a adotar o sistema de Superpole para o treino classificatório.
 
A expectativa da organização do Mundial é de que as mudanças resultem em um fim de semana mais atrativo para os torcedores, já que os promotores poderão oferecer uma seleção maior de eventos especiais e shows, aumentando, também, a disponibilidade de atletas e equipes.
 
Por falar em fim de semana mais atrativo, o Mundial de Superbike tem outros dois grandes destaques para 2016: a volta da Yamaha e a chegada de Nicky Hayden.
 
Com a meta de comprovar a força da RZF-R1, a marca dos três diapasões colocou fim a uma ausência de quatro anos no grid do certame e volta para tentar recuperar o título que conquistou pela primeira — e última — vez com o agora aposentado Ben Spies em 2009.
Campeão vigente, Jonathan Rea já começou a construir seu novo castelo de areia (Foto: Divulgação/WSBK)

Nessa nova aventura, o time de Iwata será operado pela Crescent Racing, que até o ano passado era aliado da Suzuki, e terá Sylvain Guintoli e Alex Lowes no comando das duas motos da equipe.

 
Embora a R1 já tenha mostrado sua força no Campeonato Britânico de Superbike e também com uma bela vitória nas 8 Horas de Suzuka, a Yamaha retorna ao Mundial pensando em um ano de aprendizado. Ainda assim, as ambições de Lowes e Guintoli não devem tardar a aparecer.
 
Mas a Yamaha não será o único atrativo da Superbike em 2016, já que o debute de Hayden também acontece nesta temporada. Mais recente integrante do rol de lendas da MotoGP, o norte-americano encerrou sua passagem na série dos protótipos e segue para a categoria irmã para seguir seu caminho com a Honda. 
 
Depois de uma performance decepcionante em 2015 — quando terminou o Mundial de MotoGP em 20º, 314 pontos atrás do campeão Jorge Lorenzo —, o #69 quer retomar a velha forma e chega à nova categoria disposto a se tornar o primeiro piloto da história a ser campeão nas duas classes.
 
Ainda assim, a vida não vai ser fácil para o piloto do Kentucky, já que a CBR da Honda não é das motos mais competitivas do grid e a gigante nipônica opera com um orçamento mais enxuto, uma vez que perdeu seu patrocinador principal — Pata — para a rival Yamaha.
 
Embora seja o mais bem sucedido deles, Hayden não é o único piloto proveniente do Mundial de Motovelocidade a estrear na classe caçula em 2016. Além do #69, Karel Abraham e Alex de Angelis também chegam. 
 
O tcheco vai correr pela Milwaukee ao lado de Josh Brookes, que volta ao campeonato após vencer o Britânico de Superbike no ano passado. O piloto de San Marino, por outro lado, segue com a Ioda, que deixou a MotoGP para operar motos da Aprilia na série das motos de produção. 
 
23 contra a Kawasaki
 
Campeã em 2015 com Jonathan Rea, a Kawasaki inicia o Mundial de Superbike como equipe a ser batida. O norte-irlandês fez a opção de ostentar o #1 na frente ZX-10R, mas terá de enfrentar o companheiro Tom Sykes em sua defesa de título.
 
Pelo que se viu na pré-temporada, a nova ZX-10R não ficou muito ao gosto de Rea, enquanto Sykes se mostrou melhor adaptado. 
 
A convivência entre os dois, aliás, também promete. Em uma entrevista recente, Sykes se mostrou mordido com o domínio imposto por Rea em 2015 e, especialmente, com a divisão dentro da Kawasaki no ano passado. Tom abre o ano tentando cortar as asinhas do companheiro de equipe.
 
Vice-campeã em 2015, a Ducati corre por fora. Chaz Davies teve uma boa atuação no ano passado — colocando, inclusive, a 1199 Panigale R no pódio — e agora tenta voltar mais forte. Davide Giugliano, por sua vez, tem uma missão um tanto mais ingrata. Depois de um ano miserável, o italiano terá de mostrar que está com a saúde em dia antes de poder desafiar a concorrência.
Yamaha quer provar o valor da YZF-R1 no Mundial de Superbike (Foto: Yamaha)
Na pré-temporada, a Honda também se mostrou bem, especialmente com Michael van der Mark. Dono de quatro pódios em 2015, o holandês abre 2016 cheio de confiança e a presença do experiente Hayden só tem a somar para o time da asa dourada.
 
Também merece atenção a performance de Xavi Fores. A bordo de uma Ducati 1199 Panigale R da Barni, o espanhol impressionou ao longo dos testes coletivos.
 
Em síntese, a Kawasaki aparece como força principal, mas a Ducati segue dando indícios de que está no páreo e a Yamaha tem tudo para surpreender já neste primeiro ano. Embora com uma moto mais antiga, a Honda também não pode ser desprezada, já que conta com dois ótimos pilotos.

Confira a nova programação do Mundial de Superbike:

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