Filho mais novo de Barrichello, Fernando domina corrida e fatura campeonato de kart na Flórida
Fernando Barrichello, filho de Rubens Barrichello, venceu prova da categoria Micro ROK da Florida Winter Tour após dominar treinos e corrida. Na categoria Master, mais uma vitória brasileira, a de Eduardo Dieter, em prova que contou com Barrichello, Nelsinho Piquet e Pedro Piquet
Fernando Barrichello, filho de Rubens Barrichello, venceu neste fim de semana a categoria Micro ROK da Florida Winter Tour, umas das mais tradicionais categorias do kartismo norte-americano.
'Fefo', como é chamado o jovem piloto, completou a prova em 12min47s889, pouco mais de 5s à frente de James Egozi e com Santi Tristini completando o top-3 da prova. É a primeira etapa de três do campeonato.
Parabens Fefaoooo. #muitoorgulhosodevcFilhao #go41 /// well done Fefoooo… #soproudofyou #P1 #FWT
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Jan 17, 2015 at 4:10 PST
Arthur Leist ficou em segundo na categoria Junior ROK, atrás do americano Mathias Ramirez. Nesta categoria, Caio Collet terminou em sétimo, Luiz Branquinho acabou em 14º, o outro filho de Barrichello, Eduardo, foi 16º e Enzo Fittipaldi, neto de Emerson, 25º.
Na categoria Master, também houve vitória brasileira: Eduardo Dieter sobrou e ganhou com mais de 21s para o mexicano Salvador Bortoni. Na Sênior ROK, André Nicastro ficou na terceira colocação. Também participaram desta prova Daniel Saleme do Monte, 12º; Pietro Guglielmi, 15º; e João Cunha, 18º.
Barrichello, Nelsinho Piquet e Pedro Piquet andaram na categoria principal, a Shifter Sênior. Rubens ficou em segundo nas duas provas, atrás de Patrik Hajek.
Nelsinho obteve um sétimo e um nono lugares. Pedro capotou na corrida do sábado e não participou da prova do dia seguinte.
MUDOU DE IDEIA
Embora sempre tenha se posicionado contra o descongelamento do desenvolvimento dos motores na F1, Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que a decisão da FIA vai favorecer os atuais campeões no futuro, porque agora vão ter a chance de aperfeiçoar o já poderoso motor V6, além do próprio carro, e isso vai representar uma grande vantagem frente aos adversários, especialmente se levar em conta o domínio que a equipe alemã impôs durante a temporada 2014.
No início deste mês, a entidade que rege o esporte reconheceu que havia, de fato, uma brecha no regulamento que limitava a evolução das unidades de força e acabou acatando o pedido de Ferrari e Renault para a regra fosse revista. A única fornecedora de motor que está fora da nova diretiva técnica é a Honda, que vai entregar motores à McLaren neste ano.
ABERTA A MUDANÇAS
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) disse que está aberta a ajustes com relação ao novo sistema para a obtenção da superlicença na F1, especialmente se ficar clara a necessidade de alguma alteração no que diz respeito às categorias de base.
Como parte de um esforço para reforçar os critérios para a aquisição da licença obrigatória da F1, a entidade máxima do automobilismo implantou uma idade mínima para os pilotos, além da exigência de 40 pontos somados em campeonatos de acesso. Porém, as categorias escolhidas e a pontuação atribuída a elas tem causado controvérsia, principalmente por causa da F-2, que sequer existe e que possui o valor máximo em pontos.
TEM APELO
Fornecedora única de pneu na F1, a Pirelli entende que o retorno de pneus mais largos na F1 para os próximos anos pode ajudar a aumentar o espetáculo e tornar as corridas mais atraentes.
Tanto a FIA quanto as equipes, atualmente, trabalham em propostas que tornem o esporte mais emocionante e que dificultem mais a vida dos pilotos. Entre as sugestões estudadas, está o aumento na largura dos pneus, o que ajudaria a melhorar a aderência dos carros em curvas. Motores de 1.000 cv também estão na pauta.