Alfredo Salvaia exalta oportunidade de “repetir dose” das 500 Milhas e sonha com vitória: “Quem sabe?”

Alfredo Salvaia começou a correr de kart há 12 anos. Em 2018, vai ter sua segunda oportunidade de disputar as 500 Milhas de Kart, novamente ao lado da Scuderia Stratum GP. Ansioso pela prova, não quer repetir os erros do ano passado

Foi em 2006, eu trabalhava em uma agência de propaganda e na época tinha como se fosse uma Olimpíada entre as agências, e o kart era uma das modalidades. Eu nunca havia andado, gostava de automobilismo. Aí acabei me inscrevendo e corri, claro que fui mal, nunca tinha andado. Só que gostei muito do kart e fui procurar sobre o assunto. Na época nem tinha Google, era Cadê o buscador, e o primeiro resultado que apareceu foi a Amika. Entrei no site, li, gostei dos regulamentos, e desde 2006 eu corro na Amika. Já corri em outros campeonatos, mas sempre na Amika.
 

A premiação. Ano passado, até por fazer parte da organização da Amika, o Miguel falava bastante da Copa GP, o Alício [Del Nero] já tinha ido, e outros pilotos que eu conheço. Só que no ano passado eu não consegui correr nas semifinais que tinham durante o ano, eu só consegui ir na última semifinal, consegui a última vaga para a grande final, que foi em Interlagos, e lá em Interlagos eu consegui a última vaga, fui terceiro na final, atrás do Gustavo Ariel, ele foi o segundo, ajudei ele na corrida. Aí os dois foram para a Scuderia. Mas o que me levou para a Copa GP foi a premiação, correr as 500 Milhas é o sonho de qualquer kartista.

Como já corri ano passado, esse ano a expectativa é chegar ao pódio novamente e quem sabe com dois karts não conseguimos a vitória? Não é coisa fácil de acontecer, mas as chances são maiores com dois karts, um pode empurrar o outro.

Logo Corsa
Para ser bem sincero, nenhuma. Esse fim de semana tem as 500 Milhas amadoras, eu corri na equipe Sobrinhos do Tio Ruy. Primeiro ano que corremos nas 500 Milhas amadoras conseguimos um quarto lugar. Então minha preparação para as 500 Milhas pró é correr nas 500 Milhas amadoras. Já é no traçado, a única coisa que muda é o kart. Minha preparação foi basicamente essa.
 
Ano passado, quando consegui a vaga, já foi espetacular, realizar um sonho. Muita gente fala que eu já realizei meu sonho, mas não vejo nenhum problema em realizar o sonho duas, três, cinquenta vezes, é legal para caramba. A sensação de ter sido sorteado, dessa vez consegui a vaga por sorteio, e detalhe que o meu número do sorteio foi o 11, normalmente usado pelo Rubinho [Barrichello], já fiquei com aquilo, sou fã dele. Aí o primeiro número sorteado foi o 11, achei show de bola, e eu esperava isso, lógico que queria ser sorteado, até por uma forma de “justiça”. Estava em sétimo no campeonato geral e seria o primeiro dos eliminados.

E como faltei uma etapa no ano e não tem descarte, isso afetou bastante minha pontuação. Eu fiz uma média de que se eu não tivesse faltado e se nessa etapa eu tivesse feito a média de pontos das outras etapas do ano, eu estaria em quarto ou em quinto. Isso me deixaria muito mais tranquilo para conseguir a vaga na pista e não depender do sorteio. O sorteio veio como uma pequena justiça, pode-se dizer assim.
 

Foi espetacular, realização do sonho. Do ano passado para esse ano só eu e Gustavo Ariel repetimos a dose, vamos de novo. O ano passado, como foi a primeira vez que participei, foi tudo novidade, até depois que você sai de lá, você começa a pensar no que poderia ter feito. Fiquei com vergonha até de pedir autógrafo para a Bia [Figueiredo], esse ano se ela estiver lá, é minha segunda chance. A expectativa é acontecer tudo o que aconteceu no ano passado, ir melhor na competição e, com aquilo que deixei de fazer, ou erros, fazer melhor esse ano. 
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