As expectativas para o futuro de Pascal Wehrlein são muito grandes. Aos 20 anos de idade, liderando o DTM a duas rodadas do fim do campeonato, reserva da Mercedes na F1 e definitivamente nas graças do chefe da equipe, Toto Wolff – que disse estar empenhado em encontrar um lugar no grid para o jovem andar em 2016 -, o momento é de esquecer o futuro e pensar no presente.
Com 14 pontos de vantagem para o segundo colocado no campeonato do DTM, Mattias Ekström, Wehrlein evita pensar no que pode acontecer na F1 em 2016, se vai ganhar um assento ou não, e quais portas vão estar abertas. É hora de pensar no título da categoria de turismo.
Lewis Hamilton, Pascal Wehrlein e Nico Rosberg (Foto: Mercedes)
"O campeonato do DTM é muito duro. Pelo terceiro final de semana seguido, estou na liderança, depois Ekström está na liderança, e agora eu vou para Nürburgring na frente. Ainda é muito próximo, podemos marcar 100 pontos. Agora eu vou tentar meu melhor, fazer meu melhor trabalho e então outras pessoas vão tomar uma decisão para o ano que vem", disse.
"No momento, não penso nisso (nos comentários de Wolff). Porque se eu for pensar no próximo ano, esquecer deste e perder o foco, então com certeza vocês verão em meu desempenho", encerrou.
Faz sentido que os lugares que Wehrlein possa ter na F1 sejam em equipes empurradas por motores Mercedes. Com a Williams fora da mesa, a Lotus possivelmente sendo comprada pela Renault e a Force India tendo confirmado Nico Hülkenberg e dando indícios de que deseja manter Sergio Pérez, sobra a Manor Marussia, que negocia com a marca alemã para o ano que vem.