Negrão/Gomes leva título do Endurance Brasil com 2º em Goiânia. Orige/Carlesso vence

Vicente Orige e Sarin Carlesso conquistaram a quarta vitória consecutiva no Endurance Brasil, durante as 4 Horas de Goiânia, a oitava e última etapa da temporada 2024. Apesar da dupla do AJR #444 manter a sequência de conquistas, o triunfo não foi suficiente para o título. Xandinho Negrão e Marcos Gomes levaram o Ligier #9 ao segundo lugar, posição que deu o troféu de campeão para a dupla na categoria P1.

O título só veio mesmo no fim. O AJR #444 já tinha o triunfo da etapa garantido, após colocar um giro de vantagem para o Ligier de Lucas Foresti, Victor Foresti e Adriano Buzaid. O trio estava na segunda posição, à frente de Negrão e Gomes. Nessa condição, o troféu ficaria com Orige e Carlesso. Porém, pouco antes da abertura da última volta, Xandinho ganhou a posição, subiu ao segundo posto e garantiu a conquista da temporada 2024 do Endurance Brasil.

Esta também foi a última corrida da parceria entre o Ligier #9 e a A. Mattheis, equipe que sairá do Endurance Brasil. Guilherme Gonçalves, o Guiga, vai assumir ser o engenheiro-chefe do projeto.

A duas voltas dos vencedores das 4H de Goiânia, chegou a Ligier da BTZ, com Guilherme Bottura, Gaetano di Mauro e Pedro Bürger, com o Ligier da KTF, que teve Flávio Abrunhoza, Leandro Ferrari e André Moraes Jr.

Na categoria GT3, a disputa foi até o final. Melhor para a Mercedes da RC, com a dupla Rafael Suzuki e Ricardo Baptista, que superaram o Porsche da Stuttgart por 3s para ficar com a vitória das 4H de Goiânia e o título do Endurance Brasil.

A prova vinha sendo dominada pelo Porsche, com Ricardo Maurício, Marçal Müller e Marcel Visconde, mas um safety-car mudou as coisas no final. A RC optou por só reabastecer para colocar a Mercedes na frente na hora decisiva da corrida. A aposta se valeu e Suzuki segurou os adversários para vencer no Endurance Brasil.

“A gente arriscou fazer uma parada durante o Safety Car e conseguimos sair na frente do Porsche e ser campeão. Estou muito feliz”, destacou Baptista. “Final mais dramático que esse seria impossível. Isso mostra o nível da categoria. Mesmo com poucos carros na GT3, o campeonato acabou na última volta. Quero agradecer à oportunidade de correr num supercarro. A estratégia super funcionou e dedico muito o título a todos da equipe”, emendou Suzuki.

A terceira posição ficou com a outra Mercedes da RC, com Maurizio Billi, Marco Billi e Max Wilson, que completou o pódio.

Na categoria GT4, o título já era de do Porsche 718 Cayman da Stuttgart de Jacques Quartiero e Alan Hellmeister, que cruzou a linha de chegada em Goiânia na segunda posição. A vitória da última etapa do Endurance Brasil ficou com o outro carro da equipe, pilotado por Eric Santos, João Tesser, Giuliano Bertucceli e Pietro Rimbano.

Então foi jogo de comadre? Na disso. A hora final teve um grande pega entre Hellmeister e Rimbano, que conseguiu segurar a liderança da corrida.

“Acho que foi uma corrida que refletiu um pouco como foi o ano. Batemos na trave muitas vezes. Hoje tivemos um pouquinho de sorte com o Safety Car e também competência. O Pietro fez um stint muito bom e conseguimos fechar o ano com chave de ouro”, pontuou Eric Santos, que confirmou o vice-campeonato do Endurance Brasil ao lado de João Tesser.

O pódio na GT4 foi completo pela BMW da Eurobike, que teve Henry Visconde, Enzo Visconde e Kim Camelo na pilotagem. Nas próximas semanas, a Associação de Pilotos de Endurance (APE), responsável pela categoria, deve oficializar as primeiras novidades para 2025, como calendário e novos carros e pilotos no grid.

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