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Durante muito tempo, a F1 prendeu ao máximo seus pilotos para que jamais se arriscassem com outros carros e em categorias diferentes. A porta se abriu um pouco nos últimos anos, e, desde o ano passado, Fernando Alonso decidiu abrir uma turnê pelo mundo. Sua passagem por Indianápolis foi muito bem sucedida, então o segundo passo foi voltar aos Estados Unidos neste mês de janeiro para as 24 Horas de Daytona. Apesar de toda a atenção e das chances de sair das pistas onde vai um piloto melhor avaliado por todo o mundo, o espanhol não espera que muitos colegas da F1 sigam seus passos.
Questionado sobre a possibilidade, Alonso lembrou que há outro piloto do atual grid da F1, Lance Stroll, disputando as 24 Horas de Daytona em 2018. Mas fez a ressalva: Stroll é canadense, da América do Norte, e, por isso, as provas dos Estados Unidos fazem parte de sua cultura. Para a maioria dos pilotos da F1, europeus ou formados na Europa, é mais complicado se livrar das amarras da F1.
"Não acho que vão, não [seguir os passos de Alonso]. Já há um, Lance Stroll, que está correndo conosco neste fim de semana. Ele ama correr. É do Canadá, então isso é parte da cultura dele, esse tipo de corrida, campeonatos americanos", apontou o bicampeão.
O carro #23 de Fernando Alonso em Daytona (Foto:Instagram/Fernando Alonso)
"Os outros caras? Duvido. Na Europa, focamos demais em correr em só um campeonato. Conforme os times se tornam mais profissionais, leva mais preparação e mais tempo de pista e testes de inverno. Não é fácil para o piloto pensar em mais de uma frente", explicou.
Depois, Alonso descreveu sua situação como diferente em especial por causa da visão de mundo e do esporte que tem seu chefe e amigo Zak Brown, o diretor-executivo da McLaren e dono da United Autosports, equipe que Fernando defende em Daytona.
"Eu posso fazer porque com Zak Brown e a McLaren existe uma visão diferente, mais ampla, do esporte a motor. E eu compartilho essa visão. Estamos todos juntos lançando uma visão global de esporte a motor", falou.
"Ele [Zak] é um chefe único, com uma visão ampla do esporte. É um gênio comercial. Passou os últimos dois anos ajudando a McLaren e agora está ajudando o esporte a motor. Não é apenas meu chefe, é meu amigo e está fazendo coisas ótimas para o esporte", encerrou.