Após pebolim e pênaltis no Museu do Futebol, Kristensen veste camisa do Brasil e zomba: “Não está faltando uma estrela?”

O sexteto de pilotos da Audi no Mundial de Endurance, já em São Paulo para a disputa das 6 Horas de São Paulo, visitou o Museu do Futebol nesta sexta-feira (26) e se divertiu jogando pebolim. À noite, ainda foram ao Morumbi ver uma partida. O maior de todos, o dinamarquês Tom Kristensen, recebeu como os demais uma camisa da Seleção e não hesitou em brincar ao não ver a sexta estrela sobre o escudo da CBF: “Mas não é sempre quem joga em casa que vence a Copa do Mundo?”

No Brasil para disputar as 6 Horas de São Paulo neste fim de semana, a Audi aproveitou a quarta-feira (26) para levar os pilotos de seu time no Mundial de Endurance para conhecer o Museu do Futebol — que fica dentro do Estádio do Pacaembu, na região central da cidade.

Na visita, o sexteto da montadora alemã viu imagens e artigos históricos do esporte mais popular do planeta, e ainda se divertiu jogando pebolim e cobrando pênaltis.

Nem todos são grandes entusiastas da bola redonda. Os dois que mais se empolgam são Tom Kristensen e Loïc Duval. Allan McNish, que corria com os dois até o ano passado, é outro. Os demais foram acompanhando o embalo enquanto observavam o acervo do museu.

Pilotos se empolgaram no pebolim (Foto: Maurício Machado)

As partes interativas, naturalmente, foram as que mais chamaram a atenção. Primeiro, eles se depararam com mesas de pebolim. Kristensen e Benoit Tréluyer formaram uma dupla para jogar contra Duval e André Lotterer — com os últimos levando enorme vantagem: 5 a 2. A goleada fez o dinamarquês apelar: tentou marcar um gol lançando a bolinha com as mãos e defender o próprio gol colocando os óculos à frente. Depois, alguns deles ainda foram bater pênaltis. Duval fez o gol dando o chute mais forte, a 100 km/h. Lotterer foi o único que errou.

Dentre os itens expostos, a evolução das bolas de futebol chamou a atenção, especialmente pelos modelos mais antigos, de couro. Duval se interessou pela usada na Copa de 1970, branca com gomos pretos. “Não encontro mais dessas para comprar”, reclamou.

A seção “Tudo é bola” também provocou risos. Nela, ficam objetos que crianças costumam usar para substituir bolas quando não as possuem. Latas amassadas, bolas de meia, de papel e durex, pedras e até mesmo a cabeça de uma boneca.

No final, o grupo vestiu camisas da seleção brasileira com seus respectivos nomes nas costas. Fässler, coitado, levou só a terceira para casa. Nas outras duas, seu nome saíra errado: Fäller e Fäsller.

Tom Kristensen com a camisa do Brasil no Museu do Futebol (Foto: Maurício Machado)

E Kristensen aproveitou para fazer piada com a derrota do Brasil na Copa do Mundo. “Não está faltando uma estrela?”, perguntou. Não, afinal, o Brasil é pentacampeão. “Mas não é sempre quem joga em casa que vence a Copa do Mundo?”, zombou. Quando criança, Kristensen chegou a praticar futebol na Dinamarca e sonhou em ser jogador, mas optou — ainda bem — pela carreira de piloto. Foi passando da adolescência que acompanhou o único título de relevância de seu país, a Eurocopa de 1992. “O time era bom, mas depois caiu bastante. Vamos ver se agora a gente consegue voltar para a Euro”, disse. A Dinamarca é momentaneamente líder de seu grupo nas Eliminatórias para o torneio continental, cuja próxima edição vai acontecer em 2016.

Durante a visita ao museu, os pilotos ainda foram cercados por dezenas de criança que mal sabiam quem eles eram, mas aproveitaram para guardar recordações. 

À noite, ainda encontraram tempo para ir ao Estádio do Morumbi assistir à semifinal da Copa Sul-Americana, em que o São Paulo acabou eliminado nos pênaltis diante do Nacional de Medellín, da Colômbia, após vencer por 1 a 0 no tempo normal.

 

Futbol night with the mates!! São Paulo vs Atl. National (COL) #copaSudAmerica

A photo posted by Andre Lotterer (@andre_lotterer) on

Nov 11, 2014 at 5:14pm PST

Neste fim de semana, os pilotos vão disputar as 6 Horas de São Paulo, em Interlagos, na última etapa da temporada 2014 do Mundial de Endurance. A Audi tem chances remotas de bater a Toyota na disputa pelo título de marcas: com 44 pontos em jogo, a diferença é de 40. O GRANDE PRÊMIO cobre a prova ‘in loco’.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.