Fittipaldi garante que 6HSP não foi sua última corrida e reafirma sonho de guiar ao lado de Pietro e Christian

Emerson Fittipaldi garantiu que a participação nas 6 Horas de São Paulo não foi a última vez que ele esteve nas pistas e sugeriu que sua sonhada jornada ao lado do neto Pietro e do sobrinho Christian pode acontecer em alguma etapa do WEC em 2015

O retorno para as 6 Horas de São Paulo não parecem ter sido o bastante para saciar o desejo de velocidade de Emerson Fittipaldi. Mesmo aos 67 anos de idade, o dono de dois títulos mundiais de F1 espera seguir nas pistas, se possível com o sobrinho Christian e o neto Pietro.
 
Emerson sugeriu que um encontro de gerações da família pode acontecer para uma etapa do WEC em 2015, mas mostrou reticência quanto a possibilidade do trio participar das 24 Horas de Le Mans. Fittipaldi nunca participou da principal corrida do endurance mundial.
 
"Essa não foi minha última corrida. Eu amo automobilismo, então por que não andar mais? Eu gosto. Meu próximo sonho é correr junto com Pietro e Christian – podemos fazer uma prova do WEC ano que vem, seria divertido", disse.
Emerson Fittipaldi fez seu retorno às pistas (Foto: Gabriel Pedreschi)
"Teria de pensar duro sobre correr em Le Mans. Nunca andei por lá enquanto estava na F1 porque achava perigoso", seguiu.
 
Por fim, Fittipaldi ainda contou que sua primeira participação em Le Mans poderia ter acontecido na edição de 1991, quando a Sauber acertou um trio com o brasileiro e Mario e Michael Andretti. No entanto, como os três eram regulares da Indy, o calendário da categoria americana acabou apresentando um conclito de datas com Le Mans.
 
"Estava tudo acertado, mas então veio o conflito. Eu sempre tive problemas em correr Le Mans, e minha opinião só foi mudar depois que eles colocaram a chicanes na Mulsanne", encerrou.
 
A participação nas 6 Horas de São Paulo não terminou tão bem para Emerson, que teve problemas no carro e não conseguiu guiar por mais da metade do tempo que tinha. Seu trio, formado ainda por Alessandro Pier Guidi e Jeff Segal, terminou na penúltima colocação da categoria GTE-AM.
KMAG ou JB?

A próxima quinta-feira (4) tende a ser decisiva para a McLaren definir sua vida para 2015. É a data em que está marcada uma reunião de sua cúpula para deliberar quem vai ser o companheiro de Fernando Alonso — de quem não há dúvida alguma sobre o futuro na F1. À mesa, vão estar dois homens, dentre outros, para resolver uma briga de foice: Ron Dennis, que nos últimos anos voltou com força e ambição ao comando da McLaren, mas ainda é acionista minotário; e Mansour Ojjeh, detentor de 40% dos papéis da equipe.

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(DES)ORGANIZAÇÃO DAS 6HSP

Piloto à parte, o trabalho de Emerson Fittipaldi como promotor das 6 Horas de São Paulo, do WEC, deixou a desejar na terceira edição do evento. Leitores do GRANDE PRÊMIO que compareceram ao autódromo se queixaram de uma série de problemas na organização, que também não satisfez plenamente a FIA.

Em geral, o público se queixou que a organização dentro do complexo de Interlagos era deficiente. As filas eram confusas e pouco respeitadas, a visitação aos boxes foi fechada antes do previsto, bem como eram fracas a checagem dos ingressos na entrada das arquibancadas e as revistas na chegada ao circuito.

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UM CARA DE SORTE

Mark Webber avaliou que foi um “cara de sorte” no acidente que sofreu na hora final das 6 Horas de São Paulo, a etapa do Brasil do Mundial de Endurance. No último domingo (30), o australiano se enroscou com a Ferrari de Matteo Cressoni na curva do Café e acabou destruindo o protótipo #20 da Porsche. Webber sofreu uma concussão e não tem memória do acidente, mas escapou sem maiores lesões — só se queixou de fortes dores de cabeça.

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