Em grande dia da Ganassi, Magnussen e Van der Zande vencem no SportsCar em Detroit

Kevin Magnussen venceu pela primeira vez no IMSA SportsCar. O dinamarquês triunfou ao lado do holandês Renger van der Zande no fim da tarde do último sábado, marcado também pela vitória da Ganassi com Marcus Ericsson no GP de Detroit 1

Felix Rosenqvist bateu muito forte no GP de Detroit 1 da Indy (Vídeo: NBCSN)

A última vitória de Kevin Magnussen nas pistas havia acontecido em 20 de outubro de 2013, quando o dinamarquês fechava a temporada do título na World Series by Renault. No ano seguinte, o piloto iniciou sua jornada na Fórmula 1, foi ao pódio logo na estreia, no GP da Austrália de 2014, com a McLaren, mas depois jamais bebeu o champanhe da glória. Até o último sábado (12). Magnussen e seu companheiro de equipe, Renger Van der Zande, completaram o dia triunfal da Ganassi e venceram a etapa de Detroit do IMSA SportsCar, no fim da tarde, nas ruas de Belle Isle.

Horas antes, a Ganassi comemorou uma outra vitória em Detroit. Marcus Ericsson, em desfecho de prova surpreendente e marcado pela pane do carro do então líder Will Power ainda no pit-lane e antes da última relargada, triunfou pela primeira vez na Indy. O sueco e, depois, Magnussen e Van der Zande, também se jogaram na tradicional fonte para comemorar a conquista.

CADILLAC DPI; IMSA; SPORTSCAR; GANASSI; KEVIN MAGNUSSEN; RENGER VAN DER ZANDE;
Renger Van der Zande e Kevin Magnussen venceram a etapa de Detroit do IMSA SportsCar (Foto: IMSA)

Conheça o canal do Grande Prêmio no YouTube! Clique aqui.
Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram!

Foi também a primeira vitória do Cadillac DPi #01 da Ganassi nesta temporada. O triunfo não foi fácil e acabou sendo valorizado pela força da dupla que concorreu diretamente com Magnussen e Van der Zande pelo Victory Lane em Detroit. Desde o início, Felipe Nasr e Pipo Derani, com o Cadillac #31 da Action Express andaram muito próximos.

Na etapa deste fim de semana, os DPi compartilharam a pista com os carros da classe GT Le Mans e GT Daytona. E foi justamente um GTD, o BMW #96 da Turner Motorsport, que provocou a bandeira amarela final, que juntou os concorrentes e deu esperanças para Nasr nos instantes finais da corrida. O brasileiro colou em Van der Zande, escalado para fechar a corrida com o DPi da Ganassi, mas o holandês conseguiu se manter na liderança e cruzou a linha de chegada com apenas 0s573 de vantagem.

Dono da equipe, Chip Ganassi festejou o triunfo em Detroit. “Não acho que seja segredo que esta equipe foi montada no último minuto do outono do ano passado. Depois de tudo o que passamos em 2020, realmente não sabíamos em que rumo estávamos indo. É muito especial ter essa disponibilidade de talentos… talentos que querem vir atrás de você”, comemorou.

Magnussen, depois de quase oito anos sem subir ao topo do pódio, vibrou com a conquista inédita no IMSA SportsCar. “É realmente um sonho. Eu me sinto um privilegiado e sortudo por conseguir fazer isso. Sair de um fim de semana com este troféu é muito especial. Sou muito grato ao Chip por tornar isso possível e por me dar essa oportunidade”.

“É uma sensação ótima. Este fim de semana foi extremamente bom para a equipe. Fomos rápidos. E diria que fomos rápidos durante toda a temporada. Simplesmente não conseguimos chegar ao fim [das outras corridas] na liderança. Lideramos muitas voltas neste ano. Finalmente, lideramos a volta certa”, destacou.

CADILLAC DPI; IMSA; SPORTSCAR; GANASSI; KEVIN MAGNUSSEN; RENGER VAN DER ZANDE;
Festa da Ganassi com a vitória de Kevin Magnussen e Renger van der Zande em Detroit (Foto: IMSA)

Van der Zande salientou a pressão exercida por Nasr nas voltas finais e valorizou o esforço do brasileiro antes de cruzar a linha de chegada na frente.

“Foi bom para nós. A pista ficou muito escorregadia nas últimas duas ou três voltas. Tive grandes momentos, assim como o cara atrás de mim, o Nasr. Pude abrir uma pequena vantagem. Cada vez que você chega ao tráfego, é um risco. Sabia que naquelas últimas duas ou três voltas, não teria nenhum tráfego. Por isso que acho que foi melhor para nós ter essa última relargada”, disse.

“Conseguimos juntos! Estou muito orgulhoso de toda a equipe, de como eles administraram isso. Acho que só podemos melhorar a partir daqui. Tivemos um pouco de azar e também cometemos pequenos erros, mas aqui estamos. Esta é a nossa primeira vitória e podemos manter este momento a partir daqui”, concluiu.

Ricky Taylor e Filipe Albuquerque, com o Cadillac DPi #10 da Wayne Taylor Racing, terminaram em terceiro lugar, à frente do Mazda #55 de Oliver Jarvis e Harry Tincknell. A quinta posição ficou com o Cadillac #5, pilotado por Tristan Vautier e Loïc Duval, enquanto o sexto, fechando a lista dos protótipos em Detroit, foi a tripulação do Acura #60 pilotado por Dane Cameron e Olivier Pla.

Entre os GTLM, vitória com direito a dobradinha dos carros da Corvette. Tommy Milner e Nick Tandy conquistaram o topo do pódio, enquanto Antonio García e Jordan Taylor terminaram em segundo. Na classe GT Daytona, Roman de Angelis e Ross Gunn, da equipe Heart of Racing, venceram com o Aston Martin Vantage GT3 depois que a tripulação da equipe Peregrine Racing, a bordo do Audi R8 LMS GT3, pilotado por Richard Heistand e Jeff Westphal, foi punida por ter feito um dos reabastecimentos abaixo do tempo mínimo determinado pelo regulamento para a prova do fim de semana para a classe GTD.

Na classificação do campeonato, Albuquerque e Ricky Taylor lideram na classe DPi e somam 1070 pontos cada, enquanto Tincknell e Oliver Jarvis têm 1015 cada. Duval e Vautier somam 925 pontos, contra 920 de Nasr e Pipo Derani. Magnussen e Van der Zande aparecem em sexto na luta pelo título e acumulam 834 pontos cada.

A próxima etapa do campeonato, as 6 Horas de Watkins Glen, está marcada para 27 de junho.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.