Perto de encerrar carreira, Christian Fittipaldi avalia erros e acertos, se diz feliz e prevê “transição suave”

Christian Fittipaldi está próximo de encerrar sua vitoriosa e frutífera carreira. Em 2019, vai encerrar sua participação nas pistas nas 24 Horas de Daytona, que ele já vê com ansiedade. Sobre sua trajetória no automobilismo, reconhece acertos e erros, mas se diz feliz com o que fez

Christian Fittipaldi vai enfrentar uma nova emoção a partir de 2019. As 24 Horas de Daytona, que acontecem em janeiro, vai ser a última corrida do piloto, que anunciou a aposentadoria das pistas. Olhando para trás na carreira, disse colecionar bons momentos e reconheceu que existem pontos que gostaria de mudar. 
 
O brasileiro tem uma extensa e frutífera carreira no automobilismo mundial. Em seu currículo aparecem categorias como Indy, F1, Stock Car e endurance, onde se estabeleceu da melhor maneira, e participações em icônicas provas como as 24 Horas de Le Mans e Daytona 500.
 
Em 2018, fez mais um campeonato na SportsCar, um ano que avaliou de forma positiva. “Estou contente. Evidentemente foi um ano bem atípico para mim. Está chegando perto de um final capítulo da minha vida e óbvio que estou triste, estou contente, mas estou contente comigo mesmo”, contou ao GRANDE PRÊMIO.
 
“Estou indo para Daytona no início de janeiro para a minha última corrida, mas está tudo em ordem. Acho que o mais importante é eu estar em paz, em paz comigo mesmo, e tenho certeza que é assim que eu estou”, continuou.
Christian Fittipaldi (Foto: Jose Mario Dias/Grande Prêmio)

Apesar da corrida de longa duração em Daytona ser sua última, o sentimento e mentalidade para a prova são os mesmos. “Estou indo exatamente do mesmo jeito, estamos operando da mesma maneira, vamos tentar ganhar, não mudou exatamente nada, os esforços continuam os mesmos”, apontou.
 

“Mas depois da corrida eu já estou com várias atividades alinhas e, enfim, daqui dois, três anos, uma série de outras coisas podem mudar. Por enquanto vai ser uma transição suave entre parar de correr e essas atividades novas que eu vou fazer”.
 
Por fim, quando questionado se existia algo que gostaria de ter feito ou mudado em sua trajetória, disse que “acho que ninguém tem a vida perfeita. Em qualquer atividade, seja um político, um engenheiro, um arquiteto, um piloto, sempre tem a possibilidade de ‘poderia ter feito isso ou aquilo de uma maneira diferente’”, ressaltou.
 
“É fácil julgar depois que as coisas aconteceram, mas de uma maneira geral estou feliz, acertei várias vezes, errei várias vezes, aprendi com os meus erros. Enfim, foi do jeito que foi, o passado é o passado, só podemos usar o mesmo para servir de experiência para tentar melhorar no futuro, mas não consegue mudar o que aconteceu, conseguimos mudar o que vai acontecer”, encerrou.
 
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