Protótipos AJR garantem primeira fila na classificação para 4 Horas de Curitiba do Endurance Brasil

Mais um recorde para Beto Ribeiro: o piloto do AJR #65 foi o mais rápido para a prova de abertura do Endurance Brasil em 2019, as 4 Horas de Curitiba. A vantagem sobre o #88, também AJR, foi de 0s608

Recordista das pistas de Tarumã e Velo Città na categoria, o protótipo AJR #65 da dupla de sul-matogrossenses Nílson e Beto Ribeiro emplacou mais uma marca histórica. Com o tempo de 1min11seg619, Beto conquistou nesta sexta-feira (29) a pole-position para as 4h de Curitiba, prova que abre a temporada 2019 do  Endurance Brasil.
 
Os carros construídos por Juliano Moro dominam a primeira fila: Vicente Orige classificou o #88 da equipe JLM com a segunda marca, a 0s608 da pole. O catarinense, bicampeão do extinto Brasileiro de Marcas, terá como parceiros Carlos Kray e Tarso Marques, que andou na Fórmula 1 e na Indy.
 
A marca da pole, conquistada numa tarde de sexta-feira com temperatura baixa e tempo ameaçador, só não é o recorde absoluto do Autódromo Internacional de Curitiba, porque em 2002 o português André Couto registrou 1min09s772, na visita da World Series ao Brasil – sem contar uma bandeira vermelha, em decorrência de uma saída de pista de Luiz Otávio Floss a bordo de um dos rivais da classe P1. 
 
E logo na primeira vez em que os pilotos da NC Racing têm a oportunidade de andar no circuito de 3,695 km de extensão.
 
“A gente está muito satisfeito, porque o carro está rápido. Sempre visamos o acerto para a corrida, mas o carro sempre virou rápido. Desde o primeiro treino, veio se comportando muito bem. Na verdade, está do jeito que terminou o ano passado. Só tivemos um pequeno problema de rolamento e a gente veio evoluindo na durabilidade, porque a velocidade ele já tem”, comentou Beto Ribeiro.  
O protótipo #65 é pole em Curitiba (Foto: William Inácio)
“A gente trabalha demais, com muita dedicação e a gente tem que agradecer ao nosso preparador (Rafael Cardoso, da Motorcar), que fez um motor muito bom. Não vai ser fácil para ninguém. A diferença foi pouca e sempre vai ser pouca. E isso é muito legal”, ressalvou o pole.
 
Após dois dos seis AJR inscritos na prova inaugural do Endurance Brasil, veio uma das grandes atrações da temporada 2019. O protótipo inglês Ginetta G57 ficou com a terceira posição, surpreendendo até ao experiente Wagner Ebrahim, que classificou o carro com o tempo de 1min12s621.
 
“Não esperávamos virar o tempo que conseguimos hoje. O carro se comportou muito bem. Perdemos a melhor volta do pneu numa bandeira vermelha, talvez uns dois décimos. Precisamos entender ainda as questões de aerodinâmica, suspensão, molas, enfim. O equipamento chegou em cima da hora e acho que conquistamos um excelente resultado”, avalia Ebrahim, que dividirá a pilotagem com o irmão Fábio e com Pedro Aguiar.
 
Intruso no meio dos protótipos da classe P1 do  Endurance Brasil, Daniel Serra celebrou a estreia na nova Ferrari 488 GT3, que substitui o Lamborghini Huracán campeão brasileiro ano passado com seu parceiro Chico Longo. A equipe Via Itália Racing, que continua com o suporte da TMG e a chefia de Thiago Meneghel, teve pouco tempo para trabalhar no carro, o mesmo que disputou as 24h de Daytona em janeiro. Mas o bicampeão da Stock Car ficou muito feliz com a performance na pista nesta sexta-feira, que lhe rendeu o quarto lugar no grid, com a marca de 1min12s739 – sem contar a principal velocidade de ponta no retão do circuito, com 270 km/h.
O protótipo #65 é pole em Curitiba (Foto: William Inácio)
“Saí sorrindo do carro”, confessou. “O carro é muito prazeroso de guiar com pneu novo e aqui a gente anda com máxima potência, sem balanço de performance, exceto no peso, onde andamos mais pesados que o Porsche, por exemplo. É disparada a volta mais rápida que eu já dei nesse autódromo. A gente não conseguiu ter uma sequência de voltas para saber do desgaste, mas em volta rápida foi sensacional”, avaliou Daniel.
 
“Quanto à corrida, serão quatro horas, o que é muito legal. Eu adoro corrida longa quando envolve estratégia. Mas a gente tem janelas, o que limita a nossa estratégia. A gente tem que avaliar como separar nossos stints, fazer um pouquinho de conta. Temos que fazer nossa corrida sem pensar nos protótipos e ganhar na nossa categoria”, explicou o pole da divisão GT3.
 
Nas demais categorias, Duda Bana, com o protótipo Predador Audi Turbo dividido com o veterano (e pai) Jair Bana, ficou com o melhor tempo entre os inscritos da P2. Na P3, deu Fernando Fortes com o protótipo MRX de motor Cosworth. Peter Ferter foi o mais rápido da GT3 Light com a Ferrari F458 GT3, enquanto o novo Mercedes-AMG GT4 estreou nas pistas nacionais marcando a pole de sua categoria com Leandro Romera.
 
Por fim, nas demais classes, Mário Marcondes fez a pole da P4, dos protótipos com motor 8 válvulas e pneus de fabricação nacional e na GT4 Light, Júnior Victorette levou a melhor entre os inscritos.
 
Serão 33 carros no grid da primeira etapa do campeonato, que começa às 14h de Brasília. O blog A Mil Por Hora terá o vídeo com a transmissão ao vivo direto de Pinhais.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.