Toyota já coloca Kobayashi de prontidão para possível substituição de Nakajima nas 24 Horas de Le Mans

Ex-piloto da Caterham na F1, Kamui Kobayashi pode assumir o posto de de Kazuki Nakajima na Toyota para as 24 Horas de Le Mans, que acontece em junho. Nakajima se machucou no acidente sofrido nesta quinta-feira em Spa-Francorchamps e dificilmente volta para a tradicional etapa francesa

Ex-piloto da Caterham na F1 e atualmente na Super Fórmula no Japão, Kamui Kobayashi deve assumir o posto de Kazuki Nakajima na Toyota para as 24 Horas de Le Mans, a prova mais importante do calendário do Mundial de Endurance e que acontece no mês de junho. Nakajima sofreu um acidente forte durante o primeiro treino livre em Spa-Francorchamps, nesta quinta-feira (30), e foi levado ao hospital, onde ficou constatada uma fratura de vértebra.

Por conta da recuperação, o japonês só poderá retornar ao carro na quarta etapa do WEC, em Nurburgring, no dia 30 de agosto. A equipe nipônica entende que "só um milagre" seria capaz deixar Kazuki apto para correr em Le Mans. Kobayashi, por sua vez, foi colocado de prontidão. O nipônico é o reserva da Toyota no WEC. 

"Kazuki está de bom humor, mas ele vai ficar fora por um tempo ainda, com certeza", disse o diretor do time Rob Leupen.

Kamui Kobayashi já foi chamado pela Toyota para possivelmente entrar no lugar de Nakajima nas 24 Horas de Le Mans (Foto: Getty Images)

"Estamos o apoiando e vamos ajudá-lo a se recuperar o mais rápido possível", completou. "Vamos precisar de um milagre para que Kazuki fique apto para correr em Le Mans, mas não podemos descartar nada. Além disso, vamos trazer Kamui o mais rápido possível para a Europa. Ele já foi informado para ficar preparado", acrescentou o dirigente da esquadra japonesa.

De acordo com a publicação inglesa 'Motosport', a Toyota deve testar em Spa-Francorchamps no fim deste mês e que Kobayashi vai estar à frente das atividades.

A equipe japonesa também acredita que o acidente com Nakajima não vai afetar drasticamente a rodada de Spa deste fim de semana. "Nós temos muito trabalho aqui ainda, mas vamos ficar bem agora um novo carro", disse Leupen. O time passou a noite recuperando os danos em função da batida, que também envolveu Oliver Jarvis, da Audi.

FOI HORRÍVEL

Há exatos 21 anos, o acidente fatal de Ayrton Senna na curva Tamburello, no circuito de Ímola, na Itália, chocava o Brasil e o mundo do esporte. O tricampeão do mundo, à época defendendo a Williams #2, morreu no auge quando buscava quebrar os recordes do pentacampeão Juan Manuel Fangio, o então maior dono de títulos da história da F1. Mais de duas décadas depois do momento que marcou — e mudou — a categoria, Bernie Ecclestone, dirigente máximo da F1, falou sobre o tema e relembrou seu carinho e, principalmente, dos fãs do esporte em relação ao piloto brasileiro

UM ANO DEPOIS

A temporada de 2014 foi marcante para a carreira de Rob Smedley. Engenheiro de corrida de Felipe Massa durante boa parte da sua trajetória por Maranello, o britânico foi convidado pela Williams para trabalhar ao lado de Pat Symonds no desenvolvimento do desempenho do time. O engenheiro assumiu o posto de diretor de performance durante o GP do Bahrein. Um ano depois, Smedley fez um balanço positivo do seu trabalho em Grove, destacou o sentimento mais otimista por parte do grupo e assegurou que a meta para 2015 é reposicionar a Williams à frente da Ferrari, hoje segunda força da F1, só atrás da Mercedes

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