WEC relativiza possível privatização de Interlagos, mas vê problema “se novos donos não quiserem automobilismo”

O diretor-executivo do Mundial de Endurance, Gerard Neveu, diminuiu o possível problema que pode representar a venda do autódromo de Interlagos para a iniciativa privada. Segundo Neveu será uma questão só se os novos donos tiverem interesses não-esportivos

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Um novo projeto deu certo na retomada na parceria entre WEC e a cidade de São Paulo para, dessa forma, o Brasil voltar ao calendário na temporada 2019/20. A confirmação foi feita na tarde desta quinta-feira (22) durante coletiva de imprensa realizada na capital paulista. Como o projeto foi todo abordado com Interlagos como sede, o chefão do WEC foi questionado sobre a possível privatização do autódromo. Ao menos por enquanto, mostrou poucas preocupações.

 
Gerard Neveu, diretor-executivo da principal categoria de endurance do mundo afirmou que o WEC teve de lidar com situações semelhantes em Spa-Francorchamps e Silverstone. Nos casos dos circuitos belga e inglês o WEC negociou com mudanças no gerenciamento da pista ao longo do tempo. O plano para Interlagos é abordar de forma semelhante e, caso o plano de privatização avance, Neveu vê apenas a necessidade de conversar com os novos donos em vez da prefeitura.
 
"Passamos por uma mudança de gerenciamento em Spa há alguns anos e depois a mesma coisa em Silverstone. Nos dois casos a gente conseguiu seguir fazendo as provas e acreditamos que aqui seja a mesma coisa. Se o prefeito decidir vender, então nossas conversas passam a ser com a iniciativa privada", disse durante entrevista onde estava o GRANDE PRÊMIO
WEC em Interlagos em 2013 (Foto: Reprodução)

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A questão pontuada por Neveu é sobre os interesses do grupo que eventualmente comprar o autódromo, embora ele não acredite no fim da pista. "O único problema seria se essa companhia resolvesse construir qualquer coisa que fosse diferente de automobilismo, mas imaginamos que quem assuma terá foco no automobilismo, e aí é só ajustar os detalhes para realizar a corrida."

 
"Nós voltamos para o Brasil não pra fazer só uma corrida, mas queremos ficar um bom tempo por aqui e sei que é esse o desejo de todos os envolvidos. É um país com grande história no automobilismo e nosso embaixador [Bruno Senna] tem bastante a ver com isso", encerrou, lembrando que o contrato do WEC com o São Paulo é de três corridas.
 
Quem também se manifestou foi João Amaral, diretor de infraestrutura da SPTuris. De acordo com o executivo, a prefeitura de São Paulo irá apoiar o evento ainda que não esteja mais com o comando de Interlagos. Não deixou claro a forma que isso seria feito, por exemplo, se Interlagos for vendida para algum grupo que não tem interesse em manter o viés esportivo.
 
"Nós, como parte da prefeitura, estamos aqui de facilitador e de colaborador para um grande evento. Se o autódromo for passar por um processo de venda, isso é uma atribuição da Secretaria Municipal de Desestatização e Parcerias. Mas o papel da prefeitura é apoiar esse evento de todas as formas possíveis e que estejam ao nosso alcance. Por isso que faço questão de destacar duas palavras: a colaboração e a facilitação. O que estiver ao nosso alcance, prefeitura de São Paulo e Secretaria de Esportes, para facilitar esse evento, faremos", encerrou.
 
A temporada atual do WEC começa em 5 de maio na Bélgica.
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