Fuoco vê “bom trabalho” da Ferrari, mas coloca Toyota e Porsche “próximas” nas 6H de SP

Antonio Fuoco vem tentando se adaptar às dificuldades expostas pelo traçado de Interlagos e o clima frio em atinge a capital paulista neste fim de semana de 6 Horas de São Paulo do Mundial de Endurance (WEC). Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, o piloto da Ferrari #50 e vencedor das 24 Horas de Le Mans deste ano enxerga equilíbrio entre Ferrari, Toyota e Porsche, mas quer, obviamente, aproveitar o bom momento do time italiano depois do histórico triunfo na prova francesa. Na classificação, os Toyota #7 e o #8 fecharam a primeira fila para a prova, enquanto o carro de Fuoco finalizou a prova em sexto.

“A expectativa é boa. Se você olhar os tempos, estamos todos muito próximos, não apenas com a Toyota, mas também com a Porsche. Então, acho que será importante começar na frente, porque aqui o tráfego é um pouco como em Ímola. Você precisa largar na frente para tentar fazer uma corrida limpa. Mas, sim, vai ser difícil terminar a prova”, afirmou o italiano.

Perguntado sobre as dificuldades de pilotar um hipercarro em um circuito curto como Interlagos, Fuoco voltou a comparar o autódromo paulista com Ímola e destacou o clima dinâmico de São Paulo.

“É bem diferente, mas já estivemos em Ímola que, de certa forma, é bem próximo, mas com tipos de curvas diferentes. Digamos que o formato é bastante semelhante e, no momento, a sensação é bastante boa. Tem sido um pouco difícil com o clima, porque ele está mudando bastante durante o tempo todo, por isso é preciso encontrar um bom equilíbrio. Mas acho que, no geral, estamos fazendo um bom trabalho”, opinou.

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Perguntado sobre a temporada da Ferrari até aqui, o campeão de Le Mans vê o time de Maranello progredindo para brigar pelo título do WEC.

“Acho que, no geral, a temporada é positiva. Cometemos um pequeno erro no início, mas acho que a partir de Ímola viramos a página e realmente nos concentramos em nós mesmos. A equipe reagiu muito, muito bem e agora estamos em boa forma. Portanto, precisamos continuar com esse ritmo e aproveitar isso, especialmente depois de Le Mans”, celebrou.

“Obviamente, a meta agora é lutar pelo campeonato. Sabíamos que os concorrentes eram muito fortes, porque eles mostraram uma boa base de corrida antes de Le Mans. Mas mesmo depois da corrida na França, acho que vai ser bem apertado, mas, como sempre, tentaremos fazer o nosso melhor. Estamos concentrados em nós mesmos e tentamos lutar com eles”, concluiu Fuoco.

O GRANDE PRÊMIO cobre in loco as 6 Horas de São Paulo com Victor Martins, João Pedro Nascimento, Pedro Luis Cuenca, Luana Marino, Bernardo Castro, Kaio Esteves, Vicente Soella, Carol Vergílio e Rodrigo Berton. A equipe de transmissão terá Matheus Pinheiro na narração e comentários de Bruno Taiar e Ricardo Arcuri. Neste domingo (14), o GP começa a transmissão das 6 Horas de São Paulo às 11h (de Brasília, GMT-3), com largada prevista para as 11h30.

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