Shwartzman vê redenção da Ferrari #83 em Austin após derrota em Le Mans: “Doeu muito”

Robert Shwartzman comandou a Ferrari #83 no stint final da Lone Star Le Mans e vê o triunfo em Austin como uma redenção do trio após a dura derrota na França em junho

Robert Shwartzman, Yifei Ye e Robert Kubica levaram a Ferrari #83 da AF Corse ao triunfo na Lone Star Le Mans, etapa do Mundial de Endurance em Austin, nos Estados Unidos, disputada no último domingo (1). O carro se valeu de um drive-through dado ao Toyota #7 para se tornar o sexto vencedor em seis corridas na temporada.

O triunfo não foi dos mais fáceis. Um problema com a pressão dos pneus causou um pit-stop mais cedo que o normal para o time, que precisou desenhar toda uma nova estratégia para o restante da corrida. Shwartzman, que recebeu a bandeira quadriculada, tomou a ponta após Kamui Kobayashi, do Toyota #7, sofrer um drive-through por não cumprir o regime de bandeira amarela na pista.

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“Quando fui para a pista, a Toyota conseguiu o undercut. Eles realmente estavam bem, o ritmo era muito forte, então quando estava atrás, tentei ficar perto. Em algum ponto do stint, recebi a informação de que tinha algo acontecendo com eles, que talvez tivesse cometido uma infração e que tinha de ficar perto porque não sabia a punição. Estava tentando fazer o meu melhor, eles estavam rápidos, mas eu estava no meu melhor para ficar perto, porque sabia que se tivesse uma pequena chance de drive-through, eles ficariam para trás. Toda volta conta”, afirmou após a corrida.

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Robert Shwartzman venceu em Austin (Foto: Ferrari Media)

“No fim, eles levaram a punição e no segundo stint, meu único objetivo era manter o carro na pista. Foi muito difícil, especialmente nas últimas voltas quando comecei a perder aderência. O carro estava complicado de pilotar, escorregando. Mas fico feliz que no fim foi um bom resultado”, seguiu.

O piloto russo, que atualmente corre com a bandeira de Israel, também falou que a vitória em Austin pode servir como “redenção” pelo abandono nas 24 Horas de Le Mans, em junho. Na ocasião, o time liderou boa parte da prova, mas viu a chance de triunfo esfarelar após uma punição e eventualmente um abandono por problemas mecânicos.

“Finalmente vencemos, conseguimos trazer a vitória para casa. Acho que podemos chamar de redenção por Le Mans, porque foi uma derrota grande, doeu muito. Estávamos em um ponto em que éramos famintos por aquela vitória e finalmente conseguimos”, seguiu Shwartzman.

O resultado da Lone Star Le Mans deixou o trio Kubica/Shwartzman/Ye empatado na nona posição do Mundial de Pilotos. O WEC retorna em apenas duas semanas com as 6 Horas de Fuji, que acontecem no circuito localizado em Shizuoka, no Japão, no dia 15.

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