Erick Goldner fecha Desafio Virtual das Estrelas com top-10. Drugovich é campeão

Com a quinta etapa sendo disputada por 34 pilotos na pista de Interlagos, Felipe Drugovich, um dos nomes do Brasil na F2, faturou o título do Desafio Virtual das Estrelas. Erick Goldner, piloto de simulador da Academia Shell Racing, fechou em sexto a primeira corrida da rodada dupla e completou o campeonato em 11º lugar

A última quarta-feira (13) marcou o encerramento do Desafio Virtual das Estrelas, minitemporada que contou com a presença de mais de 50 pilotos, muitos deles consagrados em categorias de ponta, como Felipe Massa, Rubens Barrichello, Daniel Serra e Felipe Fraga, talentos da nova geração, como Matheus Leist, Caio Collet, Felipe Drugovich e Enzo Fittipaldi, e também muitos pilotos do automobilismo virtual. Erick Goldner, que neste ano entrou para o projeto da Academia Shell Racing como piloto de simulador, participou da competição, terminou a rodada dupla derradeira, na pista de Interlagos, com um sexto lugar, e completou o campeonato em 11º. O campeão foi Drugovich, um dos nomes do Brasil no grid da Fórmula 2.
 
A pole da corrida 1 foi conquistada por Eduardo Barrichello, enquanto Goldner largou em 13º. O mineiro radicado em Brasília, então, iniciou uma grande jornada de recuperação, com direito a briga por posição com Daniel Serra. As voltas finais reservaram boas disputas com Rafael Matta e Suélio Almeida, outros dois pilotos do automobilismo virtual. No fim das contas, Erick cruzou a linha de chegada num bom sexto lugar.
 
O pódio foi formado pelo vencedor, Felipe Drugovich, seguido por Eduardo Barrichello e Enzo Fittipaldi. O top-5 foi completado por Bruno do Carmo e Rafael Matta.
 
Já na segunda prova, que teve o grid determinado com a inversão das primeiras posições em relação à primeira corrida, Goldner teve uma largada complicada e caiu para 11º, perdendo assim seis posições. 
Erick Goldner faturou um sexto lugar na etapa derradeira do Desafio Virtual das Estrelas (Foto: Divulgação)
Em uma das peculiaridades do automobilismo virtual, um dos competidores que estava à frente de Erick, Neto Nascimento, teve seu computador travado. Na pista, o seu carro foi direto para o muro e, após a batida, vários destroços ficaram espalhados pelo traçado, e Goldner acertou alguns deles. Mesmo tendo seu carro danificado pelos detritos, o piloto da Academia Shell Racing resistiu na corrida até o final, mas não conseguiu sustentar o top-10 com a perda de performance e cruzou a linha de chegada em 11º.
 
A vitória ficou com o piloto virtual Gustavo Ariel. Eduardo Barrichello foi o segundo, enquanto Suélio Almeida completou o pódio. Drugovich, na quarta posição, confirmou a conquista do título com 145 pontos marcados, contra 80 de Dudu Barrichello e 66 de Enzo Fittipaldi. Goldner completou o campeonato em 11º, com 27 tentos.
 
Ao término da rodada dupla derradeira, Erick avaliou de forma positiva seu primeiro campeonato completado como piloto da Academia Shell Racing.
 
“A corrida foi interessante de uma forma geral. Acabei queimando a segunda volta na classificação, o que me daria um lugar entre os cinco primeiros no grid. Mas no fim acabou até sendo boa minha posição de largada, pois deu para evitar a confusão grande que teve na primeira largada. Depois de passar a confusão consegui imprimir meu ritmo. Passei a primeira volta em nono e entrei na briga com o quinto, sexto e sétimo. Estava mais rápido que o quinto, mas o concorrente estava fazendo um jogo muito duro para defender a posição e como eu ainda não tenho 100% de segurança em termos de administração de espaços em disputa com o carro de fórmula, optei pela estratégia conservadora e terminei em sexto. Mesmo assim acabamos envolvidos em um 3-wide e depois de ser tocado na freada do S do Senna perdi o sexto lugar. Felizmente ainda estava rápido e consegui pegar o vácuo na reta final para recuperar a posição”, explicou.
 
“Na segunda, infelizmente, larguei mal. O carro perdeu tração, e perdi muitas posições. Mas vinha novamente numa corrida de recuperação, com várias ultrapassagens até que aconteceu a pane no carro do Neto [Nascimento], que bateu no muro e acabei pegando um pedaço. Meu carro ficou com dano até o fim e não tinha mais como competir. Foi tentar me segurar na pista até a bandeirada. Uma pena, pois acho que tinha um ritmo bom para terminar mais uma vez entre os cinco”, disse Goldner.
 
“De todo modo foi um campeonato muito divertido. O carro é bom de guiar e fiquei feliz pela oportunidade que a Shell me proporcionou de competir contra grandes nomes. Correr em Interlagos contra Felipe Massa e Rubens Barrichello e ainda defender as cores de um patrocinador tradicional como a Shell é uma baita experiência”, finalizou o piloto virtual.

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