Goldner marca pole e 4º lugar para Shell em etapa do Desafio Virtual das Estrelas

A quarta etapa do Desafio Virtual das Estrelas, que os pilotos do automobilismo real e virtual disputaram na pista de Suzuka na última quarta-feira (7), teve a Shell na pole-position. Erick Goldner abriu o grid da primeira corrida da rodada dupla e finalizou a disputa na quarta posição

A quarta etapa do Desafio Virtual das Estrelas, competição que reúne nomes de peso do automobilismo real e virtual, foi disputada na noite da última quarta-feira (7). Erick Goldner, o primeiro piloto de simulador da Academia Shell Racing, foi um dos destaques da rodada dupla ao garantir a pole-position para a primeira corrida, que foi disputada na pista de Suzuka e contou com um grid de 33 competidores, entre eles campeões como Rubens Barrichello e Daniel Serra e jovens talentos como Dudu Barrichello, Felipe Drugovich e Enzo Fittipaldi.
 
A pole marcada na primeira prova foi a primeira de Goldner como piloto da Academia Shell Racing. O mineiro de 34 anos tem uma experiência quase que total no automobilismo virtual em carros de turismo e protótipos, de modo que ainda vive o processo de adaptação aos carros de fórmula, como é o caso do Desafio Virtual das Estrelas, onde os pilotos aceleram o Dallara F3.
 
Goldner largou na ponta e liderou a primeira volta em Suzuka até ter sido ultrapassado por Dudu Barrichello. Na luta para retomar a liderança, Erick escapou da pista por conta dos pneus ainda frios e caiu para a sexta posição.
Erick Goldner entre Felipe Drugovich e Rubens Barrichello no Desafio Virtual das Estrelas (Foto: Divulgação)
O piloto teve de lutar para recuperar espaço na prova e conseguiu subir para a quarta colocação, seu melhor resultado no Desafio. A vitória ficou com Dudu Barrichello, com Drugovich fechando em segundo e Enzo Fittipaldi a completar o pódio virtual.
 
Na segunda prova da rodada dupla, o pole foi Alberto Catucci, enquanto Serra dividiu a primeira fila. Daniel Acebedo e Miguel Costa, talento do kartismo, partiram logo atrás, enquanto Goldner largou em sétimo. Contudo, a jornada do piloto da Academia Shell Racing durou menos de uma volta, uma vez que um toque sofrido por outro competidor obrigou o mineiro de Juiz de Fora a abandonar.
 
A prova foi dominada por pilotos virtuais e vencida por Neto Nascimento, enquanto Ralph Benitez cruzou a linha em segundo. Pedro Cardoso, com experiência na F3, Stock Light e Stock Car, completou o top-3, enquanto Miguel Costa foi o quarto.
 
Ao término da etapa de Suzuka do Desafio, Erick Goldner fez um balanço positivo do seu trabalho na noite passada.
Erick Goldner acelera com o carro da Shell no Desafio Virtual das Estrelas na pista de Suzuka (Foto: Divulgação)
“A corrida foi bem movimentada, e o início excelente. Com certeza, não esperava fazer a pole pois achava que não tinha ritmo para isso. Foi uma ótima surpresa. Fiquei contente com meu desempenho no geral, mas percebi que ainda tenho muito a evoluir na administração do carro nas duas primeiras voltas da corrida, pois tem um comportamento bem diferente dos GTs. Fica muito instável no início, com a traseira muito solta. Sai de frente, sai de traseira, não aceita muito o uso da zebra”, contou.
 
“Então, no início, estava muito preocupado em conseguir passar limpo e sobreviver porque sabia que seria difícil sustentar contra caras mais experientes nesse carro. A primeira corrida poderia, inclusive, ter sido um pouquinho melhor se eu não tivesse errado depois que o Dudu Barrichello me passou. Caí para sexto e levou um tempo para recuperar a confiança e ir esquentando de novo. Suzuka é bem difícil, e as freadas do hairpin e da última chicane estavam me tirando um pouco da confiança no carro pois muitas vezes bloqueou as rodas. Só mais para o finalzinho que fui pegar o jeito”, disse Goldner.
 
“Já na segunda corrida não tive muito o que fazer. Acho que o carro que me acertou nem conseguiria fazer a curva se não tivesse o meu na frente dele. E, naquele lance, acabou a corrida. Mas no geral, foi uma corrida [etapa] boa. Não esperava mesmo a pole, e isso mostra que temos potencial. Com um pouco mais de dedicação ao F3, acho que vamos conseguir corridas melhores ainda”, finalizou o piloto da Academia Shell Racing.

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