Ao somar apenas 22 pontos em Nova York, Di Grassi vê título longe. Só azar tira bicampeonato de Buemi

Pode até não ser culpa de Lucas Di Grassi, que tem nas mãos um carro que já deixou de gozar da condição de segundo melhor carro do grid da F-E, mas é nele que bate a consequência. A não ser que Sébastien Buemi tenha um azar atroz em Montreal, será bicampeão da categoria

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Era extremamente necessário que Lucas Di Grassi vencesse uma das provas da F-E em Nova York, neste fim de semana. Era fundamental sair dos Estados Unidos com alguma vantagem, fosse ela qualquer uma, com relação a Sébastien Buemi e seu carro azul muito mais rápido. Lucas, com um P4 e um P5, anotou 22 pontos e ainda vai para Montreal dez pontos atrás de Buemi. A não ser que o suíço tenha um azar descomunal na pista canadense, será bicampeão da F-E.

 
Não há aqui um tom acusatório sobre um fracasso de Lucas. Pelo contrário. Di Grassi não fracassou, porque não tem mais o segundo melhor carro do grid da F-E. Se manter entre os primeiros é muito complicado quando DS Virgin e Mahindra são superiores, fora a própria Renault e a Techeetah. Di Grassi simplesmente não tem condição, ao menos não teve em Nova York, de correr para ganhar. O equipamento não permite.
 
Pode parecer cruel após um campeonato bem lutado, mas é a dura realidade: Lucas só será campeão da F-E se contar com um erro ou azar muito grande de Buemi. Caso isso não aconteça, não há maneira de evitar o que parece óbvio nesse momento: o bicampeonato de Buemi.
 
Na segunda corrida do fim de semana da F-E em Nova York, neste domingo (16), largou em nono e foi escalando o pelotão. Ultrapassou muito bem nos casos de Oliver Turvey e Robin Frijns. Mas não havia como encostar nos quatro primeiros colocados; Pierre Gasly, Nick Heidfeld, Felix Rosenqvist e Sam Bird sumiram no horizonte. 
Lucas di Grassi e Felix Rosenqvist (Foto: Fia Fórmula E)

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"Nosso carro não está bom nesse fim de semana ou não estava bom nessa temperatura, nessa condição de pista, a gente não conseguiu acertar o setup e o pior, na classificação ainda. A gente não conseguiu fazer duas classificações boas, largando atrás fica mais difícil, mas mesmo largando na frente a gente não tinha a velocidade igual a Virgin ou a Mahindra nesse final de semana", disse Lucas ao Fox Sports. 

 
"Então, eu acho que esses 22 pontos que a gente conquistou foram o máximo que dava para fazer. Vamos para Montreal com dez pontos atrás e com o campeonato em aberto. Tem 58 pontos em jogo e a diferença é dez, vai ser muito difícil, mas a gente vai tentar. O Bird fez um excelente fim de semana e se a gente conseguir fazer isso em Montreal, somos campeões", avaliou.
 
Pelos lados da DS Virgin, Bird destacou a felicidade por encerrar o fim de semana mais dominante de suas três temporadas na F-E. Óbvio que a varrida em Nova York mudou o patamar da temporada do inglês.
 
"Duas vitórias neste fim de semana!. Uau, foi incrível isso. Realmente tive problemas no final, mas consegui administrar bem a energia, a temperatura da bateria e também demonstrei preocupação na hora da parada", falou à transmissão oficial.
 
Rosenqvist e Heidfeld fizeram mais uma bela corrida e levaram a Mahindra ao segundo pódio duplo do ano. Em quarto, Pierre Gasly mostrou ser um piloto de rápida adaptação. Confirmado na terça-feira como substituto de Buemi e sem qualquer conhecimento prévio dos carros da categoria, marcou 18 pontos e foi melhor que Nicolas Prost nas duas corridas. Mas quase colocou tudo a perder na reta de chegada, quando tentou passar Heidfeld e acertou o muro.
Sam Bird (Foto: Fia Fórmula E)
"Basicamente, na última volta, eu tinha mais energia do que os dois carros da Mahindra e eu sabia que dava para chegar no pódio e fiz tudo para isso. Fui por fora do Nick, soltei o freio, mas ele me jogou no muro e não pude evitar a batida", explicou.
 
Em fim de semana difícil, Nelsinho Piquet completou no 16º lugar e longe da zona de pontuação. A situação dele foi quase que impossibilitada por problemas nos motores.
 
"Depois da classificação, tivemos de trocar os motores do nosso carro porque iria quebrar na corrida. Você pode trocar alguns componentes durante o ano mas já tínhamos trocado todo o número permitido. Com isso, tomamos uma punição e não só tive de largar de último como ainda teria de pagar mais dez segundos no pit-stop", comentou. 
 
"Mas não se pode pagar essa punição se tiver em regime de safety-car. Eu entrei no box durante o Full Course Yellow, pensando que não podia pagar a punição, e a equipe não falou nada, pediu para fazer o pit-stop normal. Duas voltas depois veio a punição, mas o carro tinha problemas e os motores estavam esquentando"
 
Em duas semanas, dias 29 e 30 de julho, a F-E decide o futuro em Montreal.

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