Campeão mundial de F1, Villeneuve diz que recebe críticas por disputar temporada da F-E: “Alguns me chamam de traidor”

Jacques Villeneuve sente que tomou a decisão correta em fazer parte da F-E. O canadense de 44 anos, campeão mundial em 1997, defendeu a categoria dos carros elétricos e disse que o campeonato não deve ser comparado com a F1

Jacques Villeneuve está feliz e satisfeito com a decisão de permanecer no esporte e correr na F-E em 2016. O canadense se tornou o primeiro campeão de F1 a disputar a categoria dos carros elétricos e, embora contente com a estreia, admitiu que a repercussão de sua opção pelo campeonato não agradou a todos. Villeneuve revelou que já foi chamado de traidor. Tudo por conta do título na principal série do automobilismo no mundo.
 
"Estou feliz e animado", disse o piloto de 44 anos em entrevista à CNN. "Alguns fãs adoraram a ideia, mas outros nem querem saber da F-E. Eles me veem como um traidor", completou. 
 
"A F-E não está aqui para substituir a F1. Não é esse o objetivo e não deve mesmo ser. A F1 e a F-E pertencem a mundos diferentes", acrescentou Jacques.
Jacques Villeneuve fez sua estreia na F-E neste ano (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
O campeão do mundo de 1997 chegou à F-E por meio da Venturi, a equipe que conta com o apoio do ator norte-americano Leonardo DiCaprio. E não se arrepende. "Se eu tivesse trocado a F1 pela F-E, aí talvez ficasse um pouco desapontado, eu não sei. Você simplesmente não pode comparar as duas categorias. A última vez que estive na F1 foi em 2006 e, naquele ano, os carros eram realmente rápidos. As velocidades em curva eram impressionantes. Mas não é assim mais", explicou.
 
Villeneuve, então, esclarece que, na verdade, nunca parou de competir em sua carreira, apenas foi tentando se manter vivo e competitivo. "Eu nunca me aposentei. Eu sempre corri. Eu sou um competidor nato. Está no meu coração", cravou.
 
"Ainda jogo hóquei no gelo. Preciso de algum tipo de esporte, preciso competir", emendou o filho de Gilles Villeneuve.
 
Jacques revelou que segue a F-E desde a primeira temporada, que foi conquistada por Nelsinho Piquet. "Eu vi todas as corridas e me senti um pouco incomodado por não fazer parte delas. Eu estava sentado no sofá e dizia a mim mesmo: 'Isso é divertido, quero estar lá'. Então, foi assim que tudo começou", contou.
 
O canadense decidiu pela categoria após um teste em Paul Ricard, na França. "Houve uma comunicação rápida com Venturi e logo recebi uma ligação para treinar em Paul Ricard. Eu entrei no carro e dei umas 30 voltas, o carro era de Stéphane Sarrazi. E peguei um macacão emprestado de Patrick Lemarie, que foi nosso piloto de testes ainda no tempo da BAR. Foi tudo muito divertido e, dois dias depois, já tínhamos assinado o contrato", falou.
 
"Como uma nova categoria, ainda há muito que aprender. Não se trata apenas de ser veloz nas curvas. Isso é uma coisa. Temos de continuar buscando os limites e soluções para obter velocidade. Temos de continuar buscando um décimo a mais e assim por diante, por isso é tão legal e realmente um desafio", concluiu.
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