Chefão da F-E planeja eP virtual em Las Vegas com pilotos profissionais e amadores e prêmio “acima dos seis dígitos”

O diretor-executivo da F-E, Alejandro Agag, afirmou que pretende realizar um eP virtual em janeiro do ano que vem em Las Vegas e que envolverá os pilotos da categoria e mais alguns 'civis' selecionados. Este novo tipo de corrida pode, pasmem, se tornar válido para o campeonato no futuro, segundo declarou o espanhol

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Las Vegas, janeiro de 2017. Segundo o diretor-executivo da Formula E Holdings, Alejandro Agag, é quando a F-E pode ver sua primeira corrida virtual da história. E mais que isso: com um prêmio em dinheiro acima dos seis dígitos de dólares. Pode até se tornar uma etapa válida pelo campeonato.

 
A junção do lado eletrônico dos esportes com a questão de pista tradicional é algo que fascina Agag. O espanhol não esconde que fazer de uma corrida virtual algo realmente importante para as disputas de pista é um desejo que precede a própria criação do campeonato.
 
"Acreditamos que os e-esportes são uma grande oportunidade e queremos ser os primeiros a realmente nos imergir na questão. Vai ser minha primeira corrida virtual com 20 pilotos profissionais num grande estágio e com um fundo de premiação muito grande", disse em entrevista à agência de notícias 'Reuters'.
 
A intenção da data, janeiro, é encaixar o evento no Consumer Eletronics Show, uma enorme convenção de assuntos envolvendo o mundo eletrônico que acontece entre os dias 5 e 8 de janeiro do ano que vem. E, apesar da 'Reuters' citar fontes que garantem o milhão de dólares como prêmio para o vencedor, Agag joga para "significativamente acima de seis dígitos".
Agag (Foto: Formula E)

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"Vai ser uma boa premiação para Vegas. As pessoas querem ganhar milhões em Vegas", falou.

 
Mas quem vai participar? Além dos pilotos da categoria, mais alguns 'civis'. Para se classificar, os jogadores virtuais terão que vencer o 'Race to Vegas', que será aberto três meses antes da prova, em outubro. A ideia é que os jogadores virtuais classificados sejam cinco. 
 
"O divertido para um gamer é vencer contra os pilotos profissionais. Creio que será muito difícil. Vamos apenas desvendar o mistério e mostrar a pista para os pilotos na manhã da corrida. Vai ser como a F-E real – chega para correr numa cidade onde você nunca treinou", seguiu.
 
"Jogadores são normalmente melhores em jogos que os pilotos. Por outro lado, pilotos são melhores que jogadores em pegar o ritmo de uma pista rapidamente. Vai ser uma competição interessante", avaliou.
 
Com empresas gigantes do mercado de tecnologia investindo em realidade virtual, há quem imagine uma revolução na forma como se acompanha esportes. Agag quer corridas virtuais que valham para o campeonato igualmente às tradicionais, mas sabe que ainda não é hábil que se faça isso.
 

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"É provavelmente um experimento. Dependendo de como isso for, posso imaginar algumas dessas corridas virtuais podem valer pontos para um campeonato no futuro, mas não por enquanto. O problema disso, e que estamos avaliando de perto, é o atraso entre uma corrida real e a experiência virtual que você pode dar os jogadores", declarou.

 
"É muito difícil, por causa da tecnologia e velocidade da banda larga, ter pilotos correndo ao mesmo tempo na corrida, o que é o que sonhamos quando começamos  a F-E. Do outro lado, há muitas coisas se tornando possíveis. Como e e-corrida", encerrou.
 
O final da segunda temporada da F-E acontece em dois finais de semana com a rodada dupla de Londres.
 
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