Di Grassi vê corrida da FE no Brasil como “lógica” e se compromete: “Vou fazer o possível para acontecer”

A corrida de São Paulo da temporada 2017/18 foi cancelada, mas Lucas Di Grassi segue acreditando na presença do Brasil no calendário da FE. O piloto pensa que a presença de pilotos do país na categoria justifica uma etapa em solo nacional

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Para Lucas Di Grassi, o calendário da FE ainda tem um grande buraco – o Brasil, ausente nos calendários das quatro primeiras temporadas do certame elétrico. O piloto brasileiro lamenta a falta de provas no país, mas mantém o compromisso de atuar nos bastidores para mudar a situação. 
 
“Claro que fico frustrado com isso, mas estou trabalhando para ter uma corrida no Brasil o mais cedo possível, principalmente agora que o Felipe [Massa] está vindo e teremos três pilotos brasileiros”, disse Di Grassi, perguntado pela revista britânica ‘Autosport’. “A gente deveria ter uma corrida de FE no Brasil, acho que isso é o lógico”, seguiu.
 
O sonho de uma corrida brasileira na FE é alimentado por Di Grassi há tempos. A primeira proposta veio em 2016, quando o piloto da Audi sugeriu um traçado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Depois, em 2017, o piloto participou de negociações que colocaram uma prova no Sambódromo do Anhembi no calendário 2017/18 – isso até a corrida ser cancelada meses depois. Ainda é possível que o Brasil esteja presente em 2018/19, mas a situação não é favorável.
Lucas Di Grassi segue acreditando em um eP no Brasil (Foto: Dalton Yamashita)

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“Existe um mercado para isso, todo mundo gosta e nós temos o potencial”, seguiu Di Grassi. “Agora eu vou tentar ajudar e fazer tudo que for possível para ajudar a corrida a acontecer. Talvez na quinta temporada, na sexta, na sétima, talvez nunca, mas vou trabalhar pesado”, encerrou.
 
Além de Di Grassi, a FE ainda tem Nelsinho Piquet como representante brasileiro em 2017/18. Felipe Massa, de contrato assinado com a Venturi, reforça o grupo em 2018/19.
 
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