Di Grassi vê crescimento de campeonatos de tecnologia autônoma. Mas “jamais 100 mil pessoas vão sentar para ver robôs”

Lucas Di Grassi tem uma visão ímpar do esporte a motor. Para ele, o futuro guarda uma realidade de nichos - não será mais um esporte de massa. E as corridas de tecnologia autônoma irão assumir um papel cada vez mais importante, porém jamais como show principal do espetáculo

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Lucas Di Grassi é, como se sabe, um piloto que pensa muito adiante a estrutura do automobilismo. O vice-campeão da F-E deu algumas fortes opiniões em entrevista concedida para o site da Audi Sport. Com a Roborace, primeira categoria de corridas autônomas do automobilismo mundial, a meses de sua estreia, Di Grassi falou sobre o que acredita que isso fará em termos de impulsão para o futuro. Para o piloto, os dias do automobilismo como esporte de massa estão contados.
 
O piloto da Audi avaliou que as corridas autônomas serão parte cada vez maior no esporte, mas jamais algo que se sustente sozinho. Será um 'sideshow", parte do espetáculo para categorias mais importantes. Assim como a própria Roborace e a F-E.
 
“No futuro corridas autônomas serão parte do automobilismo, porém não a principal. Assim como o próprio automobilismo não será o primordial. Roborace não atrairá fãs próprios para as pistas, será, sim, um dos pontos de um evento mais abrangente. Jamais 100.000 pessoas sentarão em arquibancadas para ver robôs disputarem uns contra os outros”, disse.
“O automobilismo deverá deixar de ser um fenômeno de massas e se transformar em produto de 'nicho' nos próximos 30 a 50 anos. Gradativamente irá encolher. No futuro, as corridas de automóvel serão muito mais algo para entusiastas, para os quais a questão principal gira em torno de adrenalina e a resposta para a pergunta ‘quem anda mais rápido’. Além disto, as corridas serão transferidas para as cidades, pois existe a tendência global de cada vez mais pessoas se mudarem para as cidades. O esporte automotor precisa ir para onde as pessoas se encontram", falou.
Lucas Di Grassi festeja vitória na F-E em Paris neste sábado (Foto: Getty Images)
E explicou. "No futuro, cada vez menos pessoas conduzirão automóveis elas mesmas. A utilização compartilhada (carsharing), condução autônoma (veículos pilotados eletronicamente) – a sociedade não terá mais a mesma afinidade com o automóvel que existe atualmente. Por isto deve-se considerar que a relação com os esportes automotores também irá mudar no mesmo sentido. Obviamente esta é uma previsão a longo prazo. Para a nova geração de fãs do automobilismo não será mais relevante se um motor ronca ou não".
 
Seguiu colocando tipos de competições, como drones e esportes virtuais, na mesma bacia. É algo que vai ganhar cada vez mais espaço como parte do show.
 
“Para todos estes novos conceitos, como exemplo, eSports ou inteligência virtual vale o mesmo que para o Roborace. O automobilismo vai se dividir em diversas categorias, que coexistirão. Esta é a tendência básica", avaliou. 
 
"A partir daí haverá grandes eventos combinados, onde humanos correrão contra humanos, veículos autônomos competirão, e ao final até os fãs poderão participar. O mesmo ocorrerá com as corridas de drones. Este novo esporte crescerá, mas jamais alcançará o ponto principal ou se transformará no próximo Super Bowl”, seguiu.
Di Grassi na garagem da e.dams (Foto: F-E)
Em um cenário como o pintado por Lucas, ele ainda acha que as grandes montadoras seguirão interessadas no esporte. Afinal, os novos modelos abrem outras possibilidades – algo que aumenta o interesse.
 
“Os fabricantes de automóveis vão querer medir forças, como sempre ocorreu, para saber quem possui a melhor tecnologia. Além disto, haverá campeonatos de veículos totalmente elétricos assim como híbridos. Para tanto certamente continuaremos a ver motores a combustão nos próximos 20 anos, assim como outros combustíveis alternativos. As possibilidades são múltiplas”, encerrou.
 
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