Duas temporadas e uma vitória depois, Aguri vende licença e encerra atividades na F-E após rodada dupla de Londres

 

O final da Aguri está confirmado porque a equipe vendeu sua licença. Desde abril se sabia que a escuderia anglo-japonesa tinha conversas de venda para um grupo de investidores chineses. O novo nome da equipe ainda não se sabe, assim como não se sabe se Preston, chefe das operações da Aguri, fica no novo time. Sabe-se apenas que é hora de novos ares. 

 

"Estou orgulhoso em dizer que a Aguri pode ser considerada uma pioneira de verdade do desenvolvimento de veículos elétricos, em novas tecnologias e a mostrá-las para o mundo", falou Preston.

Em outra frente, a Aguri era apontada como favorita para ser a segunda equipe a receber trem de força da Renault – a montadora francesa já resolveu que quer expandir sua produção para o campeonato. A parceria com a marca francesa, inclusive, se daria por meio da Nissan, marca do grupo Renault. A montadora japonesa considera sua participação na F-E. Ainda não se sabe, porém, se a decisão afeta as negociações.

 

Durante as duas temporadas da F-E que participou, a Aguri teve apenas uma certeza em sua lista de pilotos: o português António Félix da Costa. Foi com ele que a Aguri venceu o eP de Buenos Aires em 2015 e conquistou uma pole position no eP de Long Beach deste ano. Foram 90 pontos nas 19 provas disputadas. Além de Félix da Costa, Takuma Sato, Sakon Yamamoto, Katherine Legge, Salvador Durán, René Rast, Nathanaël Berthon e Ma Qing Hua todos guiaram pela equipe em apenas uma corrida. 

Enquanto a Aguri sai de cena, o lobby para cima de Félix da Costa é enorme. A Andretti, que estreia seu trem de força próprio na temporada que vem, é a favorita para parear o luso ao holandês Robin Frijns.