No auge do sucesso da F-E, Di Grassi e Buemi pedem adaptação e baixo custo para WEC não virar fracasso

Lucas Di Grassi dividiam o campeonato do WEC bem como o da F-E um ano atrás. É possível, porém, que nenhum dos dois tenha um WEC para chamar de seu em 2018, enquanto a F-E se vê às voltas com o momento mais especial de sua história. A avaliação de ambos sobre a situação do WEC é parecida: adaptar ou morrer

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O momento para a F-E é de virada. Não que antes da sequência de fábricas anunciando entrada no grid, a categoria de carros elétricos vivia dificuldades – longe disso -, mas agora é impossível ignorar o crescimento a jato. Depois da Audi deixar o WEC para a F-E, a Mercedes esquecer o DTM e a Porsche também se afastar de Le Mans, é inegável que o campeonato dos bólidos movidos a energia elétrica é o lugar para se estar. E antes da decisão do título da terceira temporada, os postulantes à conquista trataram do assunto e trataram do futuro não apenas da F-E, mas também do WEC.

 
Até um ano atrás tanto Lucas Di Grassi quanto Sébastien Buemi dividiam a atenção entre a F-E e o LMP1 do WEC. Ao fim de 2016, a Audi avisou: estava saindo do endurance exatamente para focar na tecnologia EV; um ano depois, a Toyota de Buemi segue dentro do WEC pelos próximos dias, mas, única montadora na LMP1, não deve permanecer por muito tempo.
 
De acordo com Lucas, o momento da F-E é absolutamente especial. As montadoras precisam se adequar com a obrigatoriedade que o futuro prega, exatamente a eletrificação. Algo que ele notou quando passou a trabalhar junto à F-E, ainda bem antes do projeto se tornar uma real competição esportiva. 
 
"Quando eu vim à F-E, em 2012, eu era uma das quatro pessoas no projeto – junto do [Alejandro, chefe da categoria] Agag – e tudo era novo”, lembrou. “O direcionamento era claro: a indústria automotiva tinha que mudar, ao menos uma parte, passando de combustão para eletricidade. Então por que não criar uma categoria que focasse na tecnologia EV? Claro que as fábricas levam um tempo para entender se o projeto é sério, os parceiros são fortes, os pilotos são bons e a imprensa dá atenção. E, quando concluem, veem o futuro tão claramente: é necessário mudar para a energia elétrica. Por isso a F-E é tão bem sucedida”, avaliou.
Lucas Di Grassi deu uma voltinha pela pista de Montreal (Foto: Audi Abt)
E o WEC? Há quatro anos, a principal categoria, a LMP1, tinha quatro grandes montadoras. A Nissan encerrou sua frustrada experiência ao fim de 2015; a Audi saiu em 2016; a Porsche, agora, parecia amarrada ao menos até 2018, mas vai sair mesmo em 2017. Sobrou apenas uma marca – por enquanto, já que a Toyota pode bater o martelo por uma saída já nos próximos dias. 
 
Di Grassi e Buemi concordam: o WEC precisa se adaptar para sobreviver. E essa adaptação parte por duas questões específicas: baratear e simplificar.
 
"É muito caro e complexo [o WEC]”, disse Sébastien. “Para alguém entrar vai precisar construir um carro partindo do nada, será caro. E a fábrica sempre analisa isso. Na F-E, de acordo com as regras, você não precisa construir seu carro todo, pode entrar sem gastos exorbitantes e é o futuro, por causa dos trens de força elétricos. Também conta o tamanho do time. Para a LMP1, é impossível entrar no campeonato com menos de 300 pessoas na equipe. Precisam se adaptar.”
Sébastien Buemi é o líder da F-E em 2016/2017 (Foto: Formula E)
Di Grassi seguiu a mesma linha. “No WEC, vejo que há um futuro brilhante, especialmente Le Mans”, analisa Lucas. “Mas vai ter que se adaptar. Le Mans será o desafio principal para um carro elétrico, uma corrida de 24 horas impulsionadas por energia elétrica. Há formas diferentes de continuar, mas precisam diminuir os custos, a complexidade. Assim, ainda haverá espaço para GT e LMP se as regras forem boas. Estou muito feliz que a Audi veio para cá, mas tem espaço para todos”, finalizou.
 
Em Montreal, os dois parecem baixar os ânimos, mas mostram o clima de tensão um com o outro. Buemi entra na rodada dupla do fim de semana liderando o campeonato por dez pontos e com enormes chances de se sagrar bicampeão da F-E na temporada 2016/17.
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