Três anos depois, fé total na F-E se pagou: Di Grassi é enfim campeão da categoria que ajudou a criar

Lucas Di Grassi enfim é campeão da F-E. Demorou, é verdade. Passou por perder para seus dois maiores rivais no automobilismo - Nelsinho Piquet e Sébastien Buemi. Mas Montreal mostrou uma situação absolutamente especial que a temporada 2016/17 não parecia disposta a oferecer. Após participar da montagem da categoria e das disputa do título das duas primeiras temporadas, Di Grassi é campeão da F-E

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Um ano depois, a cena para a decisão do campeonato era outra, mas o panorama era bem parecido. Se Londres saiu de cena por Montreal, a situação da briga de Lucas Di Grassi e Sébastien Buemi era quase a mesma. E se não era exatamente a mesma é porque agora Di Grassi é quem tinha vantagem. Uma boa vantagem. Surpresa após Nova York, mas natural depois de tamanho domínio demonstrado no sábado canadense. Bastaria fugir de maiores problemas, patrulhar o rival que tentava escalar o pelotão e torcia por uma desventura atroz qualquer que Lucas pudesse vivenciar. Di Grassi não fez isso. Arriscou, podia ter batido. Nada, absolutamente coisa alguma deu certo para Buemi no Canadá. Enfim, depois de bater nas duas traves, Di Grassi é campeão da F-E.

 
É um pagamento que parecia ter passado da hora. Afinal, Di Grassi foi o primeiro piloto a se juntar aos quadros da F-E, ainda em 2012, quase dois anos antes dos bólidos elétricos sequer existirem, que dirá competirem na pista. Lucas gosta de destacar o quanto acreditou na categoria e como sempre achou que mais do que ter futuro, a F-E era o futuro. De fato, ninguém entre os pilotos é tão entusiasmado na categoria.
 
Pareceu justo quando a primeira vitória da história da F-E caiu no colo de Di Grassi após Nicolas Prost abalroar Nick Heidfeld. Mas o título? O do ano 1 até teve o piloto da Audi ABT na disputa, mas nunca pareceu realmente que Nelsinho Piquet e Buemi abririam mão. Na segunda temporada, Di Grassi era 'outsider', um azarão, e chegou com boas chances. Aquela batida na corrida final, em Londres, podia ter tido um reflexo pior no respeito dele com o grid, mas não aconteceu.
Lucas Di Grassi celebra vitória em Montreal (Foto: Audi Abt)

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E então a terceira temporada chegou. O sentimento é de que a situação seria ainda mais impossível porque a Renault e.dams era mais forte e o resto do pelotão encostou no que era antes uma clara e manifesta segunda força do grid. Buemi abriu a temporada com três vitórias seguidas e cinco triunfos – dois deles com pole – seis corridas que abriram a temporada. Nestas seis corridas, Lucas conseguiu abocanhar os 25 pontos da corrida em que Buemi deixou o espaço vago. Fora isso, fez dois P2, um P3, um P5 e abandonou uma vez. A impressão era clara: Buemi tinha o campeonato no bolso.

 
Berlim abriu a segunda metade do campeonato com as três rodadas duplas que fechariam o ano. Buemi foi desclassificado numa e venceu a outra no traçado do aeroporto; Di Grassi foi segundo numa e terceiro na outra. Tinha Nova York, o brasileiro, para dizimar a diferença de 37 pontos. O sonho era marcar ao menos 50 pontos, vencer as duas corridas, abrir fogo. Não fez. Enquanto o suíço estava no WEC na Alemanha, Di Grassi foi quarto e quinto, somou 22 pontos e ainda saiu dez tentos atrás.
 
Jogo encerrado. Ou não.
 
Com a vantagem e depois do rival desperdiçar a chance escancarada de tomar a ponta, Buemi precisava apenas desferir o golpe final. E aí uma batida, uma punição e, mais tarde, uma desclassificação enquanto Di Grassi cravava pole-position com instinto vencedor e um carro perfeitamente acertado. Eis que, quando tudo parecia tão inglório, a desvantagem virara uma ponta enorme. 18 pontos antes do embate derradeiro.
 
Tudo trouxe até este dia, domingo, 30 de julho. Coube a Di Grassi jogar com as armas que tinha. Deu certo, como um dia teria que dar.
 
Se era pela falta de títulos que alguém não considerava Lucas Di Grassi um dos grandes pilotos de sua geração, agora isso não é mais um problema. Ele é campeão da F-E.
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