Vergne diz que sentia conquista do título e evita comparações com F1: “Não sou nem 1% do que era”

Jean-Éric Vergne confessou que sentia que o título viria na corrida do sábado (14), em Nova York. O piloto conquistou o título da temporada 2017/2018 da FE e disse que não é possível traçar uma comparação com a carreira da F1

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Depois de conquistar o Campeonato de Pilotos da temporada 2017/2018 da FE, no último sábado (14), Jean-Éric Vergne confessou que sabia que ganharia o título assim que começou a primeira corrida da etapa, em Nova York, mesmo largando da 18ª posição.
 
O francês foi obrigado a largar do fim do grid, juntamente com seu companheiro de equipe, Andre Lotterer, depois de ter tido as voltas de classificação excluídas. A justificativa para a punição foi o uso além dos níveis máximos de energia permitidos para a sessão. Na corrida, porém, Vergne conseguiu recuperar posições e terminar em quinto lugar, quatro a frente do principal rival, Sam Bird, que encerrou o campeonato na terceira colocação. 
 
Em entrevista ao site ‘Autosport’, o campeão afirmou que sentia que o título viria para ele naquele dia.
 
"As coisas acontecem por um motivo. Acredito que começar quase em último em Zurique me ajudou a entender mais algumas coisas sobre a Fórmula E, coisas que coloquei em ação na corrida”, afirmou Vergne.
Jean-Éric Vergne em comemoração do título da FE em Nova York (Foto: Techeetah)
"As pessoas no início provavelmente estavam pensando que eu não conseguiria, porque eu estava em último após cinco voltas na corrida, mas a verdade é que eu tinha quatro ou cinco por cento a mais do que qualquer outra pessoa na minha frente. Então eu usei essa energia para voltar para a briga", adicionou. 
 
Ainda assim, o francês não teve certeza de que tinha conquistado o título até Lotterer vir cumprimentá-lo depois do fim da corrida, mesmo tendo passado por Bird durante a prova. 
 
"Eu tentei ficar calmo [durante a corrida], porque eu não tinha ideia de onde eu estava no campeonato. Mesmo depois da bandeira quadriculada eu não tinha ideia. Então, eu permaneci calmo e apenas fiz o que tinha que fazer. Eu vi Andre passando perto de mim [acenando] – então eu acho que ele tinha visto na TV. Mas eu não queria olhar para a TV. Então Dario Franchitti [comentarista da FE] veio no rádio me perguntando como se sente ser campeão", acrescentou Vergne.
 
O piloto ainda descreveu o título como sendo “claramente de longe” a maior conquista da sua carreira, mas ressaltou que o que vive agora é “completamente diferente” da carreira que construiu na F1. 
 
"Eu acho que ganhar um título mundial na F1 é provavelmente maior do que isso. Não cabe a mim julgar. Mas terminar em oitavo, ou às vezes em sexto, ou o que quer que seja na F1, não foi algo que realmente me empolgasse. Eu acho que esse foi o meu maior problema, porque eu não vi mais como, sendo piloto reserva [de F1] e tendo uma boa mentalidade, o que eu não tive, poderia me dar um assento melhor”, declarou.
 
"Minha posição na F1 para o que é agora não é uma comparação. É um mundo diferente para mim. Eu não sou o mesmo cara. Não sou hoje nem 1% do que eu era na F1", encerrou Vergne. 

A FE volta em dezembro, com a quinta temporada.

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