“100% feliz” com Button e Alonso, diretor da McLaren elogia comprometimento e assegura: “Eles estão muito motivados”

Diretor de corridas da McLaren, Éric Boullier revelou satisfação por trabalhar ao lado de Jenson Button e Fernando Alonso neste momento de reconstrução do time. Apesar de os resultados nas primeiras corridas do campeonato não serem nada animadores, o engenheiro francês elogiou a postura da dupla e reafirmou a motivação de ambos para a sequência da temporada

Éric Boullier encheu de moral Jenson Button e Fernando Alonso. Ainda que a McLaren esteja a viver o pior início de campeonato de toda a sua história, o diretor de corridas da equipe britânica se mostrou extremamente satisfeito e feliz com o trabalho da sua dupla de pilotos no desenvolvimento do MP4-30 equipado pela nova unidade de força da Honda. O engenheiro francês rechaçou qualquer possibilidade de Button e Alonso, ambos com histórico vitorioso na F1 e acostumados a lutarem pelas primeiras colocações, terem a motivação posta em xeque pelo momento atual da McLaren, que sequer pontuou em 2015.

Em entrevista publicada pelo site britânico da emissora ESPN, Boullier foi questionado sobre como seus pilotos têm se comportado diante de um cenário tão difícil para a McLaren. “Não, não é difícil… Eles estão fazendo um trabalho muito bom. Estou muito feliz. Eles claramente tiram tudo o que podem do carro e não cometem erros, o que é muito impressionante, para ser sincero. Não vejo qualquer problema a respeito da motivação de qualquer um deles”, destacou o francês.

Assim como Fernando Alonso, Jenson Button teve seu trabalho elogiado pelo diretor da McLaren, Éric Boullier(Foto: Getty Images)

A expectativa por parte da McLaren, e também da Honda, é que os primeiros pontos da equipe nesta temporada sejam conquistados na próxima etapa do Mundial, no próximo fim de semana, em Barcelona, no GP da Espanha. O time de Woking vem trabalhando em atualizações pontuais para o MP4-30, enquanto a Honda levará uma versão atualizada do seu motor para oferecer mais potência a Alonso e Button no seletivo circuito catalão.

Em quatro corridas já disputadas, o melhor resultado obtido pela McLaren foi o 11º lugar, conquistado por Button na Austrália e repetido por Alonso no Bahrein. Segundo Boullier, a dupla de pilotos da equipe tem consciência que o momento é de reconstrução, e até por isso pensa em longo prazo. “Eles percebem e sentem a evolução e eles sabem o quanto o projeto é imaturo e que é onde nós estamos, então eles já têm uma visão de curto e médio prazo, até o fim do ano ou mesmo agora, que estamos começando a falar sobre o ano que vem.”

“Porque nós queremos que eles comprem a ideia sobre o que estamos fazendo, mas também sejam críticos sobre onde estamos indo. É bom ter opiniões diferentes e pontos de vista diferentes, mas eles estão muito motivados, são muito profissionais, e tenho de dizer que estou 100% feliz”, finalizou Boullier.

FOI HORRÍVEL

Há exatos 21 anos, o acidente fatal de Ayrton Senna na curva Tamburello, no circuito de Ímola, na Itália, chocava o Brasil e o mundo do esporte. O tricampeão do mundo, à época defendendo a Williams #2, morreu no auge quando buscava quebrar os recordes do pentacampeão Juan Manuel Fangio, o então maior dono de títulos da história da F1. Mais de duas décadas depois do momento que marcou — e mudou — a categoria, Bernie Ecclestone, dirigente máximo da F1, falou sobre o tema e relembrou seu carinho e, principalmente, dos fãs do esporte em relação ao piloto brasileiro

UM ANO DEPOIS

A temporada de 2014 foi marcante para a carreira de Rob Smedley. Engenheiro de corrida de Felipe Massa durante boa parte da sua trajetória por Maranello, o britânico foi convidado pela Williams para trabalhar ao lado de Pat Symonds no desenvolvimento do desempenho do time. O engenheiro assumiu o posto de diretor de performance durante o GP do Bahrein. Um ano depois, Smedley fez um balanço positivo do seu trabalho em Grove, destacou o sentimento mais otimista por parte do grupo e assegurou que a meta para 2015 é reposicionar a Williams à frente da Ferrari, hoje segunda força da F1, só atrás da Mercedes

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