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Já são sete anos consecutivos na F1 sem vencer corridas ou cravar alguma pole-position. Romain Grosjean,
que terminou apenas em 17º lugar no GP da China, acredita que o problema é a "falta de sorte", que o acompanhou em todos os momentos que teve a mínima chance de ir ao topo do pódio.
"Eu tive duas corridas onde deveria vencer, mas a sorte não me acompanhou no momento. Por exemplo, na Alemanha em 2013, a corrida ainda estava normal, mas a Marussia quebrou o motor e isso fez com que entrasse o carro de segurança, e aí Vettel ganhou a corrida. Em 2012, em Valência, também tive azar, porque ia ganhar e o alternador falhou", afirmou o piloto da Haas.
Com um total de dez pódios na F1, Grosjean acredita que já mostrou seu potencial. Só falta um carro de ponta para que o francês tome o banho de champanhe no degrau mais alto.
"Você precisa de um dos melhores carros do grid para vencer uma corrida, estou ciente disso. Mas eu poderia ganhar se eles me dessem a oportunidade de pilotar um desses carros. É por isso que ainda não ganhei nenhum GP”, declarou o piloto de 32 anos.
Romain Grosjean Acredita na melhora da Haas e espera por oportunidade de subir ao degrau mais alto do pódio. (Foto: Haas)
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Campeão da antiga GP2 no ano de 2011, o piloto ingressou na F1 pela equipe Lotus já em 2012. Apesar de conseguir um bom oitavo lugar no Mundial de Pilotos na ocasião, Grosjean reconheceu que a vida dentro de um F1 não é fácil como esperava que fosse.
"Quando cheguei à Fórmula 1 pensei que seria rápido desde o início, mas é muito mais complicado do que outros campeonatos. Não só você tem que ser bom na corrida como também você tem que saber ajustar o carro. Os jovens pilotos que estão entrando na F1 são muito competitivos, mas ainda não estão prontos para desenvolver um carro”, ressaltou.
Ainda assim, o time segue em busca de inovações e melhora a cada fim de semana. E Grosjean acredita que isso é possível: "Quando assinei com a Haas sabia que tínhamos o motor, suspensão, caixa de câmbio e do sistema hidráulico da Ferrari, por isso tivemos de concentrar em ter nossa própria aerodinâmica e nosso chassi. Foi um grande desafio, mas a Haas tem progredido de uma maneira incrível em dois anos, algo nunca visto antes na Fórmula 1. Nossa melhora foi espetacular", encerrou o piloto.
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