15º com “melhor trabalho” na Williams, Russell revela que chegou a acreditar em sexto lugar em Mônaco

A atuação de George Russell em Mônaco fez a Williams sonhar alto. Enquanto rivais sofriam com tráfego, a escuderia disse ao piloto que era possível brigar com Carlos Sainz Jr. pelo sexto lugar – isso antes de terminar em 15º

George Russell fez o possível com a Williams no GP de Mônaco, segurando rivais como Lance Stroll e Kimi Räikkönen para cruzar a linha de chegada em 15º. Foi uma corrida empolgante, tanto que o britânico chegou a pensar além – bem além. De acordo com George, a escuderia chegou a pensar em uma briga com Carlos Sainz Jr., da McLaren, pelo sexto lugar.
 
De acordo com Russell, o sonho de pontos gordos surgiu por conta de um ‘trenzinho’ que se formou na pista. O britânico foi avisado de que rivais estavam perdendo tempo, o que poderia virar uma carta na manga.
 
“Poderia ter sido ainda melhor. Um dos caras estava segurando todo mundo e, infelizmente, nos segurando também. Em certo momento, achamos que estaríamos na frente do Sainz, em sexto”, disse Russell.
George Russell em sexto? (Foto: Williams)

Mesmo cruzando a linha de chegada nove posições atrás, Russell vê motivos para celebrar. O 15º lugar é, ao lado dos 15º do Bahrein e do Azerbaijão, o melhor resultado do ano, com o detalhe de que Monte Carlo teve menos abandonos – apenas um, de Leclerc.

 
“Da minha parte, fiquei muito feliz com a corrida”, seguiu Russell. “Não estávamos lutando por nada na segunda metade da corrida, mas queria tratar isso como se estivéssemos. Preciso me testar e ir ao limite. Quando chegar o momento certo e estivermos na briga, vou saber o que esperar. Dei tudo na pista e acho que tive tempos bem decentes”, destacou.
 
“Não quero dizer que fomos além do nosso nível de performance, mas fizemos o melhor trabalho. Foi bom somar tantas voltas indo em busca do limite. Teve um certo momento em que meu engenheiro veio no rádio e disse que estávamos no mesmo ritmo do líder”, encerrou.
 
A outra Williams, de Robert Kubica, também conseguiu um resultado simbólico ao ser 17º, na frente de Antonio Giovinazzi. Mesmo assim, a equipe britânica segue sendo a única sem um único ponto em 2019.
 

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