5 coisas que aprendemos no lançamento coletivo dos carros da F1 2025

O evento de lançamento coletivo dos carros da temporada 2025 da F1 foi uma gratíssima surpresa. Nesta terça-feira (18), a categoria apostou em uma novidade com o F175, evento realizado na O2 Arena, em Londres. E se deu muito bem.

A verdade é que tinha muita gente cética em relação ao lançamento coletivo. Cópia da ideia da MotoGP? Mas só mostrar pintura? Sim para ambas as perguntas, mas nada que tenha tirado o brilho de algo que, felizmente, movimentou um período historicamente parado da F1.

É bem possível que até os chefes e pilotos que estavam mais reticentes com a ideia tenham saído satisfeitos. Foi legal a conexão com o público, foi bacana ver o colorido do grid reunido antes mesmo da pré-temporada de semana que vem, no Bahrein. Que tenha vindo para ficar, agregou bastante.

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O GRANDE PRÊMIO separou cinco coisas que aprendemos no lançamento coletivo da F1 2025:

F1 merece aplausos: evento foi bem executado e merece ficar no calendário

7 minutos por equipe foi o tamanho ideal para as apresentações. O negócio não ficou forçado, não foi arrastado, pelo contrário dinâmico, divertido e variado, já que cada uma das dez equipes teve a livre escolha do que fazer dentro do tempo estipulado. Ainda, os VTs e demais atrações não atrapalharam o andamento do show, servindo como respiro para que a festa também não desandasse com uma apresentação em cima da outra. Foi tudo na medida.

Ver pintura de carro não é tudo, mas é muito legal

É uma reclamação muito válida o fato dos carros não serem os modelos reais que vão para as pistas dentro de poucos dias, mas, convenhamos, já tinham vários lançamentos assim nos últimos anos, não? No fim, é o que tem para hoje e ver as pinturas já é alguma coisa. Principalmente quando novidades acontecem, tipo a Racing Bulls que mudou de corpo.

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Hamilton causa frenesi em ‘estreia’ com Ferrari

Não tinha muito jeito: Lewis Hamilton era mesmo a estrela do evento. Não bastasse o homem ter se transferido para a Ferrari e causado o maior furor possível desde o começo do ano passado, a festa ainda era em Londres, Lewis estava em casa. Era o centro das atenções e foi ovacionado em cada aparição, desde o tapete vermelho.

Verstappen entra mudo, sai calado e é vaiado em Londres

Por outro lado, Max Verstappen foi vaiado. E olha que a Red Bull fez o possível para evitar isso: não teve entrevista na hora da apresentação, Max foi lá com Liam Lawson e só deu uma desfilada com acenada para o público. O problema é que Christian Horner cavou muito a vaia, ficou lá sozinho falando e não foi bem recebido. E quando citou o neerlandês, mais vaias. Verstappen, realmente, não é muito querido na Inglaterra.

Ferrari com faixa branca, Racing Bulls transformada e Williams azulão: os carros de 2025

E é claro que os carros foram os grandes destaques da festa. Teve gente tipo a Red Bull que parecia estar com o mesmo modelo de 2024, mas valeu a pena ver a Ferrari com aquela polêmica faixa branca, a Williams puxando no azulão, a Haas caprichando no branco e, claro, a Racing Bulls, que tomou para si os holofotes ao mostrar que não tem só um novo nome, mas também uma outra cara. O carro lembra muito aquele modelo que a Racing Bulls usou em algumas corridas de 2021, num brancão ‘à Honda’.

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