À caça do improvável título de 2015, Vettel pretende explorar característica de Suzuka: levar carro ao limite

A grande vitória de Sebastian Vettel em Cingapura o levou a diminuir para 49 pontos a vantagem de Lewis Hamilton na ponta da tabela do Mundial de Pilotos. Agora, o desafio para o tetracampeão do mundo é o GP do Japão, em Suzuka

Sebastian Vettel venceu o GP de Cingapura de forma categórica, sem ser ameaçado mesmo pelos carros da Mercedes, chegando ao seu terceiro triunfo no ano. Tal qual Michael Schumacher em 1996, no seu primeiro ano correndo pela Ferrari. Depois do domínio nas ruas de Marina Bay, Vettel somou 203 pontos e diminuiu para 49 a vantagem de Lewis Hamilton na ponta da tabela do Mundial de Pilotos, acalentando assim um sonho de brigar por um título que ainda se mostra improvável, mas não impossível.

Mas o próximo desafio de Vettel na temporada tem características bem distintas do travado circuito de Cingapura. Suzuka, palco do GP do Japão, a 14ª etapa do campeonato, é um dos mais clássicos e técnicos traçados do calendário. Com predominância de curvas de média e alta velocidade, os pilotos têm a chance de levar seus respectivos carros ao limite. E Vettel aposta no poderio da Ferrari para ter mais um fim de semana positivo.

Definitivamente, Sebastian Vettel está na briga pelo título(Foto: AP)

Entretanto, para cumprir com seu objetivo, Seb destacou que é preciso encontrar o bom equilíbrio no acerto do carro, já que Suzuka conta com uma gama muito grande de curvas de todos os tipos.

Suzuka é um dos circuitos favoritos para os pilotos porque é rápido, tem muitas curvas de alta, sobretudo no primeiro setor, com os ‘esses’. Você sente que realmente pode levar o carro ao limite, e isso te faz se sentir vivo”, destacou o alemão, sem esconder sua admiração pelas características da pista.

“É muito diferente em comparação às outras pistas: muitas curvas rápidas, mas outras tantas mais lentas. Isso significa que não há uma única forma de acerto, como é sempre, é preciso encontrar o equilíbrio. De qualquer forma, o foco principal está nas curvas rápidas, porque é nelas que o piloto deve se sentir à vontade com o carro para acelerar”, acrescentou.

“A classificação é importante em todos os circuitos, e no Japão não é uma exceção, mas aqui é possível ultrapassar, e temos visto que isso acontece com alguma frequência durante a corrida. O lugar mais comum é na última chicane antes da grande reta, e o DRS também pode ser usado para um impulso extra. Normalmente, a corrida é muito emocionante, sobretudo se chover”, complementou.

Empolgado com a grande fase que atravessa na Ferrari, Vettel comemorou por conseguir igualar o feito de Schumacher em seu primeiro ano em Maranello. Embora reconheça que está muito distante dos sete títulos e 91 vitórias conquistadas pelo alemão, o tetracampeão do mundo já se sente feliz e abençoado por chegar no patamar que chegou na carreira.

“Serei o piloto mais sortudo do mundo se conseguir alcançar o que Schumacher alcançou. Entre nós, há um longo caminho, e seus números, se falarmos de estatísticas, são absurdos. Mas me sinto abençoado. É impossível prever o futuro e onde chegarei, mas estou orgulhoso por ver a classificação e ver que estou perto de Juan Manuel Fangio, Stirling Moss e tantos outros pilotos de todas as épocas que tiveram a mesma paixão que tenho pelas corridas”, declarou o piloto no desfecho do fim de semana vitorioso em Cingapura.

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