A Haas não vai querer lembrar o GP da Rússia deste domingo (1º). O que poderia ser a terceira corrida seguida dentro da zona de pontos virou um longo martírio já nas primeiras voltas. Primeiro, Romain Grosjean abandonou na largada depois de acidente com Jolyon Palmer. Depois, Kevin Magnussen recebeu uma punição de cinco segundos e deu adeus às chances de pontos, terminando em 13º lugar.
“Eu estou irritado depois de um fim de semana desses. Quase tudo que poderia dar errado deu errado”, disse Guenther Steiner, chefe da Haas.
A punição de Magnussen veio por conta de uma infração na mesma largada que ceifou Grosjean. Ao desviar dos carros desgovernados, Kevin cortou a curva e não seguiu as recomendações dos comissários de prova.
“Nem estou tentando debater [a punição]. Nos falaram sobre isso e não cumprimos. Você vive de acordo com suas decisões”, seguiu Steiner.
Kevin Magnussen levou a Haas até o fim em uma corrida digna do esquecimento (Foto: Haas)
“Seria possível [pontuar], mas eu não sei. Seria uma briga dura, a estratégia seria completamente diferente, então é difícil saber. Teríamos mais chances. Perdemos muito tempo e a corrida ficou por aí. Depois só levamos o carro até o fim porque não tínhamos muito a ganhar ou perder”, finalizou.
A Haas não perdeu posições no Campeonato de Construtores – os americanos ainda estão em sétimo –, mas veem os adversários diretos em boa forma. Todos os rivais do meio do pelotão – Force India, Williams, Renault e Toro Rosso – terminaram com pelo menos um carro na zona de pontos.
A próxima etapa da F1 é o GP da Espanha, daqui duas semanas. A corrida deve contar com uma série de atualizações nos carros, marcando o início da fase europeia do campeonato.
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