Acidente grave de Alonso no GP da Austrália eleva discussão sobre adoção de cockpit fechado na F1

Fernando Alonso, defensor de uma proteção maior ao cockpit dos carros de F1, afirmou que é preciso avaliar situações em que o piloto precisa sair do carro em um espaço reduzido. O bicampeão disse que se encolheu segundos antes da batida para evitar um impacto maior sobre sua cabeça. Por outro lado, Niki Lauda entende que o Halo, testado pela Ferrari, não ofereceria maior segurança


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A discussão sobre a cada vez mais próxima adoção de uma proteção maior ao cockpit dos carros de F1, seja total ou parcial, ganhou ainda mais força depois que Fernando Alonso sofreu um grave acidente durante o GP da Austrália, no último domingo (20). O próprio bicampeão do mundo entende que nasceu de novo depois de ver sua McLaren destruída com o impacto da batida, afirmando que se preocupou o tempo todo com sua cabeça. Por isso mesmo, se encolheu o quanto pode num momento tão dramático para preservar sua própria vida.

 
Em entrevista à rádio espanhola ‘Cope’ na última segunda-feira, Alonso contou que sua principal preocupação estava em não receber impacto algum na cabeça.
 
“Tudo o que você quer quando você capota é que sua cabeça não esteja exposta nem contra o muro, nem contra uma vala e tampouco contra o solo, porque pode se tornar uma lesão grave. Você se encolhe um pouquinho, tenta ficar bem pequeno dentro do habitáculo para que logo pare [de capotar] e que não haja nenhuma batida na cabeça”, comentou o piloto.
Fernando Alonso saiu do seu carro, totalmente destruído, após o forte acidente na Austrália (Foto: Getty Images)
Na semana passada, Alonso defendeu o Halo, peça idealizada pela Mercedes e testada pela Ferrari na segunda semana de pré-temporada da F1, em Barcelona. Na visão do bicampeão do mundo, o instrumento proporciona uma proteção maior e tem a capacidade de evitar tragédias. Para Fernando, o Halo é o futuro da F1 em um momento em que “não podemos permitir mais acidentes fatais”.
 
Companheiro de equipe de Alonso na McLaren, Jenson Button, entende que, caso o MP4-31 já estivesse equipado com o Halo, o espanhol talvez teria um pouco mais de dificuldades para sair do carro. Mas, ainda assim, seria uma solução melhor em relação a cockpits totalmente fechados.
 
“Há um risco maior para a segurança quando há coisas batendo na sua cabeça do que qualquer coisa que aconteça quando seu carro está de cabeça para baixo. É muito incomum haver um problema de vazamento de combustível ou qualquer coisa do tipo porque você tem a célula de sobrevivência, e a forma como os tanques de combustíveis são concebidos indicam que isso não vai acontecer”, comentou.
 
“Acho que é melhor ter um sistema Halo. Acho que demoraria um pouco mais para tirá-lo do carro, mas se o piloto estiver bem, isso não importa”, acrescentou.
Alonso disse que se encolheu no carro para evitar um impacto maior na cabeça durante o acidente (Foto: Reprodução)
Por sua vez, Alonso levantou a questão de sair do carro rapidamente, algo que o piloto tratou de fazer tão logo viu que seu McLaren tinha parado de capotar e que ele estava bem. “É algo que você precisa analisar e investigar porque, obviamente, eu tive um pouco de espaço para sair e foi fácil para deixar o carro”.
 
“Precisamos ver se com o Halo isso se tornaria mais fácil”, emendou o bicampeão do mundo durante entrevista coletiva pouco depois de ter sofrido o acidente no circuito de Albert Park, em Melbourne.
 
Mas Niki Lauda acredita que o Halo acarretaria uma proteção nula em casos como esse. “Neste acidente, o Halo não teria feito nada”, analisou o austríaco, tricampeão mundial de F1 e atualmente presidente não-executivo da Mercedes.
 
O fato é que a FIA trabalha duro em estudos e avaliações para introduzir uma proteção maior ao cockpit da F1 já a partir de 2017. No momento, o Halo segue como preferido da entidade, até mesmo porque já foi testado. Mas a Red Bull apresentou sua alternativa, que consiste também em uma proteção parcial, mas num para-brisa de acrílico, enquanto o Halo compreende o uso de hastes interligadas.
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