Administração legal da Caterham recebe permissão de Ecclestone para não ir às corridas dos EUA e do Brasil

Ainda atravessando uma fase de incertezas, a Caterham recebeu uma autorização de Bernie Ecclestone para se ausentar das corridas nos EUA e no Brasil, como forma de ajudar na busca por novos apoiadores financeiros. Atualmente, o comando da equipe está nas mãos de administradores legais

A Caterham, que agora novamente está sob um novo comando, deve mesmo perder as etapas dos EUA e do Brasil, que acontecem nas próximas semanas. Enquanto isso, seus administradores estão em busca de forte apoiadores financeiros para manter viva a equipe da F1.

Embora ainda não haja uma decisão definitiva sobre os planos para o restante da temporada 2014, a nova chefia do time afirmou nesta sexta-feira (24) que recebeu autorização de Bernie Ecclestone, o chefão do Mundial, para uma possível ausência das duas próximas provas do calendário, como forma de dar tempo à equipe para trabalhar e conseguir garantir seu futuro na categoria.

Bernie Ecclestone vai permitir que Caterham fique fora das corridas dos EUA e do Brasil (Foto: Getty Images)

Depois de dois dias tensos de negociações, que incluiu uma discussão pelas ações e responsabilidades legais da equipe com o antigo dono, Tony Fernandes, a gestão dos compradores da Caterham, liderada pelo grupo Engavest SA e representada por Colin Kolles, decidiu recuar e passar para as mãos da firma Smith & Williamson o controle da esquadra verde.

A administradora, no papel de Finbarr O'Connell, também está no comando da Caterham Sports Limited (CSL), presta serviço para a 1 Malaysia Racing Team (1MRT), companhia malaia que ainda opera a equipe da Caterham na F1, depois de uma intervenção judicial no início desta semana.

Em comunicado nesta tarde, a administração afirmou que agora a equipe possui mais chances de encontrar um suporte financeiro sólido, o que deve aumentar a possibilidade de o time se manter no Mundial.

"Em conversa por telefone, hoje, entre Finbarr O'Connell e Bernie Ecclestone, Ecclestone concordou em apoiar os administradores em seu desejo de vender a equipe de F1 para alguém que tenha força financeira suficiente para manter a equipe", afirmou a nota.

"Ecclestone também concordou em dispensar a Caterham se for necessário dos GPS dos EUA e do Brasil, mas espera que um novo proprietário possa colocar o time em posição de competir no GP de Abu Dhabi", continuou.

A Smith & Williamson disse ainda que há uma série de partes interessadas na aquisição da Caterham e se mantém esperançosa em um acordo nas próximas semanas. "Acreditamos que agora temos uma chance maior de encontrar uma solução para a equipe e seus credores", disse O'Connell.

"Embora tenha sido um grande passo quanto ao futuro da equipe, não há necessidade de a 1MRT voltar às instalações em Leafield até que a venda seja feita. Esta é uma situação difícil. Nós lamentamos qualquer impacto que isso tenha provocados nos funcionários da 1MRT. Como administrador da CSL, nós estamos tentando ao máximo solucionar tudo para os credores e as outras partes interessadas", finalizou o irlandês.

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