“Adrenalina e desafio grande”: o que deixa Gasly feliz com chuva em Interlagos

Os jovens brasileiros diriam "sextou" – e os franceses talvez tenham uma gíria parecida, só não sabemos a tradução. E tal gíria é a que Pierre Gasly, 23 anos, usaria para definir sua sexta-feira (15) de treinos em Interlagos. O piloto da Toro Rosso transpareceu pura alegria com o que pôde fazer na pista nas sessões livres – e isso mesmo com um motor quebrado ao final das contas.

Apesar de citar felicidade em pilotar em Interlagos por diversas vezes durante a entrevista coletiva após os treinos livres, Gasly não deixava claro por que curtia tanto a oportunidade. Até que o GRANDE PRÊMIO resolveu tirar essa dúvida. E o francês detalhou tudo que gosta de ver quando o circuito paulistano está molhado.

"Eu acho que há várias curvas combinadas com pouca aderência, a curva 3 é bem longa, a 4 e 5 são bem fáceis de se pilotar derrapando, e no molhado é muito mais difícil", começou.

"Estar no limite da aderência, os carros aquaplanam… Você sente um desafio maior na pilotagem, com mais impacto na pilotagem do que no seco."

"É um desafio muito grande, especialmente com esses carros e a velocidade que eles alcançam. Dá muita adrenalina. Então é disso que eu gosto", concluiu Gasly, sem esconder a animação em falar da pista.

Neste sábado, ele volta a competir, no seco ou no molhado, a partir de 12h, no terceiro treino livre. A classificação para Gasly e para a Toro Rosso ocorre às 15h.

O GRANDE PRÊMIO cobre in loco o GP do Brasil com os jornalistas Evelyn Guimarães, Felipe Noronha, Fernando Silva, Flavio Gomes, Gabriel Carvalho, Gabriel Curty e Pedro Henrique Marum, e o fotógrafo Rodrigo Berton. Acompanhe todo o noticiário aqui e tudo dos bastidores e das atividades em pista AO VIVO e em TEMPO REAL.