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Sven Thomas, advogado de Bernie Ecclestone, afirmou em entrevista ao jornalista Christian Sylt que julgamento do caso de suborno na venda das ações da F1 terminou em acordo pelo bem do Mundial. O dirigente máximo do certame pagou US$ 100 milhões (cerca de R$ 225 milhões) para se livrar do processo.
O britânico de 83 anos começou a ser julgado em abril desde ano, acusado de pagamento de propina ao ex-banqueiro Gerhard Gribkowsky, para que este facilitasse a venda das ações da F1 ao grupo CVC, há oito anos.
Bernie Ecclestone fez acordo para se livrar de acusação de suborno (Foto: Getty Images)
Se fosse considerado culpado, Ecclestone teria de enfrentar uma pena de dez anos de prisão, o que o afastaria completamente do comando da principal categoria do automobilismo mundial.
Gribkowsky, por sua vez, foi julgado em 2012 e condenado a oito anos e meio de prisão por corrupção, evasão fiscal e abuso de confiança.
Ecclestone sempre se declarou inocente, afirmando que o pagamento feito foi para comprar o silêncio do ex-banqueiro, que ameaçava denunciar Bernie às autoridades fiscais britânicas.
“Temos que manter em mente que a F1 tem que continuar e se esse julgamento fosse adiante pelos próximos cinco meses, então significaria que poderiam surgir problemas na F1”, disse Thomas. “Então Bernie disse: ‘Ok, não pretendo seguir adiante com isso. Se eu conseguir um acordo sem condenação e a presunção de inocência ainda for válida’”, contou.
“O resto, claro, foi só uma questão de dinheiro e era isso que Bernie tinha que decidir. Acho que realmente decidiu isso, porque queria continuar com a F1”, completou.