Ainda frustrado com decisão, Vergne afirma que perda da vaga na Red Bull o tornou um piloto melhor

O francês disse que ficar longe da principal categoria o fez pensar nos erros que estava cometendo e perceber que a ansiedade para conquistar bons resultados o estava prejudicando

Jean-Éric Vergne afirmou que a decisão da Red Bull de promover Daniel Ricciardo à vaga de Mark Webber em 2014 o tornou um piloto melhor. O francês admitiu ter ficado chateado com a perda do posto, mas disse que teve a oportunidade de repensar o que estava fazendo da carreira e se recolocar na briga por bons resultados.

“Foi frustrante, claro, não ter ido para a Red Bull”, disse à emissora inglesa ‘Sky Sports’. “Como piloto, você sempre quer vencer corridas e ser campeão do mundo, e para isso é preciso do melhor carro – e a Red Bull é o melhor carro. Então para mim foi um grande frustração. Mas eu olhei no espelho e disse ‘por que a Red Bull não me escolheu?` e acho que isso me ajudou a tentar ser melhor”, declarou.

Jean-Éric Vergne disse que a ansiedade o estava atrapalhando (Foto: Getty Images)

Vergne disse, ainda, que, mesmo tendo perdido a vaga de titular, a passagem pelo programa de pilotos da Red Bull não acabou.

“Não há outro time com o qual eu gostaria de estar. Em primeiro lugar, eu continuo na família Red Bull e acredito na equipe. Nós temos bons planos para o ano que vem e para o próximo. Eu amo esse esporte. Obviamente, eu adoraria ainda mais se estivesse brigando na frente, mas algumas vezes é preciso ser paciente. É isso o que estou tentando fazer”, disse o piloto.

A ansiedade por bons resultados, aliás, foi um problema para o piloto na F1. Campeão da F3 Inglesa e vice da World Series, JEV afirmou que chegou ao campeonato pensando em manter o histórico vitorioso, mas viu que a realidade da Toro Rosso era bastante diferente, o que o deixava frustrado e o fazia cometer diversos erros.

“Provavelmente, meu maior problema quando cheguei à F1 foi ser muito impaciente. Quando está acostumado a vencer tudo desde o kart, você fica de mau humor quando termina em segundo ou terceiro. Eu costumava ser esse tipo de pessoa. Sempre estava chateado quando não vencia uma corrida”, avaliou.

“Quando você chega à F1 e está lutando pelo décimo lugar, isso torna as coisas ainda mais difíceis e, para mim, levou muito, muito tempo para tentar entender que terminar em décimo ou oitavo era um bom resultado”, encerrou o francês, explicando a necessidade de ser regular em uma equipe mediana para poder subir na carreira.

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