Albon reitera “crença em processo” com Williams: “Dá para começar 2026 bem”
Alexander Albon ainda afirmou que aceita “dor a curto prazo” para a Williams priorizar o desenvolvimento do carro de 2026
A Williams segue em uma fase complicada na temporada de 2024 da Fórmula 1, tendo somado somente quatro pontos até o momento. Alexander Albon, no entanto, se mantém confiante no processo da equipe e otimista com o projeto para 2026, quando o novo regulamento da categoria entra em vigor.
O tailandês é o único piloto a ter pontuado no ano até o momento pela equipe britânica, que figura na nona posição do Mundial de Construtores. Em 2023, a Williams terminou o campeonato em sétimo e à frente de AlphaTauri, Alfa Romeo e Haas, que deixaram a escuderia inglesa para trás em 2024.
Porém, para 2025, a Williams vem diferente, já que Logan Sargeant não estará mais na equipe e Carlos Sainz chegará para fazer dupla com Albon. No entanto, o piloto tailandês não espera uma mudança repentina na temporada que vem e está focado na chegada do novo regulamento.
“É possível começar 2026 em um bom lugar, mas se não tiver as bases certas, nunca construirá a partir delas. Já vimos isso com outras equipes, que acabam cumprindo o regulamento em uma posição decente e depois recuam ao longo do ano. Acredito no processo que estamos fazendo. Sei que isso pode significar um pouco de dor a curto prazo, mas estou bem com isso”, comentou.
Albon também relatou que sente mais dificuldades para entrar no top-10 neste momento em comparação com o início do ano e cita a evolução das demais equipes como uma das justificativas.
“Está mais difícil pontuar agora e podemos ver como outras equipes estão se atualizando. RB e Haas, por exemplo. Mas ainda estou feliz com o que estamos fazendo, no que estamos focando”, afirmou.
“Realisticamente, se olhar para as equipes de ponta, há uma base muito forte e sólida. O que significa que todos os anos, mesmo que entrem fracos, sempre saem fortes. Eles têm o poder e as pessoas nos lugares certos para superar os momentos ruins”, justificou.
Além disso, Albon destacou que enxerga que muitas limitações do monoposto do ano passado seguem no FW46, mesmo que em menor intensidade. Por outro lado, o carro está melhor em outros aspectos, como em curvas de baixa velocidade, como destaca o piloto do #23.
“Ainda há algumas semelhanças entre o carro do ano passado e o deste ano. Os extremos são muito menores, mas ainda há essa sensação. Olhamos os comentários do ano anterior e podemos ver alguma sinergia entre o que dissemos no ano passado e neste ano. Mas, como disse, menos extremo”, analisou.
“E acho que está muito melhor agora, especialmente nas curvas de baixa velocidade, que foram uma dificuldade no ano passado. Dependendo da curva, estamos muito bem. Mônaco foi um bom exemplo disso, mas mesmo assim, são apenas algumas pistas. Ainda temos duas ou três curvas em um circuito que nos fazem perder muito tempo de volta”, concluiu.
Depois das férias de verão, a Fórmula 1 voltará às pistas entre os dias 23 e 25 de agosto para o GP dos Países Baixos, em Zandvoort.
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