Albon fala em melhorar “áreas específicas” do carro para Williams “pontuar regularmente”

Alexander Albon avaliou o desempenho da Williams em 2022 e acredita que o time sabe o que precisa ser melhorado — como equilíbrio e downforce — para não depender tanto das características da pista em busca de pontos

Alexander Albon fez um balanço da Williams na temporada 2022 da Fórmula 1. Na visão do anglo-tailandês, o desempenho visto no último ano não difere do que o time apresentou quando George Russell era o principal nome e mostra que o time de Grove precisa melhorar em áreas específicas para ser mais consistente aos finais de semana de corrida.

A Williams amargou mais uma vez a lanterna da competição com oito pontos depois de ser a oitava colocada em 2021, com 23 no total. Albon explicou que o FW44 demonstrou algumas peculiaridades, e a principal — e mais sentida — foi o fato de se adequar apenas a determinadas características da pista.

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Alexander Albon foi o que mais pontuou na Williams em 2022, mas não ajudou a livrar o time da lanterna (Foto: Williams)

“Ao que parece, tivemos um ano muito semelhante ao que George fazia anteriormente”, disse o piloto. “Não fui rápido em todos os circuitos. Nosso carro é peculiar, parece se adequar a determinada característica da pista. Quando isso acontecia, conseguíamos aproveitar [o desempenho do carro] ao máximo”, acrescentou.

“Acho que também fomos muito bem aos sábados, o que criou oportunidades que, de outra maneira, não teríamos chegado nem perto. É claro que, de certa forma, também foi decepcionante, em termos de desempenho. Queremos brigar com mais regularidade”, completou Albon.

Albon conseguiu pontuar em três ocasiões: na Austrália, graças a uma estratégia ousada, parando para trocar pneus a uma volta do fim, Miami e Bélgica. Os ingleses também terminaram entre os dez primeiros na Itália, com Nyck de Vries, e Japão, com Nicholas Latifi. O máximo que conseguiu, porém, foi a nona colocação na pista.

“O que desejamos é que, quando estivermos bem, estejamos marcando muitos pontos, e quando não estivermos, mesmo assim, ainda estejamos brigando pela zona de pontuação. Esse não é o caso, no momento”, admitiu Alex.

“A questão é que você não pode deixar pedra sobre pedra. As limitações do carro são bastante claras, em termos de feedback do piloto, onde estamos perdendo em certas curvas. As áreas que precisamos trabalhar são óbvias. Alcançar isso, no entanto, é outra história. O carro tem sido assim, então é questão de tirar isso de onde está guardado para usar”, continuou o piloto.

Ainda em sua análise, Albon acredita que o principal que precisa ser alcançado é o equilíbrio, além de downforce. Isso faria com que os pilotos alcançassem tempo de volta nas classificações. “É aí que vemos, como disse antes, esse lado característico do nosso carro.”

“Somos muito bons em alguns circuitos e não tão bons em outros. Se pudermos achar essas características e colocar as certas no carro, que sabemos quais são, seremos capazes de brigar com mais consistência”, finalizou.

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