Chefe da Alfa Romeo projeta decisão sobre dupla de pilotos de 2021 ainda para outubro

Ainda em Nürburgring, Frédéric Vasseur prometeu que uma decisão definitiva sobre a dupla da Alfa Romeo para a próxima temporada deve ser tomada nos próximos dias. E disse que vai ser difícil ter Mick Schumacher na programação de outro TL1 em 2020

Nas últimas semanas, a definição sobre a dupla de pilotos da Alfa Romeo para a temporada 2021 do Mundial de Fórmula 1 ganhou o noticiário em razão da escalação de Mick Schumacher para o primeiro treino livre do GP de Eifel, em Nürburgring. Em razão sobretudo da neblina, que não permitiu ao helicóptero médico teto para decolar caso fosse necessário, o líder da Fórmula 2 não foi à pista, mas seu futuro se desenha cada vez mais no caminho da equipe ítalo-suíça. Frédéric Vasseur, chefe do time sediado em Hinwil, avisou que a decisão sobre os pilotos para 2021 não deve demorar muito mais.

“Creio que foi na última sexta-feira [em Nürburgring] que disse a você que isso seria nas próximas semanas. Acho que, ao longo de outubro, vamos ter a decisão para ficarmos tranquilos para as últimas quatro etapas”, afirmou o dirigente francês em entrevista veiculada pela revista britânica Autosport.

Chuva tirou chance de Mick Schumacher guiar em Nürburgring (Foto: Ina Fassbender/AFP)

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Questionado se Mick Schumacher vai ter outra oportunidade em um novo TL1 na sequência da temporada, Vasseur ressaltou que as próximas etapas do calendário vão ser em circuitos onde a Fórmula 1 dispõe de pouquíssimas informações, de modo que todo o tempo de pista vai ser destinado para que os pilotos possam aprender ao máximo a pista, casos do palco do GP de Portugal, neste fim de semana, de Ímola, casa do GP da Emília-Romanha, no fim de semana seguinte, ou do regresso do Mundial à Turquia depois de nove anos.

Só depois, no fim do mês de novembro, é que a Fórmula 1 vai correr num circuito conhecido nos últimos anos, Sakhir, no Bahrein, mas lá Schumacher vai voltar ao cockpit do carro da Prema na Fórmula 2 para buscar o título da categoria de acesso.

“Não é tão fácil porque em Portimão todo mundo vai ter de aprender a pista, então não é o melhor lugar para dar um primeiro treino, e então, Ímola, sem treino livre 1. Depois, temos de ir para Istambul. Temos de sentar e conversar com Antonio, mas não é tão fácil agora, eu acho. E ele tem duas etapas no Bahrein com a Fórmula 2”, explicou.

No fim das contas, Vasseur salientou que o objetivo ao escalar um jovem piloto para guiar num treino livre não está em avaliar os tempos de volta obtidos, mas sim o comportamento global do piloto dentro e fora do carro.

“Quando um piloto cede seu lugar no treino livre 1 para outro, a primeira abordagem é sobre evitar acidentes e danos para o segundo treino. Então, pedimos para que eles [os pilotos] fiquem tranquilos. Portanto, você não pode julgá-los pelo tempo de volta, isso seria injusto”, disse.

“A abordagem é muito mais na forma como eles aumentam o ritmo durante o treino e no feedback que eles conseguem fornecer para a equipe. Porque, se você está falando sobre ritmo, você tem no que confiar no que ele está fazendo na Fórmula 2 do que em 10 voltas que ele vier a fazer no TL1. Como equipe, é a única forma que nós podemos ter para avaliar a atitude, o relacionamento que ele foi capaz de construir com a equipe e o feedback técnico”, concluiu.

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