Alonso elogia “busca pela perfeição” da F1 e mantém porta aberta para retorno: “Posso ficar desesperado”

Fernando Alonso está de partida e agora é hora de lembrar algumas das coisas mais doces das quais vai se lembrar no futuro. O bicampeão mundial destacou a ligação com profissionais de bastidores das equipes por onde passou e a incessante busca pela perfeição em que a F1 está um passo acima de outras categorias que já conhece. Voltar? Ele ainda não sabe, mas quer insiste em deixar tudo na mesa

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Chegou o dia da última entrevista coletiva de Fernando Alonso como piloto da F1. Nesta quinta-feira (22), o bicampeão mundial foi naturalmente o grande personagem da entrevista organizada pela FIA em Abu Dhabi. Questionado sobre as grandes memórias com que deixa a F1, deixou de lado as conquistas pessoais e trato de outro aspecto do campeonato.

 
Alonso abordou a busca pela perfeição com que lidou na F1 durante, como ele destaca, quase metade da sua vida. O piloto foi perguntado sobre qual a melhor experiência que viveu na F1. "A temporada com Lewis foi a melhor", respondeu o espanhol, obviamente brincando sobre a caótica temporada 2007.
 
Depois, mais sério, saiu um pouco das pistas e destacou o talento de certa forma oculto com que lidou.
 
"Acredito que mais do que corridas ou memórias, o melhor que levo da F1 é o pessoal com quem trabalhei e compartilhei metade da minha vida – tenho 37 anos e estou aqui há 18, é meia vida. Trabalhei com muitos engenheiros talentosos, projetistas, mecânicos… Compartilhamos muitas coisas ao longo dos dias e temporadas", apontou.
Fernando Alonso (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

"A forma de abordar as corridas, a preparações prévias em cada área da equipe. São coisas das quais sempre lembrarei da F1. Isso é o melhor", seguiu.

 
Na avaliação do campeão mundial de 2005 e 2006, o giro pelo mundo do esporte a motor mostrou que a F1 ainda tem vantagem sobre outros campeonatos.
 
"Andar em outras categoria me faz perceber que a F1 está mesmo um passo acima no sentido de buscar a perfeição a cada corrida e ao longo do ano. É uma das melhores experiências", afirmou. 
 
E no futuro? A McLaren admitiu, segundo o diretor-executivo Zak Brown, que vai manter Alonso como primeiro nome na ligação direta do telefone da equipe para o caso de precisar de alguma mudança na dupla de pilotos. Alonso adverte que a ideia não é ir para voltar, mas continua deixando a porta aberta.
 
"Hoje é difícil pensar num retorno, mas a porta não está fechada. Faço isso há toda minha vida, então não sei como vou me sentir. Ano que vem pode ser que em abril e maio eu esteja sentado no sofá desesperado e pensando numa maneira de voltar, mas não é essa a ideia inicial. É mais sobre mim mesmo – e se voltar não vai ser por um motivo particular, alguma data em especial. Terei de ver como me sinto na metade do ano que vem", encerrou.
 
A F1 encerra a temporada com o GP de Abu Dhabi, e o GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades AO VIVO e EM TEMPO REAL.

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