Alonso segue Hamilton e afirma que limitação de conversas via rádio na F1 “não faz muito sentido”

Fernando Alonso endossou as críticas proferidas por Lewis Hamilton após o GP da Europa, depois de não conseguir de seu engenheiro informações importantes para resolver um problema de modo do motor durante a corrida em Baku, no último domingo

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A insatisfação de Lewis Hamilton com a ‘mordaça’ imposta pela F1 ao restringir troca de informações entre pilotos e equipes ganhou em Fernando Alonso um aliado. O bicampeão do mundo entende que o regulamento não faz sentido, uma vez que os competidores não têm condições de saber exatamente tudo o que acontece com os carros, que são dotados de enorme tecnologia.
 
Hamilton enfrentou problemas durante o GP da Europa, em Baku, no último domingo (19). Segundo o britânico, uma falha no motor o levou a perder potência no carro. Algo que Lewis não soube o motivo e, por tal razão, acionou seu engenheiro, Pete Bonnington, que disse que não podia oferecer mais informações. 
Fernando Alonso também criticou a 'mordaça' na F1 (Foto: McLaren)
Após a corrida, Hamilton afirmou que viveu momentos de tensão ao tentar encontrar, por conta própria, a solução para resolver o problema no motor.
 
“Perigoso. Estava olhando o painel durante grande parte da volta. Durante toda a reta, estive olhando o painel. Não sabia qual era o problema porque não sabia se tinha feito algo e, por isso, não estava funcionando. Tudo o que podiam me dizer era que havia um erro de modo [do motor]”, disse.
 

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“Fiquei olhando para cada botão e pensando: estou sendo um idiota aqui? Fiz algo errado? E não, fiquei analisando todas essas posições de modo e não havia nada que poderia parecer errado. A proibição do rádio estava focada em proibir ajuda aos pilotos, mas este foi um problema técnico”, comentou o piloto da Mercedes.

 
Alonso endossou o britânico e criticou o regulamento. “Desde o começo, esta regra não faz muito sentido. Nos dão uma nave para pilotar, com a tecnologia que temos, e agora não temos informação à disposição. Às vezes é complicado saber o que está acontecendo com o carro e que solução encontrar. Talvez no futuro possamos falar sobre isso”, bradou.
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