Alpine defende acesso da Netflix a reuniões de chefes na F1: “É melhor para todos”

Otmar Szafnauer, chefe de equipe da Alpine, afirmou ser a favor do acesso do documentário 'Drive to Survive' a encontros da chefia. Foi o que aconteceu no Canadá

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As câmeras da Netflix e sua docusérie ‘Drive to Survive’ deveria entrar em reuniões de chefes de equipe com a alta cúpula da Fórmula 1, como aconteceu no fim de semana do GP do Canadá? O chefe da Alpine, Otmar Szafnauer, defendeu que sim. Szafnauer enxerga como fonte de interesse dos fãs.

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Durante o fim de semana do Canadá, a equipe de produção capturou uma discussão acalorada entre os chefes de Mercedes, Ferrari e Red Bull durante um café da manhã com Stefano Domenicali, CEO da F1. O motivo da discussão foi a diretiva-técnica entregue pela FIA dias antes com relação ao quique dos carros.

De acordo com o chefe da Alpine, é impossível saber com certeza qual o efeito que as câmeras têm nas reuniões, mas, de uma forma ou de outra, os fãs gostam do acesso e acreditam, assim como Christian Horner, que exista, sim, uma diferença.

Szafnauer é chefe da Alpine desde o início do ano (Foto: F1)

“Certamente aumentaram minha reticência a dizer qualquer coisa! Sei lá, a Netflix deveria ou não estar lá? Lembro de assistir ao documentário ‘Senna’ e, tantos anos atrás, eles já tinham câmeras nessas reuniões. É bom para os fãs, ajuda a entender esse tipo de situação? Talvez”, avaliou.

“Cria um drama que, sem isso, não existiria? Não sei. É difícil dizer, porque não é um experimento controlado. Seria preciso ter a mesma reunião sem que eles estivessem lá, então não sei, mas sei que as pessoas vão acreditar que tem influência. Talvez tenha mesmo. Se é bom ou ruim, não sei, mas acho que é o tipo de coisa que os fãs querem ver e entender. Cria atração para nosso esporte. Acho que é bom. Mesmo ver em fevereiro do ano que vem é melhor que não ver nada”, explicou.

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O chefe da Alpine aproveitou para contar ter conhecido, durante o voo de ida para o Canadá, dois fãs que se apaixonaram pela Fórmula 1 por conta da série.

“Conheci um de Chicago e um de Michigan. Os dois disseram para mim que se tornaram fãs durante o Covid. Não entendi bem, mas eles explicaram que, durante o período de isolamento social, só assistiam F1 na TV. Então disseram que passaram a ver todas as corridas e a série da Netflix, então começaram a ter uma compreensão. E foram ao Canadá ver a segunda corrida deles [Miami foi a outra]”, contou.

“Então, se ajuda a atrair pessoas assim, já que temos um excelente esporte… Eram segredos pouco guardados antes. Se pudermos expor a mais gente, será melhor para todos”, finalizou.

A Fórmula 1 volta no próximo fim de semana, entre os dias 1 e 3 de julho, em Silverstone, com o GP da Inglaterra.

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